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Governo confirma R$ 25 milhões para novos espaços de assistência social em 21 cidades

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), confirmou nesta terça-feira (02) o repasse de recursos para a construção de 17 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e quatro Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) em 21 municípios. Os novos espaços recebem investimento de R$ 25 milhões em recursos do Governo do Estado, por meio da Sedef, e do Conselho Estadual de Assistência Social e têm como objetivo garantir o acesso da população aos serviços socioassistenciais.

Nos Cras são ofertadas ações de prevenção a situações de risco, como a busca de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Já os Creas oferecem apoio especializado para indivíduos e famílias que vivenciam violações de direitos. Os municípios recebem os recursos e ficam responsável pelas obras de construção.

Para o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, o fortalecimento da política da assistência social é essencial para a construção de um Estado mais igualitário e promissor. “Precisamos parar de vincular a assistência social com as vulnerabilidades ligadas apenas à renda, à pobreza. Precisamos mostrar que o desenvolvimento das cidades passam pela assistência social . Através dos serviços desta área, como o fortalecimento de vínculos, o acolhimento familiar, proteção e atenção à família, e tantos outros, é que teremos uma sociedade cada vez mais justa, com um futuro ainda melhor”, afirmou.]

Os 17 novos novos equipamentos serão construídos em Reserva, Cambará, Jundiaí do Sul, Mauá da Serra, Grandes Rios, Marilândia do Sul, Altamira do Paraná, Assaí, Itaperuçu, Pitanga, Guaratuba, Doutor Ulysses, Castro, Santa Tereza do Oeste, Porecatu, Primeiro de Maio, Imbituva, Bandeirantes, Leópolis, Santa Amélia e Esperança Nova.

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Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba, já possui um Cras em construção desde 2023 e com o repasse de recursos passará a contar com um Creas. Para a secretária municipal da Assistência Social, Rubiene Costa, os equipamentos atendem a uma parcela significativa de Itaperuçu. “Atendemos no Cras 6.915 pessoas que estão dentro do CADÚnico e, dessas, mais de mil em situação de extrema vulnerabilidade. Não conseguimos imaginar nosso município sem um Cras, porque essas pessoas não teriam onde ser atendidas”, diz Rubiene. “Agora teremos mais um reforço com o Creas. Poderemos atender pessoas em situações de violação de direitos em um espaço mais acolhedor. O valor que gastamos com o aluguel do espaço que está instalado hoje, poderemos fazer mais atividades”, comemorou.

As 21 cidades foram selecionadas a partir de indicadores sociais e com a prioridade estabelecida pela deliberação 12/2024, do Conselho Estadual de Assistência Social do Paraná (Seas/PR). Foram avaliados critérios como percentual do total da população do município inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Governo Federal. Outro fator importante considerado no estudo foi que a classificação se realizou a partir do porte populacional de cada município, sendo este um critério fundamentado no princípio equidade.

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NÚMEROS – Com esses 21 novos Cras e Creas, chega a 37 espaços viabilizados em menos de um ano no Paraná. Em 2023, foram anunciadas outras 16 unidades, no valor total de R$ 19,2 milhões, cada com 206 metros cada, dentro do projeto padrão da secretaria estadual das Cidades. Atualmente, o Paraná possui 580 Cras, presentes em todos os 399 municípios, e 195 Creas, em 174 municípios.

O prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, destacou que no município, funcionam dois Centros de Referência em Assitência Social, que atendem em média 8 mil pessoas. Para ele, o espaço próprio é fundamental. “Temos uma estrutura adaptada no antigo fórum, que não é nada convidativa, não é acolhedora da forma que precisa. Neste novo espaço, poderemos bem receber as pessoas, transformar a vida delas que tanto precisam”, ressaltou.

Segundo a presidente do Conselho Estadual da Assistência Social, Renata Mareziuzek, a parceria entre o Governo do Estado e o Ceas é fundamental. “Não há como andarmos desunidos, já que nosso principal objetivo é fortalecer a política da assistência social. Unidades como essas, que atendem diretamente a população, são essenciais para as ações exercidas pelos técnicos municipais no dia a dia, afinal, são eles que fazem com que política chegue a quem mais precisa”, finalizou.

PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento, os deputados estaduais Artagão de Matos Leão Junior e Luiz Claudio Romanelli, além de prefeitos, prefeitas, secretárias e secretários de assistência social dos 21 municípios.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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