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Segunda edição do projeto Crianças no Teatro alcança mais de 72 mil estudantes

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A segunda edição do projeto “Crianças no Teatro” impactou um público de 72,4 mil estudantes de 68 municípios do Paraná. Com o objetivo de fortalecer as políticas públicas culturais do Estado, a iniciativa, que tem parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) e Audi Brasil, visa descentralizar o acesso à cultura e promover a inclusão social.

Realizado por meio de um Edital de Chamamento de Produtoras Culturais, o programa é um marco na formação cultural de futuras gerações com o estímulo ao hábito de frequentar o teatro.

Em busca de atender todas as regiões do Estado, nesta edição foram realizadas 195 apresentações teatrais e mediações culturais em 21 municípios. Com uma programação diversificada, o Crianças no Teatro contribuiu para a circulação de companhias teatrais paranaenses e para o enriquecimento do cenário cultural local.

“O projeto evidencia nosso compromisso com a ampliação do acesso à cultura e o fortalecimento das políticas culturais do Estado”, disse Luciana Casagrande Pereira, secretária estadual da Cultura, que destacou a excelência das peças e a abrangência do programa. “Com uma programação rica e variada, conseguimos levar apresentações teatrais de alta qualidade a várias regiões”.

A segunda edição do programa, de fevereiro a junho, se dividiu em quatro companhias que realizaram apresentações teatrais em diferentes cidades do Estado do Paraná. Em cada uma delas foi possível observar as reações do público. “É muito marcante saber que em todas essas cidades, em várias apresentações, muitas das crianças que foram ao teatro estavam indo pela primeira vez”, disse Gerson Bernardes, responsável pela peça “Qual a Graça de Laurinda?”, da Companhia Triolé.

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QUAL A GRAÇA DE LAURINDA – O espetáculo é uma criação da Companhia Triolé, inspirada em pesquisas sobre animações populares das décadas de 1970 e 1980. A peça se caracteriza pela ausência de diálogos e prioriza a interação com a audiência. A trilha sonora também desempenha um papel crucial e atua como personagem em cena.

Gerson, coordenador da peça, ressaltou a importância do projeto para as novas gerações. “É importante pensar que essas crianças logo possam ser fazedores e fazedoras de cultura, que possam ter seus grupos teatrais e exercer o seu direito cultural, não apenas como espectadores, mas como artistas”.

Ao todo, foram 60 apresentações nos municípios de Andirá, Apucarana, Campo Mourão, Jandaia do Sul, Londrina e Marialva. A partir destas localidades, as apresentações também atenderam mais 16 cidades próximas e atraíram o público de 22.619 espectadores nestas regiões.

A GALINHA PIM-PIM – A peça realizada pelo Grupo Obragem de Teatro combina narração, ação, bonecos e projeções para contar a história de uma galinha que busca resgatar seu ovo roubado. O espetáculo cria diferentes ambientes a partir de luz e projeções enquanto a personagem principal enfrenta diversos desafios.

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Durante a narrativa, aparecem temas como superação, maternidade e empoderamento feminino. O objetivo é promover a identificação e reflexão tanto em crianças, como em adultos.

No total, foram 22 apresentações nos municípios de Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Medianeira e Toledo. Outras dez cidades também foram impactadas abrangendo 10.865 pessoas.

CARMELA CARAMELO E REMELA – A peça da Companhia X-Plan/Teatro do Breque é inspirada no livro “Quando eu era Pequena”, de Adélia Prado. “Carmela Caramelo e Remela” explora o mundo das descobertas, emoções e o reconhecimento do talento interior. Repleto de músicas autorais, poesias e interação, o espetáculo é uma celebração da infância e da habilidade de ser poeta.

Foram 195 apresentações e mediações culturais em Guarapuava, Irati, Palmeira, Ponta Grossa, Rio Azul, Rebouças e Telêmaco Borba. As apresentações abrangeram 16 municípios e alcançaram 20.253 pessoas.

O MÁGICO DE OSS – O espetáculo da Companhia Abração/Céu Vermelho é uma adaptação da obra clássica “O Mágico de Oz”, de L. Frank Baum. A encenação trata de uma reflexão profunda sobre valores humanos fundamentais. Foram 64 apresentações e mediações culturais nos municípios de Antonina, Curitiba, Morretes e Paranaguá. Na totalidade, a produção atendeu 191 escolas de 14 municípios com 18.686 pessoas atendidas.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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