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Acervo do Arquivo Público do Paraná ajuda cidadãos em processo de dupla cidadania

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Entre os atendimentos mensais prestados pelo Arquivo Público do Paraná, órgão ligado à secretaria estadual da Administração e da Previdência, cerca de 90% das solicitações dizem respeito aos Registros de Imigrantes. Com aproximadamente 100 mil documentos sobre imigração, a maioria já digitalizada, o acervo possui registros dos desembarques de imigrantes no Porto de Paranaguá, no Litoral, desde a segunda metade do século 19, entradas em hospedarias e colônias paranaenses, além de processos de naturalização do século 20. Os registros servem como documentos comprobatórios para famílias que estão em processo de obtenção de dupla cidadania com os países de origem dos imigrantes.

De acordo com a chefe do Departamento de Arquivo Público, Kassia Cavalari Basso, grande parte dos pedidos de acesso ao acervo vem de famílias e indivíduos que necessitam comprovar parentesco com cidadãos de seus países de origem. “O Arquivo Público é, muitas vezes, o ponto de partida para esses processos. Caso o solicitante encontre a documentação que comprova a ligação com alguém que tenha imigrado no Paraná, emitimos uma certidão com a transcrição literal do registro, atestada pela nossa Seção de Documentação Permanente”.

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O Arquivo Público do Paraná é um dos únicos do país que faz a emissão de certidões de maneira gratuita.

COMO SOLICITAR – O primeiro passo para solicitar algum registro de imigrantes é acessar o site do Arquivo Público e os Registros de Imigrantes já digitalizados. A procura deve ser feita pelo sobrenome desejado, considerando a possibilidade de diferentes grafias ao longo dos anos. Ao localizar o registro necessário, o interessado deve enviar um e-mail para consultasai@seap.pr.gov.br solicitando a certidão correspondente. Se a busca inicial não retornar resultados, mas o solicitante tiver certeza da imigração de seus familiares para o Paraná, é possível solicitar uma pesquisa adicional em outros fundos documentais do Arquivo.

O ARQUIVO – Com 169 anos de história, o Arquivo Público do Paraná é o segundo maior do país, e junto com o Arquivo Nacional emite certidões de registro de imigrantes sem custo. Além de preservar a memória do poder público do Paraná, o órgão é responsável pela administração da política de patrimônio documental do Estado. O acesso aos acervos é público e pode ser agendado pelo telefone (41) 3521-9100.

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EXPOSIÇÃO – Com o intuito de contar a trajetória dos imigrantes no Estado, o Arquivo Público prepara a exposição “Raízes Paranaenses: A Jornada dos Imigrantes no Paraná – o papel do Arquivo Público na Preservação da Diversidade Paranaense”, que será lançada em 14 de agosto. A entrada é gratuita e a visitação acontecerá de segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 13h às 17h. O Arquivo fica na Rua dos Funcionários, 1796 – Cabral – Curitiba – PR.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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