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Com 87,8 mil vagas no quadrimestre, Paraná é o 3º maior empregador do Brasil

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O Paraná se mantém como o maior empregador do Sul e o terceiro maior do País, com 87.838 vagas com carteira assinada abertas no primeiro quadrimestre do ano. Quarto estado em número de habitantes no País, já é o terceiro mês seguindo em que o Paraná fica no pódio do mercado de trabalho brasileiro, atrás apenas São Paulo (287.968) e Minas Gerais (113.971), que são mais populosos.

“Mais uma vez o Paraná se destaca na geração de empregos, se consolidando como um dos mercados que mais crescem no Brasil”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Isso é reflexo do bom momento pelo qual passa o Estado, que teve o maior crescimento da atividade econômica do País no ano passado e com o PIB paranaense crescendo o dobro da média nacional”.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram ainda que, na região Sul, Santa Catarina teve um saldo de 79.869 postos de trabalho e o Rio Grande do Sul chegou a 69.594 novas vagas nos primeiros quatro meses do ano. Com exceção de Alagoas, que teve saldo negativo -13.182 vagas, todos os estados brasileiros tiveram alta no mercado de trabalho no período, com o País acumulando 958.425 novas vagas.

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O saldo acumulado no quadrimestre é resultado da diferença entre as 716.086 admissões e os 628.248 desligamentos no período. O Estado teve um bom desempenho em todos os meses do ano, com 19.020 vagas abertas em janeiro, 32.735 em fevereiro, 18.051 em março e as 18.032 vagas abertas em abril, de acordo com os dados com ajuste do Caged.

“O Paraná se mantém em excelente colocação no ranking de empregos, tanto no cenário nacional quanto na região Sul. Isso deve aos esforços do Governo do Estado em ampliar ações focadas na empregabilidade em todos os setores da economia”, afirmou o secretário estadual Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “Os resultados do primeiro quadrimestre e também de abril abrem uma perspectiva muito positiva para os próximos meses, de que certamente teremos, até o final do ano, um avanço muito significativo do número de pessoas empregadas no Paraná”.

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ABRIL – O Paraná ultrapassou o Rio de Janeiro e passou também para a terceira posição nacional em abril, com 18.032 postos gerados no mês, mais uma vez atrás apenas de São Paulo (76.299) Minas Gerais (25.868) e à frente dos demais estados do Sul, com o Rio Grande do Sul abrindo 13.512 novas vagas e Santa Catarina, 13.457. Em todo o Brasil, foram criados 240.033 novos postos de trabalho no mês.

O resultado representa um crescimento de 33,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando foram abertas 13.506 novas vagas no Estado. Com isso, o estoque de empregos no Paraná soma 3.179.239 trabalhadores com carteira assinada.

SETORES – Todos os setores da economia fecharam o quadrimestre em alta na geração de empregos, com destaque para o de serviços, que respondeu por mais da metade das vagas abertas no período, com 46.895 novos postos de trabalho. Na sequência estão a indústria (21.594), a construção (9.269), o comércio (8.265) e a agropecuária (1.817).

Os bons resultados se repetem em abril, com o setor de serviços responsável por gerar 8.765 vagas, a indústria, 4.595, o comércio, 3.008, a construção, 1.536, e a agropecuária, 137 novas vagas.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e consolidar liderança de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

BOVINO – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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