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Evento da Portos do Paraná aborda boas práticas mundiais em tecnologia portuária

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A 5ª Edição do InovaPortos começou nesta terça-feira (27) trazendo pontos de eficiência, modernização e referências em inovação para os portos brasileiros. O evento realizado pela Portos do Paraná acontece no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e é considerado o maior encontro sobre inovação portuária do Brasil.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, abriu o evento que reúne representantes de portos públicos e privados, investidores, empresários interessados em soluções inovadoras, profissionais do cenário de inovação e startups de soluções portuárias.

“A Portos do Paraná é uma das principais lideranças da logística do País devido às suas melhores práticas e hoje pudemos dividir com o público nacional o nosso conhecimento”, enfatizou.

Atualmente a Portos do Paraná é pentacampeã em melhor gestão portuária do Brasil, de acordo com o governo federal, atingindo nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP).

Outro ponto abordado no evento foi a necessidade cada vez maior de ser aplicada a inteligência logística e operacional.

Para o diretor do Departamento de Gestão e Modernização Portuária da Secretaria Nacional de Portos, Fábio Lavor Teixeira, compartilhar o conhecimento de tecnologia avançada no mundo pode beneficiar o setor portuário nacional. “O InovaPortos é um evento em que falamos de modernização, tecnologia, sistemas, inteligência artificial, de ações que podemos trazer ao setor portuário brasileiro. É importante aperfeiçoarmos esses sistemas, trazendo ganho de eficiência e modernização dos processos” explicou.

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“Nós também estamos com palestras junto à Rotterdam, à Valência, e essa interação é benéfica para o Estado e para todo o setor. Nós estamos compartilhando nossas obras, como o Moegão, que é uma solução de logística importante para o setor”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Sandro Alex. O Moegão vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá.

O diplomata do Ministério das Relações Exteriores, Paulo Fernando Pinheiro Machado, afirmou que o evento é importante para que se possa discutir e levantar soluções para o setor. “A curto prazo, podemos reconectar a relação atual entre o maior agronegócio do mundo e os nossos mercados consumidores”, afirmou.

A palestra magna foi da advogada internacionalista Priscila Caneparo, que também atua como delegada da Diplomacia Civil para a Organização Mundial do Comércio.

“Falei sobre os portos da América Latina e o que pode ser melhorado a partir dos sete vetores de inovação portuária, que partilham dessa quinta onda de geração dos portos. Não dá mais para afastar o porto do contexto da sustentabilidade, Big Tech, Big Data e desenvolvimento tecnológico”, disse Priscila.

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A coordenadora do Comitê de Inovação da Portos do Paraná, Bruna Nicolau, organizadora do evento, destacou a relevância do painel apresentado pela advogada. “Foram abordadas as tendências globais, o que outros portos internacionais estão vislumbrando para a inovação e como os portos daqui podem agregar isso” explicou.

PROGRAMAÇÃO – O 5º InovaPortos segue até esta quarta (28) com discussões e breves apresentações das ações inovadoras desenvolvidas por terminais e startups. Os visitantes também poderão registrar a visita em painéis instagramáveis e saber como é feita a atracação de navios em simuladores virtuais disponibilizados no evento.

O diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, Victor Kengo, mediará o painel sobre inteligência artificial e tecnologias como ferramentas para a inovação portuária. “No ramo da engenharia e manutenção isso tem tudo a ver porque sempre temos que olhar os benefícios que a inovação traz para toda a cadeia logística, como economizar e otimizar as atividades em obras”, afirmou.

As vagas presenciais para o evento estão fechadas, mas os interessados podem acompanhar pela internet, fazendo a inscrição AQUI.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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