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Copel amplia subestação na Cidade Industrial de Curitiba e programa novas obras na RMC

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A Copel concluiu a ampliação da subestação Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e inicia, nesta semana, mais obras para reforçar o sistema de transmissão de energia elétrica na Capital e Região Metropolitana. Na CIC, foram investidos R$ 30 milhões na instalação do quinto transformador da subestação, aumentando de 400 para 450 megavolt-ampères (MVA) a potência total de transformação na unidade. 

Com esse reforço, se houver sobrecarga em um dos transformadores da subestação CIC, o equipamento novo tem condição de receber a carga adicional de forma automática e manter a rede ligada.

“É um investimento que aumenta a confiabilidade da rede, pois garante condições de manter o suprimento de energia no maior e mais populoso bairro da Capital, mesmo se houver alguma falha nos sistemas de alta tensão que abastecem essa região”, explica o diretor de Geração e Transmissão da Copel, Moacir Bertol.

Essa é uma das subestações da cidade que contam com transformadores para receber energia elétrica em alta tensão (230 mil Volts), proveniente das usinas do Sistema Interligado Nacional, e reduzir essa tensão permitindo a distribuição aos pontos de consumo. 

Criada há 50 anos, a CIC já superou a marca de 190 mil moradores – mais de 10% da população do município. Segundo dados da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.), o bairro concentra cerca de 23% das indústrias da Capital, responsáveis pelo pagamento de aproximadamente 25% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) arrecadado em todo Paraná, além de gerar 50 mil empregos diretos e 150 mil indiretos. 

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OUTRAS OBRAS – Ao sul da Capital, na subestação Campo do Assobio, em São José dos Pinhais, iniciam nesta semana as obras para substituir dois transformadores de 75 MVA cada por equipamentos novos com o dobro de potência, 150 MVA. O investimento nessa ampliação será de R$ 65 milhões e a conclusão está prevista para novembro de 2025.

O projeto foi concebido de forma que não será necessário interromper o atendimento à rede que alimenta os consumidores da região. Para que a subestação siga em pleno funcionamento durante as obras, serão construídos módulos adicionais para os transformadores, e os equipamentos antigos só serão desligados após a entrada em operação dos novos.

Outra obra que inicia este ano, no mês de agosto, é a recapacitação da linha de transmissão de energia que opera em 230 mil volts e conecta as subestações Umbará e Gralha Azul. Será uma atualização completa com a substituição de isoladores, acessórios e cabos condutores na rede que percorre um trecho de 4,3 km entre as cidades de Curitiba e Araucária.

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Neste projeto, orçado em cerca de R$ 11 milhões, uma inovação vai conferir agilidade ao trabalho: serão usados cabos de alumínio com alma de fibra de carbono, mais leves do que a versão comum de alumínio com aço, pois eles podem ser lançados sobre as torres já existentes, sem necessidade de troca ou reforço. Nas subestações, também haverá obras de adequação e troca de equipamentos.

A linha renovada ficará mais segura, com maior capacidade de transporte de energia elétrica para garantir o pleno atendimento às grandes indústrias conectadas diretamente nas subestações Umbará e Gralha Azul, permitir o escoamento da produção da Usina Elétrica a Gás de Araucária, além de aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia para a população. 

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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