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Com investimento de R$ 7 milhões, Polícia Civil inaugura Delegacia Cidadã em Guaíra

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) inaugurou a Delegacia Cidadã de Guaíra, no Oeste do Estado, nesta sexta-feira (7). A unidade, instalada na Rua Ministro Gabriel Passos, n° 365, recebeu um investimento de R$ 7.062.712,00, com recursos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A delegacia conta com uma área construída de 1.362,69 metros quadrados. A estrutura traz melhorias no atendimento ao público, na prestação de serviços e também contribui para o desempenho das atividades de polícia judiciária.

“A Delegacia Cidadã é preparada para acolher o cidadão em todos os tipos de atendimento, é um ambiente adequado para que essas pessoas venham, sejam tratados com respeito e dignidade, e também para os policiais civis. É um ambiente salubre, um ambiente que permite a ele dar o melhor de si para a sociedade”, destacou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira

“Um dos compromissos que a gente tem, com o apoio do governador Ratinho Junior, é melhorar as condições de trabalho dos policiais civis e consequentemente com estruturas melhores para atender a população. Integrado à estrutura física, existe todo um investimento em tecnologias, em capacitação e especialização das nossas equipes de investigação e isso acaba tornando aqui o combate à criminalidade na região de fronteira mais efetivo”, completou o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach. 

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Para o prefeito do município, Heraldo Trento, a delegacia, construída em um terreno doado pela prefeitura, chega ao município para prestar um melhor serviço ao cidadão. “É uma obra apropriada para atender cada vez melhor. Eu estou muito feliz, na condição de prefeito, de receber e entregar essa obra”, afirmou.

As melhorias incluem uma localização estratégica que permite fácil acesso à vítima, salas para atendimento de vulneráveis e estrutura com acessibilidade. O espaço é no Padrão II, em razão da estrutura com dois pavimentos. 

“Nós teremos um espaço apropriado para receber a população, um espaço adequado também para os policiais civis, para que a gente possa desempenhar um trabalho ainda melhor. Essa delegacia foi pensada no acolhimento da vítima de todos os que nos procuram. Nós temos salas especializadas para atendimento à mulher, a criança, adolescente, idoso. É uma delegacia que possui acessibilidade para pessoas pessoas com deficiências”, afirmou a delegada-chefe de Guaíra, Renata Oliveira Pereira.

A Diretoria de Edificações da Secretaria das Cidades foi responsável por todo acompanhamento técnico e também a fiscalização da obra. “Trabalhando sempre em parceria com a Secretaria da Segurança Pública. É um trabalho de união de forças que tem por objetivo maior entregar um equipamento público de qualidade a fim de melhor atender a população”, pontuou a secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato.

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DELEGACIA CIDADÃ – Uma Delegacia Cidadã possui infraestrutura de atendimento com espaços mais humanizados para o público e para as vítimas de crimes. Entre as diferenças para as estruturas comuns estão acessibilidade para pessoas com dificuldades motoras e banheiros adaptados, além de salas para atendimentos seletivos, com espaços separados para o recebimento de vítimas e de agressores ou suspeitos, e ambientes isolados para crianças, adolescentes, mulheres e idosos.

Ela reúne diversas especialidades em um único local, com serviços centralizados para a população, o que diminui custos diários da Polícia Civil. O projeto foi pensado para um novo fluxo de parlatórios (momento em que a vítima identifica o agressor) e tem salas para advogados e para a Polícia Militar. 

Também há área de custódia imediata dos presos. Sendo celas com beliches. Mas eles não poderão permanecer no local por tempo superior ao trâmite da audiência de custódia, ou seja, depois dessa etapa serão encaminhados para o sistema penitenciário ou responderão em liberdade.

INAUGURAÇÃO SEDE POLÍCIA GUAÍRA

A delegacia conta com uma área construída de 1.362,69 metros quadrados. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

MAIS UNIDADES – Além de Guaíra, contam com unidades da Delegacia Cidadã as cidades de Curitiba (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), Matinhos, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Almirante Tamandaré, Araucária, Paranaguá, São José dos Pinhais e Cascavel. Estão em construção as unidades de Colombo, Londrina, Ivaiporã e Maringá. Existem quatro tipos: padrão I-A, com 350 metros quadrados; I-B, com apenas um pavimento, de 700 metros quadrados; II, com dois pavimentos; e III, com três pavimentos.

ACORDO COM O BID – Os US$ 112 milhões captados pelo Governo do Estado junto ao BID para obras em segurança pública estão financiando 19 grandes estruturas, sendo nove delegacias e dez unidades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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