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Saúde lança ferramenta para aprimorar atendimentos em saúde bucal no Paraná

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) lançou nesta terça-feira (4) a nova Estratificação de Risco em Saúde Bucal do Paraná – Professor Léo Kriger e um sistema de informação criado para inserção e extração de dados no documento. O evento ocorreu no auditório da Sesa em Curitiba, e contou com a participação de profissionais da área e apoiadores.

A nova ferramenta, que será aplicada nos atendimentos feitos pelo SUS, estratifica a saúde bucal em duas faixas etárias: crianças (de zero a seis anos de idade) e população em geral (pessoas de sete anos ou mais). Os dados permitirão a identificação do território e das vulnerabilidades sociais e locais, gerando a avaliação de risco de saúde bucal dos paranaenses, para subsidiar o planejamento de ações pelas equipes municipais de saúde.

A estratificação é dividida em grupos que contemplam critérios socioeconômicos, biológicos, de hábito e autocuidado e critérios odontológicos. A partir da análise do profissional de saúde bucal, o paciente somará pontos, numa espécie de escore, que gerará no sistema qual é o risco daquele cidadão para doenças, para que seja definido o planejamento terapêutico individual.

“Essa ferramenta garantirá melhores condições de atendimento e monitoramento para os profissionais de saúde bucal do Paraná, além de servir como um importante indicador para que, cada vez mais, possamos ampliar a cobertura no Estado”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

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Para o diretor-geral da Sesa, César Neves, é fundamental o alinhamento com instituições parceiras, em especial no desenvolvimento de novas tecnologias, para propiciar melhorias dentro do atendimento público em saúde. “Essa estratificação propicia um olhar diferenciado para quem mais precisa, além de ser uma fonte de organização das demandas das equipes de saúde bucal”, afirmou ele.

Desde 2019, o Governo do Estado investiu mais de R$ 80 milhões em ações da Linha de Cuidado em Saúde Bucal do Paraná. Isso inclui obras de reforma e ampliações em espaços odontológicos e compra de mobiliários e equipamentos.

Somente este ano, a Sesa entregou kits odontológicos para ampliar a cobertura de atendimento de saúde bucal em 91 municípios. Os investimentos possibilitaram mais de 6 milhões de atendimentos feitos por 1.459 equipes distribuídas no Estado.

PROCESSO – A elaboração da nova estratificação foi iniciada em 2022 por meio de oficinas e projetos-pilotos, inicialmente na 2ª Regional de Saúde Metropolitana, até o momento da validação do sistema por meio da 4ª Regional de Saúde de Irati, este ano.

Agora, com o sistema disponível para todo o Estado, ainda neste mês, a equipe da Sesa iniciará capacitações macrorregionais, além de uma capacitação a distância por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná.

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HOMENAGEM – A estratificação reformulada e validada foi denominada “Professor Léo Kriger” em homenagem ao professor e dentista por ter sido o idealizador da primeira estratificação de risco no Estado. “Essa é uma homenagem gigante que perpetua o nome do meu pai por gerações que serão beneficiadas por este processo”, disse o filho do professor, Rogério Kriger.

Léo Kriger nasceu em 1942 em Curitiba e se formou em odontologia na Universidade Federal do Paraná em 1965. Atuava como cirurgião-dentista e foi professor na UFPR, PUC-PR e Tuiuti. Kriger trabalhou na Política de Saúde Bucal do Paraná na Sesa e em importantes instituições voltadas para essa área em todo o país. Ele faleceu em 2022.

PRESENÇAS – Participaram do evento a chefe de Saúde Bucal da Sesa, Carolina de Oliveira Azim Schiller; a diretora da Associação Brasileira de Odontologia Seção Paraná (ABO/PR), Nereida Zuleika Hessel Dias; a coordenadora do Departamento de Saúde Coletiva do Setor de Ciências da Saúde da UFPR, Solena Kusma Fidalski; familiares do Professor Léo Kriger e profissionais da área.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com usina fotovoltaica, hospital de Ponta Grossa reduz consumo de energia com apoio da Copel

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O Hospital do Coração Bom Jesus, de Ponta Grossa, foi um dos contemplados pelo edital exclusivo para hospitais do Programa de Eficiência Energética da Copel. A instituição teve 192 pontos de iluminação substituídos e recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica com 302 placas solares, contribuindo para a redução do consumo de eletricidade e otimização dos recursos destinados à saúde.

O Hospital Bom Jesus protagoniza o segundo vídeo de uma série que a Copel divulga ao longo desta semana, contando sobre os resultados da chamada pública. O primeiro mostrou o Hospital São Lucas, de Pato Branco.

De acordo com o gerente de Gestão da Inovação e da Eficiência Energética da Copel, Marcio Biehl Hamerschmidt, os resultados do programa vão além da modernização dos equipamentos e geram impacto positivo na sociedade. “Esse programa é gratificante para a Copel porque representa a redução do consumo dessas instalações, deixando o recurso disponível para a aplicação na atividade-fim, que é atender a população”, afirma.

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Além das melhorias estruturais, a iniciativa também busca estimular o uso consciente da energia elétrica. “Nós também implementamos palestras e cursos que promovem a conscientização dos profissionais que atuam nos hospitais. Isso provoca uma sensibilização que vai além das próprias instituições”, destaca Hamerschmidt.

O Hospital do Coração Bom Jesus tem uma história de mais de um século, iniciada com o atendimento a feridos da comunidade ucraniana em Prudentópolis. Ao longo dos anos, a instituição passou por modernizações e tornou-se referência em Cardiologia e Ortopedia, além de oferecer atendimento em diversas especialidades médicas.

A unidade hospitalar também mantém o Ambulatório Social, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de cardiologia, cirurgia vascular e neurologia, com uma média de 530 atendimentos mensais.

ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE – A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O edital exclusivo para hospitais destinou R$ 35,2 milhões para a modernização de equipamentos e implantação de sistemas de geração própria de energia em 41 hospitais de 33 municípios paranaenses.

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Até o momento, 80% das obras foram concluídas, com uma economia estimada de 11 mil megawatts-hora por ano, o equivalente ao consumo de cerca de 5 mil residências. Com a redução dos custos de energia, os hospitais podem direcionar mais recursos para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde.

A ação está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como desafios a serem atingidos até o ano de 2030.

Fonte: Governo PR

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