15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Soluções sustentáveis no setor portuário são destaque do 31º CooperaPortos

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    A 31ª edição do CooperaPortos teve início nesta quarta-feira (21) no auditório do Palácio Taguaré, em Paranaguá, reunindo importantes atores da gestão portuária nacional. O evento também foi transmitido on-line e contou com a inscrição de 389 pessoas.

    Esta é a terceira vez que a Portos do Paraná recebe o evento, iniciativa da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), com realização em diferentes portos brasileiros. O encontro busca promover o intercâmbio de conhecimentos e discutir soluções para os desafios enfrentados pelo setor portuário no Brasil.

    O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destacou a relevância do evento. “O CooperaPortos reúne a comunidade portuária nacional, com a participação de órgãos federais, estaduais e privados discutindo a agenda de sustentabilidade. É uma oportunidade para mostrar o trabalho que a Portos do Paraná vem desenvolvendo ao longo dos anos”, afirmou.

    “Um problema em comum que o planeta está enfrentando envolve as mudanças climáticas e, por isso, o debate sobre as práticas de ESG, o cuidado com o planeta e a distribuição de excedentes são tão importantes. Essa seria a tríade principal dos princípios éticos da permacultura, que trazemos para as nossas práticas socioambientais e queremos compartilhar com todos os presentes no evento”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.

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    O tema desta edição, “Boas Práticas Socioambientais no Setor Portuário”, foi abordado na abertura pelo diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery. “Estamos aqui para discutir a descarbonização dos portos e compartilhar os resultados do estudo recém-aprovado pela ANTAQ sobre iniciativas sustentáveis,” afirmou.

    O estudo mencionado é o “Diagnóstico de Descarbonização, Infraestrutura e Aplicações do Hidrogênio nos Portos”, realizado em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). A pesquisa avalia como as infraestruturas portuárias brasileiras estão se preparando para receber embarcações movidas a combustíveis verdes e outras alternativas sustentáveis.

    PAINÉIS E DEBATES – Uma das características marcantes desta edição foi a significativa participação feminina na abertura do evento. “A presença de mulheres na mesa de abertura mostra que estamos mudando a realidade do setor portuário, promovendo inclusão, acessibilidade e diversidade, o que impulsiona a inovação”, ressaltou Cristina Castro, superintendente de ESG Inovação da ANTAQ.

    Larissa Amorim, diretora de sustentabilidade do MPor, apresentou as ações do Ministério para a estruturação da Agenda Climática do Setor Portuário. “Apresentamos o Índice de Desempenho Ambiental (IDA), as questões de mudanças climáticas, transição energética e as medidas de mitigação para a emissão de gases de efeito estufa”, afirmou.

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    A coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da Associação de Terminais Portuários Privados, Bárbara Cavalcante Rosa, representou o setor privado. “O papel dos 270 terminais privados do Brasil é fundamental na implementação de boas práticas e na cooperação promovida pelo CooperaPortos”, disse.

    Gilmara Timóteo, diretora-executiva da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), elogiou a iniciativa. “Encontros como este trazem resultados concretos e soluções que aumentam a competitividade e destacam os portos brasileiros no cenário internacional”, afirmou.

    No período da tarde, o público acompanhou os painéis “O Desafio da Certificação do Sistema de Gestão Ambiental e de SST na Área Portuária” e “Boas Práticas de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho nos Portos Paranaenses.” Um dos temas apresentados pela Portos do Paraná foi a conquista da certificação internacional Ecoports, concedida pela Organização de Portos Marítimos Europeus (ESPO), que reconhece o porto paranaense como referência mundial em gestão e boas práticas ambientais. O CooperaPortos continua até sexta-feira (23).

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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