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Teatro José Maria Santos recebe novo espetáculo de humor do Antropofocus

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O grupo paranaense de teatro Antropofocus, que há 23 anos explora variadas vertentes do humor, estreia nesta quinta-feira (1º) seu novo espetáculo “Bom dia, grupo!” no Teatro José Maria Santos. A sátira aborda a maneira como utilizamos a tecnologia dos celulares em nosso dia a dia, destacando temas como o excesso de tempo olhando para a tela, a falta de comunicação interpessoal, os cancelamentos virtuais e os golpes digitais.

A peça, que fica em cartaz até 11 de agosto, partiu da ideia original da integrante Anne Celli: o que aconteceria se uma pessoa, ao levar um golpe de celular, não conseguisse mais acreditar na realidade? O texto foi escrito pelo fundador do grupo, Andrei Moscheto, com co-autoriade Anne Cellie a assistência dramatúrgica de Vítor Berti.

“Bom dia, grupo!” conta a história de Karen, uma mãe que acolhe o filho recém-divorciado e que, em uma de suas muitas conversas matinais pelo WhatsApp, cai em um golpe de sequestro. Mesmo com o filho ao seu lado, ela não consegue distinguir o que é real e o que é fake news.

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Andrei Moscheto, que também dirige o espetáculo, diz que o enredo é todo inspirado em fatos verídicos. “Sim, é baseado em pessoas reais, como eu e você. Nossa ideia, desde o início, era buscar uma forma de mesclar a comunicação teatral com o uso de projeção de vídeos ao longo da apresentação, falar sobre o uso excessivo do celular e suas outras disparidades”, explica.

Moscheto conta ainda que, a cada novo projeto, o Antropofocus, que também tem em sua formação Edran Mariano e Marcelo Rodrigues, busca dar enfoque em algum hábito corriqueiro. “O nome do grupo pode ser traduzido por “foco no ser humano”, onde nos propomos sempre falar sobre o progresso da comunicação através dos tempos”, diz o diretor.

ANTROPOFOCUS – Fundado por atores formados na Faculdade de Artes do Paraná (FAP/Unespar), o Antropofocus dedica-se a explorar diferentes formas de comicidade. Inspirados por grupos como Monty Python (Inglaterra), Les Luthiers (Argentina), Asdrúbal Trouxe o Trombone (Brasil) e Parlapatões (Brasil), busca constantemente novos desafios técnicos e artísticos. Utilizando a improvisação teatral como ferramenta de criação democrática, o Antropofocus já produziu 15 peças de teatro, programas de rádio e diversas cenas curtas, participando de festivais dentro e fora do Brasil, tornando-se uma referência da comédia curitibana.

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Serviço:

Espetáculo: Bom Dia, Grupo!

Datas: 1º a 11 de agosto

Horários: Quinta e sexta às 20h; sábado às 18h e 20h; domingo às 19h

Local: Teatro José Maria Santos – Rua Treze de Maio, 655 – Curitiba

Ingressos: www.diskingressos.com.br

Valores: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia – ClubDisk e descontos de lei)

Os ingressos também estarão disponíveis na bilheteria do teatro uma hora antes do início do espetáculo.

Duração: 01 hora

Classificação Indicativa: a partir de 14 anos

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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