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Música pantaneira: Guairão recebe show de Almir Sater no dia 31 de agosto

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A tradicional apresentação que o músico Almir Sater realiza todos os anos em Curitiba acontece no dia 31 de agosto (sábado) no palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto  (Guairão). O público ainda tem poucos dias para adquirir ingressos a preços promocionais. A apresentação será marcada por clássicos da trajetória do cantor e violeiro, como “Tocando em Frente”, “Chalana,” e “Trem do Pantanal”, além de canções menos conhecidas, como as de seu álbum mais recente, “Do Amanhã Nada Sei”.

Além da música, Sater é um rosto conhecido da televisão, por ter atuado em diversas novelas. Esteve nas duas versões de “Pantanal” (em 1990 e em 2022), “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, “O Rei do Gado” e “Bicho do Mato”. Atualmente, pode ser visto em “Renascer”, em que interpreta o carismático personagem Rachid, um estrangeiro que não cansa de corrigir um erro recorrente dos brasileiros com a frase “Nós não é turco… Nós libanês!”

O estilo musical de Almir Sater incorpora uma ampla gama de influências, originando-se das ricas culturas regionais das fronteiras de seu estado natal, Mato Grosso do Sul. Essa essência cultural pantaneira e sertaneja é enriquecida com elementos da MPB, folk, blues e música instrumental brasileira de raiz, entre outros gêneros, resultando em uma identidade musical distintiva, reconhecível por qualquer apreciador de sua música.

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O músico foi responsável por resgatar a viola de 10 cordas, ou viola caipira, realizando pesquisas de novos ritmos e sons para o instrumento. As composições refletem o popular e o erudito de maneira ímpar na MPB, com letras que tratam do estilo sertanejo pantaneiro, de amor e de reflexões sobre a vida, entre outros temas.

A carreira de Almir Sater foi construída de forma sólida. É um artista muito popular, recordista de público em diversos teatros e festas onde se apresenta, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Lançou pouco mais de uma dezena de álbuns, iniciando sua discografia em 1981. Passou por diversas gravadoras, como Warner Music, Som Livre, Universal, entre outras. Foram dos lançamentos dos anos 80 e 90 que saíram suas músicas mais conhecidas. Um de seus maiores clássicos é “Tocando em Frente”, de 1990, composição realizada em parceria com o também cantor, compositor, violeiro e amigo de longa data Renato Teixeira (ambos gravaram juntos os álbuns “AR” e “AR+” em 2005 e 2008, respectivamente)

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“Do Amanhã Nada Sei” é seu mais recente álbum, sendo o primeiro lançado de forma inteiramente digital. “Eu acho que isso é liberdade para os músicos”, observa Almir Sater. “O computador deu acesso para qualquer pessoa gravar um disco. E o fato de não precisar mais de indústria para ter um produto físico permite lançar sua música para o mundo, acessada de forma virtual, gostei dessa experiência”.

Serviço:

Apresentação: 31 de agosto de 2024, às 21h

Local: auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)

Tempo de duração do espetáculo: aproximadamente 1h30

Classificação: livre

Venda de ingressos: Disk Ingressos

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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