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Fundação Araucária e Renault vão investir R$ 1,4 milhão em 114 bolsas de pesquisa

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A Fundação Araucária e a montadora Renault do Brasil vão investir R$ 1.479.600,00 em 114 bolsas de pesquisas para estudantes de graduação, mestrado e doutorado. O objetivo do programa é incentivar a articulação entre instituições científicas, tecnológicas e de inovação e a montadora Renault do Brasil, além de contribuir para a formação de futuros profissionais para a atuarem no setor automotivo.

Desse investimento, R$ 932.148,00 são da Renault do Brasil e R$ 547.452,00 da Fundação Araucária. O prazo para submissão dos projetos é até 31 de julho e o resultado final deve ser divulgado a partir do dia 23 de setembro. Confira AQUI a Chamada Pública completa.

Serão ofertadas até 72 bolsas-empresa para estudantes de graduação no valor mensal de R$ 1.700,00; até 36 bolsas-empresa para estudantes de mestrado no valor mensal de R$ 3 mil e até seis bolsas-empresa no valor mensal de R$ 4 mil, para estudantes de doutorado. Para os estudantes de graduação e mestrado as bolsas têm duração de até 12 meses e para doutorado de até 24 meses.

“Já estamos na oitava edição do programa de bolsas em parceria com a Renault e que vem se fortalecendo ao longo dos anos. Desta forma promovemos juntos a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação da academia e da indústria no setor automotivo”, disse o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

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Ao todo são 35 temas de interesse dos gestores da Renault que vão desde o Desenvolvimento de Sistema de Gestão da Produção de Protótipos, Automatização de Reportings e Análises, Tecnologia da Informação, Simulação de Evaporação de Peças e Componentes Veiculares, Melhoria de Processos Através de Inteligência Artificial até Serviços para Carros Conectados.

A coordenadora de Projetos de Inovação da Renault, Elizangela Gomes Camargo, ressalta que a parceria com a Fundação Araucária está completando dez anos com muitos resultados alcançados. “Muitos são frutos colhidos nestes dez anos de trabalho juntos. Ao longo desses anos, tivemos a satisfação de desenvolver patentes em conjunto com excelentes pesquisadores. Contratamos talentos e fomentamos a progressão de mestres e doutores com bolsas e temas práticos de pesquisa. Essa jornada nos permitiu muita aproximação com o meio acadêmico e um fomento enorme à pesquisa científica no Paraná”, afirma Elizangela.

Atuar em uma indústria como bolsista pode ser uma importante oportunidade de efetivação. Foi o que aconteceu com Janaine Rodrigues, ex-bolsista da Fundação Araucária, agora analista de engenharia para desenvolvimento de produto. Ela contribuiu para um projeto de Benchmarking de Displays, Conectividade, Multimídia e ADAS, integrando a equipe de veículos conectados.

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“Essa experiência não apenas aprofundou meu conhecimento nessas áreas, mas também me deu oportunidades e despertou meu interesse pela indústria automotiva. Hoje, minha carreira dentro da Renault é diretamente influenciada pelo aprendizado que tive durante meu período como bolsista”, diz Janaine.

Gabriel Cordeiro entrou na Renault em 2015, no primeiro edital da parceria com a Fundação Araucária, e atualmente ocupa a vaga de líder em Tecnologia da Informação na sede da montadora no México. “Trabalhei em iniciativas na fábrica e passei para área de tecnologia, sempre tendo a oportunidade de trabalhar com projetos de inovação e transformação”, disse ele.

“Nove anos depois, e após ter passado por várias áreas na equipe de TI Latam, tenho orgulho de liderar o time de Tecnologia na Renault México. A parceria da Renault com a Fundação Araucária foi fundamental no desenvolvimento da minha carreira, me abriu muitas portas e sou grato por toda a gestão do RTA e de meus companheiros da TI por terem me acompanhado em meu processo”, conta Gabriel.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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