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Sanepar aumenta em 60% a produção de água em Cianorte e leva esgoto a distritos de Maringá

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A Sanepar investe em grandes obras para que o Paraná mantenha 100% dos moradores das cidades com abastecimento de água em quantidade e qualidade e para garantir saúde também com coleta e tratamento de esgoto. Alguns exemplos são Cianorte, que ganha uma nova unidade de captação de água no Rio Ligeiro, e os distritos de Iguatemi e Floriano, em Maringá, que recebem obras de esgotamento sanitário.

Em Cianorte, a nova captação começa a operar em outubro e fará frente às mudanças climáticas e às ondas de calor que atingem o Noroeste do Estado. Este novo empreendimento vai ampliar a capacidade de produção de água na cidade em quase 60%, garantindo o abastecimento pelos próximos 50 anos.

Com recursos de R$ 39,6 milhões, a nova estrutura beneficiará os mais de 80 mil moradores da cidade e terá a água vinda de duas bacias hidrográficas – a nova captação, localizada no Rio Ligeiro, e a atual, no Rio Bolivar.

“Isto permite mais segurança hídrica em épocas de estiagem ou calor intenso. Ou seja, é a Sanepar investindo para garantir que a população tenha água em quantidade e com qualidade. Mesmo durante o verão ou em épocas de ondas de calor, se um dos mananciais tiver a vazão reduzida, o outro poderá suprir a necessidade de consumo da população”, explica o gerente regional da Sanepar Marcos Moretto.

Atualmente, além da água do Rio Bolivar, o abastecimento de Cianorte é complementado com a operação de 10 poços tubulares profundos.

Além das obras de captação que irão incrementar cerca de 280 litros de água por segundo, estão sendo instalados 18,7 mil metros de adutora de água, que a transportará do Rio Ligeiro até a estação de tratamento. As obras contemplam ainda mais 27,8 mil metros de redes e três estações de bombeamento para melhorar a distribuição para todas as regiões da cidade.

“É um sistema complexo, com uma rede de tubulações e unidades de bombeamento instaladas em pontos estratégicos da cidade, para manter uma distribuição de água estável e uniforme, garantindo o acesso à água tratada para todos os moradores”, complementa Moretto.

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MARINGÁ – Também no Noroeste do Paraná, a rede coletora de esgoto vai mudar a vida dos moradores dos distritos Iguatemi e Floriano, em Maringá. O investimento da Sanepar é de R$ 48 milhões, o que vai possibilitar aos moradores eliminar as fossas sépticas.

As obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário seguem aceleradas e devem ser concluídas ainda em 2024, melhorando as condições de saúde e meio ambiente das localidades.

Daiane de Fatima Henrique, moradora da Rua Otávio Carvalho de Oliveira, em Iguatemi, está muito feliz com o benefício que chega ao distrito. “Faz tempo que estamos esperando. Agora vai melhorar bastante”, afirma. “É bom para as crianças, é bom pra nós”, destaca.

Ela mora com o marido e os quatro filhos: José, de 2 meses, Sebastião Júnior, de 4 anos, Giovana, 10, e Davi Roberto, 12, num imóvel que já não suporta mais fossas.  Daiane conta que está com uma situação provisória na calçada aguardando a liberação da rede coletora de esgoto, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Geni Rossi Sabatine comemora as obras com a vizinha. No quintal da sua casa há bastante espaço para os netos brincarem, mas diz que a existência de fossas representa um risco. “A nossa fossa afundou faz muitos anos. Fizemos outra que teve que esvaziar algumas vezes”, relata. 

OBRAS – No distrito Iguatemi, a Sanepar está implantando de 53,4 km de tubulações para a coleta de esgoto. A obra inclui a construção da Estação Elevatória de Esgoto Chapecó e da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Pitanga. O atendimento com o serviço chegará para 75% da população neste primeiro momento, podendo atingir 90% em breve, uma vez que a ETE foi dimensionada para isto.

Em Floriano, a Sanepar está implantando 10 mil metros de tubulações e uma moderna ETE. Nesta fase, o atendimento com rede coletora no distrito saltará de 24% para 65% da população.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, lembra que os esforços da Companhia estão direcionados para a universalização do saneamento no Paraná e que, onde já se atingiu este patamar, os investimentos seguem para melhorar a qualidade dos serviços prestados.

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“Não paramos de investir porque queremos que o Paraná como um todo tenha a melhor condição de saneamento do Brasil. Em Maringá e Londrina, por exemplo, avançamos agora nos distritos com importantes obras de esgotamento sanitário, mas não deixamos de aprimorar os processos e melhorar a estrutura já existente nas sedes dos municípios”, resume.

MAIS INVESTIMENTOS – Em Maringá a Sanepar está investindo mais de R$ 125 milhões em obras de incremento da produção de água e de melhoria da eficiência operacional das suas estações de tratamento de esgoto. A cidade ocupa a primeira posição do Ranking do Saneamento 2024, publicado pelo Instituto Trata Brasil, com o melhor desempenho do setor entre as 100 maiores cidades do país.

A cidade cresce com uma estrutura de saneamento sustentável. Recursos do banco alemão KfW estão viabilizando o tratamento do lodo e a queima do gás metano para aproveitamento futuro em duas estações de tratamento de esgoto de Maringá.

Uma obra importante será entregue no início de 2025. Trata-se da melhoria da qualidade do efluente da ETE Alvorada. E, em 23 de setembro, será aberta licitação para contratação de obra similar na ETE Mandacaru.

Em Londrina, as obras em andamento somam R$ 256 milhões. Parte destes recursos foram aplicados na modernização de ETEs, porém o maior volume de investimentos é destinado à ampliação da capacidade de reservação e transporte de água. Um exemplo é a obra de implantação de uma nova linha de adutora que vai melhorar a distribuição de água da região Oeste de Londrina e da cidade de Cambé, além de viabilizar a integração do município de Rolândia ao Sistema Tibagi.

Devem começar nos próximos 30 dias as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário em Irerê, distrito de Londrina. A Sanepar vai investir R$ 15 milhões em uma estação de tratamento modular para atingir 65% de cobertura com o serviço.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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