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Projeto Tutor-Zelador amplia preservação e manutenção das escolas da rede estadual

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O projeto Tutor-Zelador, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), tem transformado a realidade das escolas da rede estadual de ensino. Implementada há nove meses, a iniciativa é baseada na capacitação de diretores e gestores escolares para a identificação da necessidade de serviços de limpeza e ajustes estruturais, por exemplo. Até agora, o projeto já alcançou 1.369 escolas, por meio dos 32 técnicos pedagógicos, que são os Tutores-Zeladores, distribuídos pelos Núcleos Regionais de Educação (NREs).

Segundo a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona, o Tutor-Zelador ajuda os diretores a tomarem as melhores decisões para as escolas estaduais, que naturalmente precisam de reparos. “O projeto é uma grande vitória para as escolas públicas da rede estadual. O Tutor-Zelador tem o papel de auxiliar o diretor nas tomadas de decisões no que diz respeito a organizar a escola e adequar os ambientes de forma mais assertiva. Ou seja, contribuindo para que os ambientes estejam adequados ao processo de ensino-aprendizagem dos nossos alunos”, afirma.

Rosa Caldeira é responsável pela execução do projeto no NRE da Área Metropolitana Sul, que engloba os municípios de Agudos do Sul, Araucária, Balsa Nova, Campo do Tenente, Campo Largo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul.

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Com 80% das escolas integrantes da região já visitadas, a tutora, que foi escolhida pela chefia do NRE devido ao seu currículo nos colégios, reconhece a importância do trabalho tanto para a averiguação estrutural quanto para a aproximação e escuta das demandas das comunidades escolares.

“Atuo como Tutora-Zeladora desde que surgiu o projeto. É uma demanda séria, exige responsabilidade, mas é também muito gratificante, visto que trabalhamos diretamente com os gestores das instituições de ensino. Em cada uma das verificações temos a oportunidade de acompanhar o diretor com um olhar diferenciado da sua escola, vamos conversando e percebendo o que pode ser melhorado em cada um dos ambientes”, conta.

Para o diretor-auxiliar Tiago Vidal da Silva, do Colégio Estadual Lindaura Ribeiro Lucas, de São José dos Pinhais, o programa tem sido benéfico para os estudantes. “Quando o diretor assume papel ativo na manutenção e cuidado do ambiente escolar, ele dá exemplo de liderança pelo serviço, incentivando uma cultura de responsabilidade e cuidado entre todos os membros da comunidade, identificando e resolvendo problemas de manutenção e infraestrutura mais rapidamente, além de evitar que pequenos problemas atinjam maiores proporções”, diz.

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PONTO FORTE – Para Claus Marchiori, gerente do projeto na Fundepar, um dos pontos fortes do programa é o trabalho das equipes técnicas na conservação e manutenção dos prédios escolares. “Cada NRE recebeu um técnico pedagógico encarregado de realizar visitas regulares às instituições de ensino. Nessas visitas, esses profissionais analisam a viabilidade de executar os reparos com os recursos já existentes”, explica.

Lançado em 2023, o projeto prevê que todos os Tutores-Zeladores, que são escolhidos com base na avaliação curricular, devem, obrigatoriamente, realizar visitas técnicas às escolas designadas. Em seguida, o Tutor-Zelador estabelece um prazo para a escola fazer os devidos reparos. Depois, os profissionais fazem uma segunda visita. Caso ainda não tenham sido feitas as alterações necessárias, é remarcada uma próxima averiguação.

Dos 32 NREs, 11 já receberam visitas em 100% das escolas. Em 2024, o objetivo é ampliar o projeto, mantendo a máxima cobertura dos técnicos designados e alcançando número ainda maior de instituições.

Mais informações podem ser obtidas no manual do Tutor-Zelador AQUI.

Fonte: Governo PR

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Ações educativas da Copel valorizam patrimônio arqueológico do Paraná

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A preservação do patrimônio arqueológico é essencial para compreender as origens da ocupação humana em diferentes regiões e valorizar a diversidade cultural do território brasileiro. Apesar de muitos acervos locais ainda serem pouco conhecidos, eles guardam vestígios importantes sobre o modo de vida, os costumes e as tecnologias dos povos que habitaram essas áreas no passado. Como parte dos trabalhos de implantação de novos empreendimentos, a Copel tem colaborado com a identificação e preservação de sítios arqueológicos em áreas onde realiza obras de infraestrutura elétrica.

Nos municípios de Ibema, no Oeste, e Realeza, no Sudoeste do Paraná, a companhia promoveu recentemente a identificação de dois sítios arqueológicos — Trincheira e Bochi — desenvolvendo ações de identificação visual e de educação com a comunidade para ampliar o conhecimento sobre esse patrimônio. A programação incluiu encontros com moradores, visitas a escolas e saídas de campo, com foco em valorizar e dar visibilidade aos achados arqueológicos preservados em seus locais de origem.

Os dois casos são frutos dos estudos relacionados à implantação de empreendimentos para o reforço da infraestrutura de distribuição de energia no Paraná, que este ano recebe investimento recorde de R$ 2,5 bilhões. Antes da implantação de linhas de alta tensão, subestações e usinas, a Copel contrata estudos para avaliar a existência de bens arqueológicos no solo, seja em camadas superficiais ou profundas, cavernas, encostas ou paredões rochosos.

Quando confirmada a presença desses bens, são elaborados planos de preservação ou salvamento, em parceria com instituições especializadas, como museus e centros de pesquisa. Também são realizadas ações educativas com as comunidades locais, por meio de um Programa de Educação Patrimonial.

DESVENDANDO CAMADAS DA HISTÓRIA – Um exemplo recente da atuação da Copel na área de arqueologia é o sítio arqueológico Trincheira, localizado na Linha Gaúcha, área rural de Ibema. O local foi identificado em 2015, durante o licenciamento de uma linha de alta tensão que liga o sistema elétrico do município a Cascavel.

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Os estudos realizados no entorno do empreendimento revelaram vestígios de ocupações pré-históricas, com características compatíveis à forma de ocupação dos povos Jê há 3 mil anos. Iluminando outras camadas da história, as estruturas identificadas possivelmente ainda foram reutilizadas como trincheiras em combates ocorridos na região, nos desdobramentos da Revolução Paulista, na década de 1920.

Com o apoio técnico de uma consultoria científica, a Copel realizou a avaliação e sinalização deste sítio, incluindo levantamento topográfico georreferenciado e mapeamento com drone para documentação detalhada das estruturas arqueológicas. Foram encontradas ao todo 19 estruturas construídas para abrigo, sendo 15 subterrâneas e quatro elevadas. Duas novas placas de sinalização permanentes foram instaladas nos acessos ao local, seguindo as normas estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A valorização do sítio também envolveu atividades educativas. A comunidade de Ibema participou de uma palestra aberta no Centro Cultural Indalicio Margoti, enquanto alunos do 5º ano das escolas municipais Octávio Simione e Getúlio Vargas realizaram visitas técnicas ao local. Durante as atividades, mediadas por uma arqueóloga, os estudantes puderam observar e registrar suas impressões em fichas de visita, além de manusear artefatos arqueológicos autênticos encontrados em outros sítios paranaenses.

SÍTIO ARQUEOLÓGICO BOCCHI – No sudoeste do Paraná, em Realeza, foram os alunos da Escola Municipal 24 de Junho que participaram de oficinas interativas sobre arqueologia, incluindo escavações simuladas e análise laboratorial de fragmentos arqueológicos. “O contato com peças arqueológicas autênticas despertou grande interesse entre os estudantes, estimulando o aprendizado e a conscientização sobre a importância da preservação”, afirma a doutora em História e Arqueologia Ana Lucia Herberts, responsável pela ação.

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Na companhia do Prof. Dr. Antonio Myskiw, docente da área de História na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), ela também deu entrevista na rádio local e ofertou dois eventos abertos à comunidade no auditório da universidade.

As atividades fazem parte do processo de valorização e preservação do sítio arqueológico Bocchi, localizado próximo à subestação de energia da Copel em Realeza. Descoberto também em 2015, durante o licenciamento da obra, o sítio é associado a grupos da Tradição Tupi-Guarani e contém fragmentos cerâmicos e líticos. Com a construção de uma nova linha de alta tensão entre Capitão Leônidas Marques e o município de Realeza, foram implementadas medidas para sua preservação, incluindo sinalização e treinamento patrimonial das equipes de manutenção e operação dos ativos da Copel.

PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –  A preservação do patrimônio arqueológico está alinhada ao referencial estratégico da Copel e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os ODS 4 (educação de qualidade), 10 (redução das desigualdades) e 17 (parcerias e meios de implementação). Além de garantir a integridade dos sítios arqueológicos, as ações implementadas reforçam a necessidade de proteger bens culturais, resguardados pela Constituição Federal e pela Lei 3.924/61.

Os primeiros registros de atuação da Copel nessa área datam de 1964, durante a construção da Usina Salto Grande, no rio Iguaçu. Desde então, a Companhia já financiou pesquisas para a preservação, prospecção e resgate de centenas de sítios arqueológicos identificados não apenas no Paraná, mas também nos dez estados onde possui empreendimentos de geração e transmissão de energia.

Fonte: Governo PR

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