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Experiência bem-sucedida, Telessaúde Paraná é tema de encontro da região Sul

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O modelo do Telessaúde Paraná foi apresentado nesta quinta-feira (18) em um evento sobre o tema que acontece em Florianópolis (Santa Catarina). O I Encontro Regional de Saúde Digital e Telessaúde Sul prossegue nesta sexta-feira (19) e reúne experiências exitosas ofertadas pelo SUS no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e conta com a participação de gestores estaduais e municipais, além de núcleos deste serviço.

Do Paraná, participa uma comitiva formada por profissionais da secretaria estadual da Saúde (Sesa) e por técnicos desta área dos municípios. Foram apresentadas as ações desenvolvidas no Núcleo Estadual de Telessaúde do Paraná, em parceria com os municípios, dentro do Estratégia de Telessaúde e Saúde Digital.

Desde 2021, o núcleo estadual oferece o telediagnóstico em dermatologia e eletrocardiograma, por meio de plataforma do Ministério da Saúde. O programa está implantado nos sete municípios da 1ª Regional de Saúde (RS) de Paranaguá. Já foram realizados 1.746 laudos de lesões de pele e 65.067 laudos de eletrocardiograma distribuídos nos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

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No período, 37% dos casos de lesão de pele avaliadas pelo telediagnóstico foram tratadas nas unidades da Atenção Primária à Saúde (APS), evitando o encaminhamento para uma consulta presencial com dermatologista.

O telediagnóstico em eletrocardiograma (Tele-ECG) está em implantação em 17 municípios da regional de Londrina. Uma equipe técnica capacitou profissionais dos municípios para realização do exame e prestou auxílio na instalação e configuração dos equipamentos necessários. Já nas regionais de Toledo e de Pato Branco o programa começa a ser preparado para implantação a partir de agosto. 

SERVIÇO A DISTÂNCIA – O Telediagnóstico é um serviço de diagnóstico a distância, no qual os exames feitos nas unidades de saúde são transmitidos por meio da internet para um médico especialista do SUS, possibilitando a emissão de um laudo de forma mais rápida. Em casos eletivos o laudo é disponibilizado por cardiologistas em até duas horas e para os casos de urgência a resposta do médico especialista ocorre em até 10 minutos.

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“A expansão do Tele-ECG é realizada de acordo com a manifestação de interesse dos municípios, a existência de equipamentos compatíveis e a análise de dados extraídos dos sistemas de informação oficiais”, esclarece Jéssica Oliveira de Lima, profissional de referência do Núcleo Estadual de Telessaúde da Sesa.

PRESENÇAS – Participam do evento, pelo Paraná, as as equipes técnicas da Sesa que atuam em telessaúde, saúde digital, regulação, informática e informações e das unidades próprias; os diretores e representantes de regionais de saúde, apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e secretários de saúde dos municípios de Palotina, Mercedes, Assis Chateaubriand, Nova Santa Rosa e Entre Rios do Oeste, Tupãssi, Pato Bragado e Terra Roxa.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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