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MUPA apresenta mesas de conversa e performance de contorcionismo

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O Programa Público Corpos – Indícios, Matrizes – Espécies, do Museu Paranaense, segue movimentando o museu e promovendo importantes interlocuções entre convidados e visitantes. Na próxima semana, três ações estão previstas dentro da programação, todas gratuitas e abertas à participação do público geral.

Na próxima quarta-feira (05), às 19h, acontece a mesa de conversa “Corpo, vestir e feminilidade”, com Julia Sá Earp, Goya Lopes, Maria Claudia Bonadio e Florencia Ferrari. Compreendendo a moda como incorporação do contextual, ético e estético de realidades culturais, o ponto de partida da atividade são as reflexões de pesquisadoras que trabalham com a intersecção dos temas corpo, vestidos/vestir-se e feminilidade, seja por meio de estudos junto a populações não-hegemônicas, seja a partir da perspectiva histórica dentro da sociedade nacional.

SOBRE AS PARTICIPANTES – Goya Lopes é designer de superfície e de moda, artista visual, empreendedora, palestrante, professora, ilustradora e escritora. Pioneira em criar arte na moda afro-brasileira e trabalhos exclusivos para empresas e organizações, já realizou exposições individuais e coletivas nacionais e internacionais. É responsável pelas marcas Didara e Goya Lopes Design Brasileiro.

Julia Sá Earp é designer e pesquisadora. Doutora em Antropologia (IFCS-UFRJ), mestra em Arquitetura e Urbanismo e graduada em desenho industrial pela PUC Rio. Sua pesquisa aborda a produção estética e política das mulheres mẽbêngôkre (kayapó). É integrante do Laboratório de Design e Antropologia (Esdi/UERJ) e do NEXTimagem (IFCS-UFRJ). Atua como designer desde 2015 em projetos com lideranças e associações indígenas voltados para o fortalecimento dos povos originários.

Florencia Ferrari é mestre e doutora em antropologia social pela Universidade de São Paulo (USP), com tese baseada em etnografia sobre ciganos Calon no estado de São Paulo. Foi Honorary Research Fellow no University College of London entre 2008 e 2010. Publicou “Palavra cigana – seis contos nômades”, vencedor do prêmio “Melhor livro reconto de 2005”, pela Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil. Foi uma das editoras fundadoras da revista Sexta-Feira – antropologia, artes e humanidades. Trabalhou 13 anos na Cosac Naify, sendo diretora editorial nos quatro anos finais. Em 2016 fundou, com outras sócias, a Ubu Editora, onde atua como diretora editorial.

Maria Claudia Bonadio é doutora em História pela Unicamp e com estágio pós-doutoral no Museu Paulista da USP. É professora de História da Moda e Cultura Visual na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É autora dos livros “Moda e Sociabilidade” (Senac, 2007) e “Moda e Publicidade” (NVersos, 2014). É curadora de conteúdo do perfil do Instagram @historiadamoda.ufjf.

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CORPO E ESPIRITUALIDADE – No sábado (08), às 16h, acontece a mesa de conversa “Corpo físico, corpo espiritual: sobre as formas do sagrado”, com Abdul Qadi, Mãe Vera de Oxum, Simão Nasri e mediação de Victor Macedo. Se por um lado os corpos são biologia, também são meio e prática do sagrado. Nessa mesa, o público terá contato com tradições, vivências e práticas distintas, todas atravessadas pela corporeidade e suas manifestações múltiplas em doutrinas e intimidades da religiosidade.

SOBRE OS PARTICIPANTES – Abdul Qadir é imam da Ordem Naqshbandi de Curitiba e representante Nacional da Ordem Sufi Naqshbandi do Brasil. É geógrafo e educador pela Universidade Federal do Paraná.

Mãe Vera de Oxum é iyalorixá do Ilê Asè Igba Afauman, em Curitiba. Mestra Griô, detentora de saberes e fazeres da cultura tradicional dos povos de terreiro, recebeu recentemente o título de Doutora Honoris por seu desempenho e atuação tanto na cultura popular brasileira, quanto por seus trabalhos em movimentos sociais de assistencialismo comunitário. Foi cofundadora do primeiro Afoxé de Curitiba, Omo Ijexá, e uma das idealizadoras das alas Afro nas Escolas de Samba de Curitiba, atuando também de forma preponderante no Fórum Paranaense das Religiões de Matriz Africana.

Simão Nasri é padre desde 2014 na Igreja Ortodoxa Antioquina de São Jorge em Curitiba. Natural de Aleppo, Síria, foi ordenado sacerdote em 1999 junto à Igreja dos Santos Sérgios. Em 2013 chegou ao Brasil após ser expulso pelo Estado Islâmico. Formado em teologia com especialização em educação cristã para surdos e é, desde 2019, cidadão brasileiro.

Victor Macedo é antropólogo pela Universidade Federal do Paraná e pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente realiza pesquisas junto a Universidade de São Paulo, com destaque para investigações ligadas a contextos da África Subsaariana e Américas.

PERFORMANCE – No domingo (09) acontece a performance de contorcionismo “Trama”, com a artista circense Michelle de Lara. Serão três apresentações ao longo dia, com cinco minutos de duração cada, às 11h30, 14h30 e 16h30.

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Nesta performance inédita, a contorcionista coloca-se em contato com a obra “Ẽpry vẽnkhãpóv (Encruzilhada)”, o carrinho de mercado trançado com fibra sintética que carrega a autoria do Coletivo Kókir (Luiz da Silva Kaingang e Joanilton da Silva Foság), em cartaz na exposição “Mejtere: histórias recontadas”, do Museu Paranaense. 

SOBRE A CONVIDADA – Michelle de Lara é uma artista circense curitibana, que atua no meio artístico desde 2017 como educadora e performer. É intérprete criadora de diversos números, tendo participado de espetáculos, eventos culturais e oficinas na cidade. Atua na parte da contorção e no ensino da prática da flexibilidade para corpos adultos.

PROGRAMA PÚBLICO – O Programa Público é uma forma de convidar a comunidade a se aproximar, refletir e se envolver com um assunto. Para isso, o MUPA propõe uma programação especial, estendida e gratuita com diferentes ações que evocam determinada temática de forma diversa e interdisciplinar. A ideia é que o público possa experimentar, aprender, conhecer e sentir de forma ampla o que é apresentado. A fim de enriquecer sua vivência intelectual, emocional e cultural, não apenas em escala pessoal, mas de experimentação coletiva. Nesta segunda edição, de maio a agosto, tem como tema “Corpos ― Indícios, Matrizes ― Espécies”, e convida o público a refletir sobre as linguagens transversais do corpo.

A primeira edição, realizada em 2022, levou gratuitamente ao público 44 ações, entre oficinas, palestras, rodas de conversa, ações e intervenções artísticas de diversas linguagens. Foram mais de 20 mil pessoas impactadas a partir da temática “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”.

SERVIÇO:

Quarta-feira (05/06), às 19h | Mesa de conversa “Corpo, vestir e feminilidade”, com Julia Sá Earp, Goya Lopes, Maria Claudia Bonadio e Florencia Ferrari.

Sábado (08/06), às 16h | Mesa de conversa “Corpo físico, corpo espiritual: sobre as formas do sagrado”, com Abdul Qadi, Mãe Vera de Oxum, Simão Nasri e mediação de Victor Macedo.

Domingo (09/06) | Performance de contorcionismo “Trama”, com a artista circense Michelle de Lara. Três apresentações ao longo dia, com cinco minutos de duração cada, às 11h30, 14h30 e 16h30.

Local: Museu Paranaense – Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Atividades gratuitas. Confira os detalhes de todas as ações AQUI

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Feriado será de mudanças no tempo em todo o Paraná, prevê Simepar

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O feriado da Páscoa e de Tiradentes deve ter um pouco de tudo no tempo do Paraná. Sol, chuva, calor e frio são esperados. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) recomenda que os paranaenses fiquem de olho no site www.simepar.br para saber as atualizações para cada município. 

Esta quinta feira registra ar mais seco, tempo estável e chuvas isoladas, com temperatura máxima no Estado de 28º C, na região Oeste. A instabilidade começa nesta sexta-feira (18), devido ao avanço de uma frente fria no Sul do país. Há previsão de chuvas a qualquer hora do dia na maioria das áreas do Paraná.

“Oeste, Sudoeste, Noroeste e faixa Norte do Paraná são as regiões preferenciais para ocorrência de chuva e também há risco de temporais. Poderemos ter algumas pancadas fortes, acompanhadas de raios e até mesmo algumas rajadas de vento mais pontuais”, alerta o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Simepar.

Os temporais também devem atingir a região Sul, os Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, entre a tarde e a noite de sexta-feira. As temperaturas máximas ficam próximas a 25°C em Curitiba, 29°C em Matinhos, 24°C na região da União da Vitória e 28°C em Telêmaco Borba. 

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MAIS AMENAS – As temperaturas ficam mais amenas e o tempo fica um pouco mais estável no sábado (19), na divisa com Santa Catarina e na fronteira com os países vizinhos. A chuva permanece no Noroeste, no Norte, Noroeste e Norte Pioneiro, porém com menos intensidade do que na sexta-feira.

As temperaturas máximas previstas são na casa dos 21ºC a 22°C em Curitiba, 23°C no Litoral, 24°C nos Campos Gerais e 20°C na região da União da Vitória.

“A condição de chuva também continua no Litoral, com pancadas a qualquer hora do dia, de moderada a forte intensidade, e ainda com uma grande cobertura de nebulosidade na faixa leste”, explica Leonardo Furlan, também meteorologista do Simepar.

DOMINGO E SEGUNDA – No Domingo de Páscoa, o tempo deve ficar mais frio na região Sudoeste, próximo a Pato Branco e Francisco Beltrão. As mínimas ficarão em torno de 12°C. Cascavel e Foz do Iguaçu terão 13°C a 14°C de temperatura mínima.

Em outras regiões, o sol vai aparecer. “No Noroeste e no Norte paranaense, ainda teremos valores um pouco mais elevados durante o período da tarde, perto dos 28°C entre Maringá, Londrina e Paranavaí. Se destaca a grande amplitude térmica. E essa situação se repete no feriado de Tiradentes, mas as mínimas ficam um pouquinho mais baixas no Sudoeste, em torno de 11°C a 12°C no amanhecer, até mesmo com formação de alguns nevoeiros”, ressalta Lizandro Jacóbsen. 

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No Litoral, no domingo e na segunda-feira, persiste a condição de chuvas ocasionais fracas a moderadas. Em Curitiba, Campos Gerais e Sul do Paraná, a maior cobertura de nebulosidade deixa a temperatura igual ao longo de todo o dia: amanhecer de 11°C a 12°C e a tarde as temperaturas máximas não passam dos 20°C. 

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte: Governo PR

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