PARANÁ
Com 21 anos, curso de Química Tecnológica da UEPG tem alta empregabilidade
Publicado em
31 de maio de 2024por
Itajuba TadeuEm sintonia com o meio ambiente, indústrias e ciência. É assim que o curso de Bacharelado em Química Tecnológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) comemora seus 21 anos de existência. Em 2024, os professores têm algo a mais para comemorar: todos os alunos que pegaram o diploma estão trabalhando na área que estudaram. E o histórico de sucesso com os formandos é de longa data.
O egresso Dhésmon Lima, formado em 2013, também realizou o mestrado e doutorado em Química pela UEPG, e a longa trajetória lhe trouxe frutos: atualmente, ele está no Departamento de Química da University of Manitoba (Winnipeg, Canada), onde atua como pesquisador na área de Bioeletroquímica e desenvolve projetos relacionados à detecção de quimiorresistência em células tumorais e detecção de micotoxinas em amostras de grãos.
“Costumo dizer que os anos de graduação na UEPG estão entre os mais memoráveis da minha vida. Colecionamos boas memórias e muito aprendizado”, conta.
A universidade ainda rendeu frutos na vida pessoal. Dhésmon está no Canadá juntamente com com sua colega de curso e esposa, Ana Carolina Mendes Hacke. A egressa desenvolve projetos de pesquisa na área de Química de Produtos Naturais, em parceria com indústrias do Canadá, e também carrega o legado da instituição. Mesmo em outro país, a UEPG permanece no coração de ambos.
“O dia a dia com nossos amigos, naquela rotina pesada de aulas, os almoços no RU, aquele nervosismo pré-provas, enfim, são todos momentos que lembraremos para sempre com muita saudade e carinho”, conta Ana. A área de pesquisa da egressa é sobre carotenoides raros com propriedades antioxidantes, são produzidos e isolados a partir de diferentes microorganismos.
Recentemente, Dhésmon recebeu uma oferta de trabalho para ser professor e pesquisador na Mount Saint Vincent University, na cidade de Halifax, e iniciará as atividades em julho. “Temos a plena certeza de que a base que o curso de Química Tecnológica nos deu foi a melhor que poderíamos imaginar. A forma como o curso é estruturado, a carga horária em cada disciplina, as aulas experimentais, e o incentivo à pesquisa fizeram a diferença para estarmos onde estamos hoje”.
A experiência profissional no Canadá só confirmou que o ensino na UEPG não fica aquém das instituições de ensino América do Norte. “Em vários aspectos, inclusive, achamos o ensino brasileiro na graduação melhor e mais bem estruturado. Além de tudo, nos orgulhamos em falar que no Brasil o ensino universitário é gratuito e de qualidade. Ter cursado o Bacharelado em Química Tecnológica na UEPG realmente fez a diferença em nossas vidas”, completa Dhésmon.
EMPREGOS – Com um total de 192 formados nessas mais de duas décadas de existência, o êxito se explica na estrutura e no planejamento didático-pedagógico para os alunos. O mercado de trabalho para um bacharel em química tecnológica é amplo. As oportunidades vão desde pesquisa e inovação até indústrias e áreas de gestão ambiental, ciência forense, petroquímica, química fina, alimentos, fertilizantes, cosméticos, biocombustíveis, água e efluentes, entre outros.
Suellen Aparecida Alves, coordenadora do Bacharelado em Química Tecnológica, explica que os profissionais formados podem realizar 15 das 16 atribuições de um químico. As atuações podem ser desde supervisão, responsabilidade técnica, pesquisa e desenvolvimento, estudo de viabilidade técnico-econômica, até pesquisa e desenvolvimento de processos industriais e controle de operações e processos.
“A formação de um profissional preocupado com as questões ambientais é evidente, por isso o curso tem disciplinas de gestão ambiental e resíduos sólidos industriais, além de aproveitamento de conhecimentos na área ambiental”, ressalta.
Durante a graduação, os alunos já terão contato com projetos que preparam para o mercado de trabalho, como o estágio obrigatório, além de pesquisas sobre química de compostos bioativos e biomoléculas, química analítica e ambiental e química de materiais. Ainda há projetos de extensão ligados ao meio ambiente, tecnologia, produção, química verde e sustentabilidade – em 2023, o projeto de química verde recebeu um prêmio internacional, oferecido pela instituição Beyond Benign, no valor de US$ 5 mil.
Eventos também não faltam. O Simpósio de Graduação e Pós-Graduação em Química (SimpoQuim) está na sua 13º edição e é o principal encontro do Departamento de Química, com integração dos graduandos e pós-graduandos.
HEINEKEN – Alex Vieira Pedroso é outro egresso exemplo de que o curso pode levar para lugares altos. Especialista em qualidade do time de tecnologia corporativa da Heineken Brasil, ele destaca a base sólida que teve durante a graduação. “Tive a oportunidade de participar de projetos de pesquisa e estágios em empresas do setor, o que me permitiu aplicar os conceitos aprendidos em situações reais e ganhar experiência prática”, salienta.
Dentre os pontos marcantes da graduação, ele ressalta que foram os projetos de pesquisa de síntese orgânica e eletroquímica. “Foram experiências importantes, com aplicação prática de conhecimentos teóricos adquiridos em sala. Também estimulou a conexão com diversas pessoas da área em outras instituições. Além da vida na universidade, a participação em projetos de extensão e estágios em empresas fora do ambiente acadêmico foram também marcantes para evolução além do campo teórico”, afirma.
O curso também plantou sua semente no campo da pesquisa acadêmica. Renan Augusto Pontes Ribeiro é professor na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e diz que a UEPG tem total influência pela escolha em seguir na docência. “Me recordo com muito carinho das aulas que tive com o professor Sérgio Lázaro, em que aprendi físico-química, minha área atual. Minha trajetória acadêmica que tive foi junto com meus professores, que foram meus tutores durante a graduação”, afirma.
Maria Helena Franco conta com orgulho em como aproveitou todas as oportunidades que teve durante a graduação: Iniciação Científica, Projeto de Extensão, Empresa Júnior e Programa de Educação Tutorial (PET). Atualmente coordenadora de garantia de qualidade do Grupo Baston Aerossol, ela destaca que o curso dá oportunidade de aprofundamento em questões que ajudam no ambiente profissional.
“Nosso curso é bem amplo, então ainda que eu não atue em laboratório, a base que tive no curso sobre padronização, normas, ISO, contribuiu bastante para minha atuação profissional”. Ela conta que a matéria de Química Tecnológica, ministrada por Suellen, permitiu ter uma base para a carreira na garantia da qualidade.
HISTÓRIA – O curso veio para selar uma trajetória vitoriosa no Departamento de Química. No início dos anos 2000, já com o curso de licenciatura plena criado, laboratórios estruturados e professores qualificados, era o início de um novo sonho: a implantação de um bacharelado.
A tarefa de planejar um novo curso ficou nas mãos dos professores Wilson Costa e Mariza Boscacci Marques, que estavam como coordenadores do curso à época. A ideia inicial era que a graduação tivesse uma ênfase no ambiental. “Naquele tempo, você se formava com disciplinas em comum e depois escolhia licenciatura ou bacharelado. Com a nova proposta de curso, tivemos que fazer um levantamento junto às indústrias”, explica Wilson.
Ser um curso antenado com as demandas da região sempre foi um dos objetivos. “Fizemos um levantamento no parque industrial da região e eles se interessaram com o novo curso, porque a gente precisaria de estágio, e depois que os conseguissem ser absorvidos no mercado de trabalho”, explica Mariza..
Depois de passar pelo Departamento, setor, Câmara de Graduação e Conselhos, em 2002, o curso de Bacharelado em Química com Ênfase em Química Ambiental foi aprovado, com início dos estudantes em fevereiro de 2003. “No início, era um curso pesado, integral, de quatro anos. Mas aí modificamos depois, para que houvesse uma adaptação do conteúdo”, explica Mariza.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos
Published
57 minutos agoon
18 de abril de 2025By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.
Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.
Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.
“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.
Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.
Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.
Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.
CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.
Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.
“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.
A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.
“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.
CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.
As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.
Fonte: Governo PR

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