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Rally da Graciosa atrai mais de 6 mil turistas a Morretes e Antonina

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O 37° Rally da Graciosa, uma das provas mais antigas do País e que abre o calendário da modalidade de 2024, atrai mais de 6 mil turistas a Morretes e Antonina, além de Quatro Barras e a própria Serra da Graciosa. O evento atrai competidores de todo o Sul do Brasil, adeptos do esporte e público em geral. A largada promocional foi nesta quinta-feira (13), a competição começou nesta sexta (14) e segue sábado (15). Vinte carros participam da prova. 

O movimento já é sentido desde esta quarta (12) quando iniciaram aos preparativos para a prova. “A abertura oficial do evento também aconteceu na quarta-feira com os pilotos que estão hospedados em Morretes e Antonina. É um evento que movimenta toda uma cadeia econômica da região com o turismo de aventura e sobre rodas”, destacou o secretário do Turismo do Paraná, Márcio Nunes.

Ele lembra que o Rally da Graciosa faz parte dos Jogos de Aventura e Natureza (JANs), promovidos pelo Governo do Estado e realizados pela Secretaria do Esporte (SEES). Os JANs integram a prática esportiva, o turismo e a preservação ambiental em um evento itinerante, gerando impactos positivos tanto para a comunidade esportiva quanto para a economia local.

“O Viaje Paraná está junto com o turismo sobre rodas, assim como outros segmentos do trade, justamente por entender a importância e o impacto econômico que isso causa. Não é apenas o comércio, mas também os serviços de mecânica e outros da região que são impactados positivamente”, disse.

A prova disputada na Estrada da Graciosa, além de ser a mais antiga do país, é a única da América Latina realizada 100% em asfalto, sem trechos de estrada de chão. Outra característica que a diferencia é a natureza, em plena Reserva da Mata Atlântica. Localizada na Rodovia PR-410, a estrada é uma antiga rota dos tropeiros que seguiam em direção ao Litoral do Estado, ligando o município de Quatro Barras (na Região Metropolitana de Curitiba) às cidades de Antonina e Morretes.

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Empresária do ramo de bebidas, Alessandra Cassilha tem seu estabelecimento em frente a um dos locais de concentração dos competidores, na Ponta da Pita, em Antonina. “Para uma sexta-feira, o movimento foi bem inesperado. Vendemos o dobro que o normal para os visitantes e também para o pessoal da nossa cidade que veio ver os carros customizados”, contou Alessandra.

Morador de Erechin (Rio Grande do Sul), o empresário Bernardo Rewsaat atua em rally há 10 anos e compete desde 2021. Mas essa é a primeira vez que fará o percurso da Estrada da Graciosa. Somados os dias da competição, serão 350 km percorridos. “Cresci no rally ouvindo sobre a Graciosa, principalmente de grandes competidores. E, que este é o rally mais tradicional do país. A estrada do Paraná é muito legal e prazerosa. Tem seus trechos fechados e também de alta, o que a torna peculiar. Ela pune, mas recompensa também”, destacou.

ORGULHO – O sentimento de orgulho por fazer parte da história do esporte brasileiro impera entre os competidores paranaenses. Esta é a primeira vez que o bancário aposentado Sandro Maia participa de um campeonato e a proposta de vida dele neste ano é rodar o Paraná em todas as provas de rally agendadas. “É uma estrada tradicional e linda e estou conhecendo a Serra da Graciosa de uma maneira diferente. Hoje, com a aposentadoria, sou um turista do rally. Além da Graciosa, já corri em Guaratuba, São José dos Pinhais, Araucária, teremos outra em Guarapuava e mais duas competições sem cidades definidas ainda”, disse.

O curitibano Luiz Afonso Poli, engenheiro mecânico, conta que a paixão pelas pistas veio do pai. “Nesse rally de velocidade corro há oito anos. Me apaixonei pelo rally quando meu pai comprou um jeep em 1998. Eu sinto muito orgulho de hoje correr aqui no nosso Estado, em um lugar muito conhecido como ponto turístico. É uma serra espetacular”, afirmou ele. 

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ECONOMIA – A corrida, assim como muitos eventos com de âmbito nacional, movimenta a economia local e muda a rotina de empresários da região. Para a gerente do Hotel Camboa, em Antonina, Veronica Cassilha, foi uma salvação da semana. “Normalmente, atuamos com lotação de 80% somente no final de semana. Nesta semana estamos com ocupação de 100% já na sexta-feira, graças ao Rally. Isso durante a semana nunca acontece”, destacou.

O rally foi organizado durante a semana justamente para não comprometer o trânsito da região com o fechamento da Estrada da Graciosa no fim de semana. A competição acaba neste sábado, mas o hotel tem reserva até domingo. “O pessoal já relatou que vai ficar até domingo para curtir um pouco do nosso turismo aqui. O movimento é bom para nós e também para os restaurantes e outros estabelecimentos”, completou Veronica.

Já a responsável pelo comércio de produtos locais de um dos nove quiosques existentes na Estrada da Graciosa, Roseli Cordeiro de Oliveira, conta que acendeu a churrasqueira para vender seus espetinhos, o que não faz normalmente. “Morretes é turismo e os moradores daqui vivem disso. Eu gosto porque conheço pessoas de fora, converso, eles compram os produtos que são todos feitos aqui na região”.

Ela vende banana, bala de banana, bebidas locais, mel, palmito, entre outros produtos locais. “Eles pararam aqui, tomaram café, água, refrigerante, além de levar nossos produtos típicos”, conta.

Fonte: Governo PR

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Nova edição do jornal Cândido celebra a Série Vaga-Lume, lançada em 1973

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Neste mês chega a edição nº 160 do Jornal Cândido, com a Série Vaga-Lume, coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973, como tema da reportagem principal de Flavio Jacobsen. A matéria conta curiosidades sobre como a série surgiu e ainda discute o impacto na formação de jovens leitores, tendo marcado diferentes gerações.

Como uma extensão do assunto, na retranca entra uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.

Uma novidade é a série especial Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas feitas pelo Cândido, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”, realizado durante o mês de março na Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta primeira edição, as artistas visuais Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, convidadas do debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos”, expõem seus pontos de vista sobre a cena artística.

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Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao Ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e ainda o conto “Deus Corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos.

O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero” é de Letícia Negrello e retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.

Acesse a edição completa em bpp.pr.gov.br/Candido

Serviço:

Jornal Cândido nº 160

Abril de 2025

Publicação de literatura editada desde 2011

Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br

@candidobpp

Fonte: Governo PR

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