19 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Conselho do Paraná Produtivo formaliza proposta para agências regionais

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    O Governo do Estado promoveu, na tarde desta terça-feira (27), a 2.ª reunião semestral do Conselho Gestor Estadual do Programa Paraná Produtivo – Fase II, comandada pelo vice-governador Darci Piana, que ocupa o cargo de presidente do conselho. No encontro, foi deliberada a constituição de agências de desenvolvimento em cada uma das regionais do programa.

    A criação das agências, que serão instituídas como pessoa jurídica, com CNPJ, será seguida à declaração delas como de utilidade pública, para que possam receber recursos do Estado – previstos no valor de R$ 500 mil –  voltados a projetos de desenvolvimento. Das 15 regionais, apenas duas apresentam este mecanismo, a do Oeste e a do Sudoeste.

    Na reunião, que teve a participação dos secretários de Estado do Planejamento, Guto Silva; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o representante do secretário Aldo Bona na pasta, Jamil Abdanur Junior; e da Administração e da Previdência, Claudio Stabile, deliberou-se sobre outras nove ações previstas para o programa até junho de 2026.

    Piana ressaltou que, sem planejamento, não se vai a lugar algum. Por isso, é fundamental saber o que cada região precisa e trabalhar em cima disso. “Dos empresários que vêm conversar comigo para investir no Paraná, 90% deles já sabem onde querem ir; para os outros, tanto faz montar seu negócio no litoral ou onde está a produção da matéria-prima. Então como explicar a esse empresário qual dos municípios de determinada região se enquadram dentro do que ele quer? A gente tem que ter um plano nas mãos e saber tudo o que está acontecendo no Paraná inteiro. E cada um tem que sair com a pasta embaixo do braço, saber ser vendedor da sua região”, enfatizou o vice-governador.  

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    O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, cuja pasta coordena o Paraná Produtivo, explica que nem todos os arranjos são iguais. Há regiões maduras e, outras, com muitas fragilidades. Isso exige, agora, o enraizamento do programa, a participação efetiva da região, além de iniciativas práticas que vão surgir a partir da criação das agências de desenvolvimento de cada região, que também vão seguir modelos que já existem e que vão ser replicados.

    “Também estamos fazendo o planejamento estratégico de cada secretaria de governo e, depois, faremos o masterplan, um planejamento do Estado. O Paraná Produtivo é o olhar regional que, com as agências, fará com que a estratégia regional dialogue com o planejamento do Estado, para que não haja essa distância que a gente ainda vê hoje”, diz ele.

    A reunião contou também com a presença de membros do G7 do Paraná e de todas as 15 governanças do programa, objetivando tanto a prestação de contas quanto expor o que está sendo planejado para os anos seguintes. “Tem muita coisa para acontecer em relação ao programa, incluindo a implantação de uma plataforma de gestão territorial nos 15 conselhos regionais, a capacitação e a elaboração de diagnósticos e planos regionais, além de projetos que serão implementados em cada uma das regiões”, diz o diretor de Projetos da Secretaria de Estado do Planejamento, Marcos Marini,.

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    PARANÁ PRODUTIVO – Além da definição de áreas, obras e setores que devem ser priorizados pelo planejamento estadual, o programa tem como objetivo fornecer informações, metodologias e ferramentas para o desenvolvimento das regiões do Estado, integrando agentes locais, governamentais, privados e políticas públicas estaduais. Na primeira fase do programa, que abrangeu oito regiões com 202 municípios, foram elencadas 750 ações prioritárias, que já guiaram parte do Plano Plurianual (PPA) do Estado.

    PRESENÇAS – Também estiveram presentes no evento o diretor presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o presidente da OCEPAR, Jose Roberto Ricken; o presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone; o vice-presidente da FIEP, Virgilio Moreira Filho; o superintendente do SEBRAE, Vitor Tioqueta; a assessora da FACIAP, Helena Arriola Sperandio; o assessor da FAEP, Bruno Vizioli; o assessor da Fecomércio, Giovanni Bagatini e o assessor da FETRANSPAR, Col. Manoel Jorge Dos Santos Neto.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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    Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

    Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

    “O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

    A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

    Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

    “Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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    MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

    Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

    Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

    ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

    O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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    A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

    DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

    A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

    Fonte: Governo PR

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