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Piana recebe cônsul de Luxemburgo e conhece projeto de peça sobre Augusto Stresser

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O vice-governador Darci Piana recebeu nesta terça-feira (27), no Palácio Iguaçu, a cônsul honorária de Luxemburgo no Paraná, Andrea Vianna. Entre os assuntos tratados no encontro estiveram a aproximação entre o Paraná e o país europeu e o projeto cultural em tributo ao compositor paranaense e de origem luxemburguesa Augusto Stresser (1871-1918), que compôs a única ópera genuinamente paranaense.

Piana destacou que Curitiba conta com 48 consulados, sendo cinco oficiais e 43 honorários, como é o caso de Luxemburgo. “São órgãos importantes justamente para o intercâmbio de interesses entre o Paraná e os países, consolidados com a presença física desses consulados no Estado. Isso ajuda não só no turismo, mas também nas áreas comercial, industrial, com os cônsules auxiliando nessa intermediação”, afirmou.

Na conversa com a cônsul honorária, o vice-governador conheceu o projeto que vai homenagear Augusto Stresser e o Paraná, por meio de uma peça de teatro. “Será um tributo a esse grande paranaense, que tanto nos honra, inclusive com rua em Curitiba levando seu nome”, disse Piana. “É uma retrospectiva dessa figura histórica para nós, e isso com certeza vai ajudar tanto a nossa cultura como de Luxemburgo.”

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A cônsul-honorária ressaltou que, mais do que homenagear uma personalidade como Augusto Stresser, a peça falará também da história do Paraná. “A ópera se passa no contexto da Revolução Federalista, envolvendo o Cerco da Lapa. Tem também o lado educacional. Queremos levar ao público um pouco da história do Estado, os feitos do nosso descendente luxemburguês e perpetuar essa história para as futuras gerações”, disse.

A obra já está produzida e aprovada pela Lei de Incentivo à Cultura para captação de recursos. Nomes consagrados do teatro e da dramaturgia, como da atriz Guta Stresser, descendente de Augusto, também devem compor o elenco da peça.

O objetivo, segundo a cônsul, é estrear a obra em 23 de junho de 2025, Dia Nacional de Luxemburgo. Serão dez apresentações gratuitas em Curitiba, sendo seis para o público em geral e quatro para alunos da rede pública, previstas para ocorrer no auditório Guairinha. Outras dez apresentações devem ser realizadas na Lapa, local onde se passa parte da história da ópera.

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HISTÓRIA – Augusto Stresser era o caçula de sete filhos de Theodoro Stresser, nascido em Luxemburgo, e de Izabel Pletz (conhecida como Luiza), brasileira descendente de alemães. Desde pequeno, se dedicou à música, aprendendo flauta, contrabaixo e piano, sendo apaixonado também pela fotografia. Foi jornalista, artista plástico, escritor e funcionário da Delegacia do Tesouro Nacional no Paraná.

Foi na música, porém, que Stresser se destacou. Com o auxílio do primo, Jayme Ballão, trabalhou em uma ópera de dois atos (que depois ganhou um terceiro) no início do século XX, mas surgiu um problema: a falta de pessoal habilitado para orquestração. Apenas em 1911 foi possível, com apoio do maestro Léo Kessler, realizar a orquestração de Sidéria, primeira e única ópera genuinamente paranaense.

A obra foi apresentada pela primeira vez em 1912, no antigo Teatro Guayra, com um elenco formado por artistas curitibanos. A ópera conta a história do casal Sidéria, uma jovem camponesa, e Alceu, militar, e se passa em meio à Revolução Federalista e Cerco da Lapa, em 1986. Trechos da obra devem compor o tributo.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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