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Vacina contra a pólio continua disponível nas unidades de saúde após fim da campanha

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Iniciada em 27 de maio, encerra nesta sexta-feira (14) a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal do público-alvo: crianças de seis meses até menores de cinco anos de idade. Com adesão bem abaixo da esperada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância da imunização contra a doença e que as doses continuam disponíveis em todas as unidades de saúde, mesmo após o término da campanha.

A Sesa tem intensificado as estratégias e o acompanhamento junto aos municípios para aumentar o número de crianças imunizadas contra as formas graves de paralisia infantil.

Mais 700 mil crianças estavam dentro do público esperado para receber a vacina, para o Estado alcançar a meta de 95% de cobertura. Entretanto, foram administradas 95.983 doses: 81.454 da Vacina Oral Poliomielite (VOP/duas gotinhas de reforço) e 4.527 doses de Vacina Injetável Poliomielite (VIP), conforme dados da Rede Nacional de Dados em Saúde. A cobertura vacinal da campanha ficou em 14,06%.

“É importante destacar que, apesar da campanha encerrar nesta sexta-feira, a vacina contra a poliomielite permanece disponível e gratuita nas UBS. Todas as crianças que fazem parte do grupo elegível devem se vacinar. A poliomielite é uma doença considerada eliminada no país e é nosso dever cuidar para que esse quadro não se altere”, reforçou o secretário estadual da Saúde, Cesar Neves.

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De acordo com dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil fechou em 84,95% de cobertura da VIP, sendo que o Paraná atingiu 90,18%. Já com relação a VOP, em 2023 o Brasil atingiu 76,99% e o Paraná 83,38%.

No Estado, apenas o município de São Manoel do Paraná atingiu a meta de imunização de 95% das crianças de um até menores de 5 anos.

O atual esquema vacinal contra a poliomielite é composto por três doses injetáveis no primeiro ano da criança, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida. O reforço deve ser administrado aos 15 meses de idade, com a primeira dose, e aos 4 anos, com a segunda. Para as duas doses de reforço a administração do imunizante é por meio de duas gotas, exclusivamente por via oral.

“Temos percebido um grande esforço dos municípios em vacinar, embora os dados de doses aplicadas não refletirem isso. Esperamos que, apesar do encerramento da campanha nesta sexta-feira, sejamos surpreendidos com um maior número de doses nos próximos dias após os municípios finalizarem os registros”, enfatizou Virginia Dobkowski Franco dos Santos,
chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização

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POLIO – Segundo o Ministério da Saúde (MS), em 1994 a poliomielite foi considerada erradicada no Brasil. O último registro da doença no Paraná foi em 1986, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Contudo, casos da doença vêm surgindo nos últimos anos, e a falta de vacinação é o principal fator.

Também conhecida como paralisia infantil, ou pólio, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda, causada por um vírus no intestino, que pode infectar crianças e adultos. Nos casos graves acontece a paralisia dos músculos, e os membros inferiores sãos os mais atingidos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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