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Governo e Fundação Pró-Renal iniciam ciclo de exames renais para pessoas negras

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), promoveu nesta segunda-feira (20) em parceria com a Fundação Pró-Renal o Dia D de combate aos problemas renais. A data foi marcada pelo início de 300 exames de creatinina e microalbuminúria para a população negra. A iniciativa, voltada às comunidades de matrizes africanas, visa o rastreamento da doença renal.

A realização destes procedimentos faz parte de um estudo denominado Amplitude – Estudo da Prevalência de Alelos da Apolipoproteína L1 (APOL-1). Essas possíveis mutações da APOL-1 ocorrem principalmente em pacientes negros e descendentes diretos. Aqueles que forem identificados com alguma alteração serão devidamente encaminhados para tratamento e acompanhados. Os interessados precisam ter mais de 18 anos, ser negros ou descendentes diretos.

A capacidade de atendimento é de 15 pacientes por dia. A partir desta segunda-feira serão, no máximo, 15 agendamentos por dia até fechar os 300 exames estabelecidos na parceria. O agendamento deve ser feito pelo telefone (41) 3312-5455. Os procedimentos ocorrem na sede da Fundação, na Avenida Vicente Machado, 2.190, no bairro Batel, em Curitiba.

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Os exames podem ser realizados no mesmo dia, sendo coletados sangue e urina no local do atendimento, sem a necessidade de jejum prévio. Os resultados serão liberados em até cinco dias, podendo ser retirados diretamente na Fundação Pró-Renal, enviados por e-mail ou via WhatsApp, se autorizado por escrito.

A secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, destacou a importância da iniciativa e reforçou que o objetivo é expandir essa conscientização aos municípios do Paraná. “Esse trabalho que se inicia hoje tem que ser contínuo. Queremos que ações como essa cheguem no público previsto, esse é o papel do Estado”, destacou.

A diretora executiva da Fundação Pró-Renal, Anelise Marcolin, reiterou a iniciativa em prol da prevenção. “Esse é um dos nossos alicerces mais fortes, junto com a conscientização e a educação da população contra uma doença que é silenciosa, mas prevenível. Essa parceria vai expandir a nossa atuação e a nosso acesso a outras pessoas”, afirmou.

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Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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