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Paraná teve o 2° maior crescimento de turistas estrangeiros no 1° semestre

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Entre os cinco principais portões de entrada de turistas estrangeiros no País, o Paraná teve a segunda maior variação na chegada destes viajantes no primeiro semestre de 2024. Os dados podem ser consultados no site da Embratur. A variação foi de 25% com a chegada de 507.560 turistas internacionais entre os meses de janeiro e junho de 2024, contra 403.504 no mesmo período do ano passado.

A variação reflete as políticas públicas do Estado em promover ações para destacar o turismo ao público. “Sem a decisão e apoio do governador de entender o turismo como fonte de emprego e renda, não é possível atrair turistas internacionais e o Paraná vem se destacando nesse sentido”, explica o secretário Estadual do Turismo, Márcio Nunes.

Somente Santa Catarina teve variação maior que o Paraná no primeiro semestre deste ano, com crescimento de 53% na recepção de turistas estrangeiros de janeiro a junho de 2024. Apesar da variação maior, o estado vizinho recebeu menos turistas estrangeiros que o Paraná. Foram 315.697 no primeiro semestre desse ano e 205.649 no mesmo período de 2023.

Ainda na lista dos cinco estados que mais tiveram a presença dos turistas estrangeiros, estão o Rio de Janeiro, que teve variação de 24% no primeiro semestre (760.280 em 2024 e 609.023 em 2023); São Paulo, com variação de 9% (1.111.522 em 2024 e 1.052.226 em 2023); e Rio Grande do Sul, que apresentou queda de 18% no período (619.021 em 2024 e 794.997 em 2023).

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CRESCIMENTO – O crescimento na recepção de turistas estrangeiros se deve a diversas frentes de atuação do Governo do Estado, como a abertura do Porto de Paranaguá para recepcionar navios de cruzeiros no Litoral; a abertura de novos voos internacionais nos aeroportos paranaenses; o diálogo com instituições e representantes do Exterior; além de campanhas para promover o turismo paranaense.

Somente no mês de janeiro deste ano, o Paraná recebeu 35,2 mil turistas internacionais a mais do que o mesmo mês de 2023.

Segundo o coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Setu, Lucas Henrique Silvestrin Zani, isso é um reflexo da temporada de navios de cruzeiros no Porto de Paranaguá. “Ao todo, os navios fizeram 16 paradas no Litoral e essa foi a primeira vez que entramos na rota das empresas que atuam nesse ramo. Os navio atracaram no Estado entre os meses de dezembro e março, encerrando a temporada com 13.766 mil turistas estrangeiros chegando ao estado por vias marítimas”, disse.

Outro mês que apontou significativo aumento de turistas estrangeiros no Paraná foi junho, com 11,2 mil turistas a mais do que junho de 2023. Este é o mês que inicia a época mais fria do ano e em que o Governo do Estado lançou uma campanha para apresentar os atrativos e produtos típicos do inverno.

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Outras políticas públicas que contribuem para a atração de turistas internacionais é a melhoria da conexão aérea. Neste ano, o Paraná conquistou quatro novas rotas diretas. O Aeroporto Internacional Afonso Pena passou a receber voos sem conexão de Santiago (Chile) pela JetSmart (um voo sazonal que vai até o mês que vem); e da Argentina (Buenos Aires), também pela JetSmart. Com isso, o principal aeroporto do Estado dobrou o número de voos internacionais em 2024.

Em outubro começam a operar, ainda, os voos diretos entre o Paraná e Lima (Peru), pela Latam; e em dezembro para Assunção (Paraguai), pela Companhia Aérea Azul. O Estado também tem voos diretos para Montevidéu (Uruguai) pela Azul; Buenos Aires (Argentina) pela Aerolineas Argentinas e pela Gol; Santiago (Chile) pela Latam; todos pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena. Pelo Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu é possível se conectar sem escalas com Santiago (Chile) pela Companhia JetSmart.

APROXIMAÇÃO – A presença do Estado em feiras e eventos de outros países também reforçou o Paraná como destino turístico. No primeiro semestre deste ano, representantes da Secretaria do Turismo e do Viaje Paraná participaram de nove eventos no exterior. As agendas foram realizadas em Orlando e Miami (nos Estados Unidos); Berlim (Alemanha); Madri (Espanha); e em cinco países da América do Sul (Argentina, Paraguai, Peru, Chile e Colômbia).

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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