15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Normativas fortalecem proteção do patrimônio arqueológico da Cidade Real do Guairá

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    A Secretaria de Estado da Cultura sediou nesta quarta-feira (10) a 1ª reunião extraordinária de 2024 do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (CEPHA), assessorado pela Coordenação do Patrimônio Cultural (CPC). O encontro teve como pauta principal a aprovação de normativas voltadas à preservação dos remanescentes arqueológicos da Cidade Real do Guairá, localizada no município de Terra Roxa, no Oeste do Estado.

    As diretrizes aprovadas estabelecem critérios para o tombamento, proteção e conservação desse sítio arqueológico, garantindo responsabilidades definidas em casos de danos ao ambiente. Além de proteger fisicamente, a medida promove a conscientização pública sobre o patrimônio e estimula práticas sustentáveis, reforçando o potencial cultural, histórico, educativo e recreativo da região, bem como a responsabilização por danos eventualmente causados à área.

    O Conselho, composto por 10 membros efetivos e 10 consultores, cada um especializado em uma área específica de conhecimento, é responsável por analisar e emitir pareceres em conjunto sobre processos de tombamento pela CPC. Integrando a Comissão Especial designada para elaborar as normativas do “Sítio Arqueológico de Cidade Real do Guairá”, tem destaque o arqueólogo e professor Igor Chmyz, pesquisador associado do Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas da Universidade Federal do Paraná, atuante nos estudos da região desde 1963.

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    “Um grande passo foi dado hoje”, afirmou o professor Chmyz, cujas seis décadas de trabalho e estudo sobre o zoneamento da zona histórica e cultural da região embasaram as decisões tomadas na reunião. As normativas discutidas buscam estabelecer diretrizes para o tombamento, proteção e conservação dos vestígios histórico-culturais, marcando um avanço significativo na preservação dos remanescentes arqueológicos de Guairá.

    “Eu gostaria de enaltecer a dedicação dos nossos conselheiros e conselheiras. São representantes da sociedade civil, com notório saber, que dedicam tempo e conhecimento a essa nobre e importantíssima causa: a preservação do nosso patrimônio”, afirmou Luciana Casagrande Pereira Ferreira, scretária de Estado da Cultura e também Presidente do CEPHA. “Faço uma menção especial ao professor Chmyz, que nos proporciona a cada reunião uma verdadeira aula sobre a preservação do patrimônio histórico do nosso Paraná”.

    SOBRE O CONSELHO – Além de discutir e deliberar sobre tombamentos, o CEPHA também assessora propostas de uso e ocupação de espaços protegidos, assegurando a integridade dos bens tombados e áreas de interesse histórico e artístico paranaenses.

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    Essas medidas refletem o compromisso do Estado em preservar e promover a diversidade cultural e histórica que caracteriza o Paraná, garantindo que as gerações futuras tenham acesso a um patrimônio cultural material e imaterial em boas condições de conservação.

    Fonte: Governo PR

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    Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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    Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

    Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

    Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

    “Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

    Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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    A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

    “Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

    As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

    Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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    Fonte: Governo PR

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