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Paraná terá sete Núcleos Regionais de Cultura para ampliar acesso a ações na área

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Com o objetivo de ampliar o acesso de cidadãos e artistas às políticas e ações culturais, o Governo do Paraná vai implantar sete núcleos regionais de Cultura em macrorregiões do Estado. A iniciativa é da Secretaria da Cultura (SEEC) e conta com a parceria da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que articulou a instalação de alguns núcleos em câmpus das universidades estaduais nos municípios de Cascavel (Oeste), Guarapuava (Centro-Sul), Londrina (Norte), Maringá (Noroeste) e Ponta Grossa (Campos Gerais).

Outros dois núcleos serão na Prefeitura de Francisco Beltrão, na região Sudoeste, e na cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, que receberá uma extensão da unidade de Londrina. As inaugurações estão marcadas para acontecer entre 3 a 5 de julho.

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) são parceiras do projeto.

Com o intuito de prosseguir com o plano de descentralização da cultura paranaense, os núcleos serão coordenados por sete Agentes Regionais de Cultura (ARCs), em oito macrorregiões. Na prática, os espaços vão contribuir para que a sociedade civil tenha maior facilidade de diálogo e articulação com os agentes, que fazem o monitoramento das ações culturais e observam o desenvolvimento das políticas públicas de cultura de cada região.

A implementação dos novos espaços físicos visa diminuir as dificuldades de acesso às políticas culturais enfrentadas pelos artistas municipais. De acordo com Luciana Casagrande Pereira, secretária de Estado da Cultura, esses núcleos serão fundamentais na difusão das políticas públicas e no atendimento eficiente dos agentes culturais nas localidades.

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“Vamos intensificar nossa presença em todas as regiões do Estado. Queremos atender cada vez mais os trabalhadores e trabalhadoras da cultura fora da Capital. Os núcleos são um grande avanço nessa descentralização”, afirma.

A secretária também destaca a importância dos agentes regionais de cultura nas macrorregiões do Estado. Os profissionais, que ajudam a descentralizar as ações culturais no Paraná, contarão com uma estrutura eficiente de apoio. “Os nossos agentes regionais de cultura terão escritórios e uma equipe técnica para intensificar o trabalho que já vem sendo realizado com grande dedicação”, ressalta.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Bona, o esforço da Secretaria de Cultura de interiorizar cada vez mais as atividades culturais para o Estado como um todo, tirando a concentração de Curitiba, terá, com os Núcleos Regionais de Cultura, mais uma forma de fazer acontecer. “Dentro das nossas universidades este projeto terá um ambiente favorável para otimizar os esforços e os recursos humanos existentes. A gente está bastante otimista e apostando nos resultados desta instalação”, afirma Bona.

ESSENCIAIS – Os agentes regionais de Cultura são responsáveis por contribuir na descentralização das ações no Paraná. O apoio aos municípios é feito pela implementação dos Sistemas Municipais de Cultura (SMC), instrumentos de articulação, gestão, fomento e promoção de políticas públicas. Além disso, os ARCs também contribuem no mapeamento de agentes e iniciativas culturais para o desenvolvimento de potencialidades locais e fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura.

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Para melhor atender todas as regiões do Paraná, sete ARCs atuam em oito macrorregiões paranaenses e têm como missão continuar o assessoramento dos municípios no desenvolvimento das políticas públicas e na divulgação dos programas desenvolvidos pelo Estado via SEEC.

MACRORREGIÕES – A delimitação de regiões permite que seja realizado um monitoramento da atividade cultural minuciosa de cada localidade e sua demanda específica. Nesta divisão, é levada em consideração a conexão de cidades próximas para facilitar o planejamento e a gestão de políticas públicas, o que contribui para o desenvolvimento econômico e social ordenado em todas as regiões.

Confira a agenda de inaugurações dos Núcleos Regionais de Cultura:

03 de julho

11h | Jacarezinho – Parque Universitário de Ciência, Cultura e Inovação – Av. Marciano de Barros, 700 – Estação

15h30 | Londrina – Rua Pernambuco, 540 – Centro.

19h | Maringá – Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá (BCE/UEM) – Bloco P03 | Av. Colombo, 5790 – Zona 7.

04 de julho

11h | Cascavel – R. Universitária, 1619 – Bairro Universitário.

16h30 | Francisco Beltrão – Av. Ernesto Gagliotto, 17, Sala 6 – Água Branca.

05 de julho

11h | Guarapuava – Rua Salvatore Renna, 875 – Santa Cruz.

15h30 | Ponta Grossa – Rua Dr. Antônio Russo, 28 – Oficinas.

Fonte: Governo PR

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Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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