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MUPA celebra cultura ballroom com exibição de filme, mesa de conversa e performance

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O Museu Paranaense recebe neste sábado (10), a partir das 16h exibição de filme, mesa de conversa e performance para refletir e celebrar a cultura ballroom em Curitiba. A agenda é gratuita e integra o II Programa Público do MUPA, que investiga as linguagens transversais do corpo a partir da temática “Corpos, Indícios – Matrizes, Espécies”.

A cultura ballroom é um movimento cultural e social que surgiu nas comunidades LGBTQIA+ negras e latinas de Nova York, nos Estados Unidos, na década de 1980. Com raízes na resistência e na celebração das identidades marginalizadas, o ballroom é conhecido por seus “balls” ou bailes, no qual participantes competem em categorias que vão desde desfiles de moda a performances de dança, especialmente o voguing.

Mais do que uma forma de entretenimento, a cultura ballroom é um espaço de pertencimento, apoio comunitário e expressão política, especialmente para aqueles que enfrentam a exclusão social.

Confira a agenda completa do Museu Paranaense:

16h – Exibição do filme “Trava na pose: todos os corpos em cena” (2022) – o curta documental dirigido por Mônica Ferreira pretende mostrar o cenário ballroom na cidade de Curitiba. O documentário possibilita uma imersão no universo dos balls (bailes), com enfoque em questões de raça e gênero. Assim, reflete sobre como diferentes corpos buscam seus lugares de direito por meio dessa cultura. Duração: 24 minutos.

16h30 – Mesa de conversa “Cultura ballroom: não é só sobre a dança” – Após a exibição do documentário, haverá uma conversa sobre a dimensão política e artística desse movimento. Serão abordados temas como a história da cultura ballroom; a importância das houses (espaços familiares que fazem parte dessa cultura, atuando também como locais de acolhimento para pessoas expulsas dos seus lares biológicos e marginalizadas pela sociedade); e o voguing, uma dança com diversas histórias, mas que traz em seu ritmo a resistência e o sentimento de pertencimento.

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Participam Mônica Ferreira, diretora do filme; Luísa Mainardes, fotógrafa do documentário; Kisha, uma das personagens; Majo Farias, artista do corpo e referência sobre a cena ballroom; e Jaimer Boy Feline, da House of Felines.

18h30 – Performance Baile de Malícia – Para fechar esse encontro, a House of Felines, primeira Kiki House Ballroom fundada em Curitiba, vai promover o seu Baile de Malícia, com alguns convidados. Nesse ballroom, o público geral será convidado a caminhar em cinco categorias: “Vogue Funk”, “Melhor Traje”, “Rostinho de Milhões”, “Brazilian Runway” e “Samba no Pé”. No baile, os dramas pulsantes da boemia brasileira se entrelaçam ao modo “gambiarra chic” de acontecer nos mistérios da noite curitibana. Júri: Olívia 007, Father Izhy Feiticeiras, Pãe BabaObá de Audácia. DJ: Maritza 007. CHANTER: Founder Mother Korpa Feline.

Participantes da mesa de conversa:

House of Felines – Kiki House Ballroom, primeira casa fundada na cidade de Curitiba, disseminando a comunidade Ballroom Paraná como referência local, inspirando artistas e produtores. O nome “House of Felines” reflete a força e elegância dos felinos, em homenagem ao espírito ousado na conquista por espaços no cenário curitibano.

Luísa Mainardes – Natural de Joinville (SC), é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Apaixonada pelo audiovisual, atualmente trabalha como repórter multimídia no Bem Paraná, tendo atuado também, como estagiária, no Ministério Público do Paraná (MPPR). Nas horas vagas, adora estar em contato com a natureza ou ler um bom livro, além de ser voluntária no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Paraná (MST-PR), no Coletivo Marmitas da Terra.

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Kisha – Nascido em Curitiba e criado em Fazenda Rio Grande (RMC), Kisha percorre e fomenta o cenário artístico underground há 10 anos, sendo uma das figuras pioneiras da Cultura Ballroom no sul do Brasil. Uma das figuras de alta relevância pro fomento e desenvolvimento da Cultura Ballroom dentro do Paraná e de Curitiba, pai da 1ª House Ballroom estabelecida no Estado, idealizador parceiro de todas as primeiras movimentações e ações em nome e ressalvo da Cultura Ballroom; Artista preto, marginal, lgbtqiap+ e ativista das causas, recorrente em grandes eventos e espaços pelo Brasil.

Majo Farias – Artista do corpo, do teatro e da performance, produtora cultural, pesquisadora. Fomenta a Cultura Ballroom desde 2019, atravessada por diferentes estilos e culturas, pelas danças negras afrodiaspóricas, brasileiras e algumas linguagens do hip-hop. Em 2022 passa a compor a International Royal House Nina Oricci (NY), cena Brasil. Integrou o elenco da Companhia de teatro da UFPR no ano de 2021 e 2023, estrelando o espetáculo Asa serpente, com circulação durante o Festival de Curitiba em 2024. Em residência no projeto Cidade Cabaré com Selvática ações artísticas.

Mônica Ferreira – É de Paranaguá, no Litoral do Paraná. Ela se entende como “parnanguara ou ‘bagrinha’, como costumam chamar”. Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, viu na profissão a paixão por contar histórias. Mônica gosta de definir-se como uma comunicadora em constante construção.

Serviço:

Cultura Ballroom no Programa Público do MUPA

Programação gratuita

Data: sábado (10/08), a partir das 16h

Local: Museu Paranaense

Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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