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Startup de marmitas personalizadas expande negócio com apoio de edital do Estado

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Criada em 2021, a startup curitibana Partuu criou uma plataforma que entrega semanalmente um kit de refeições personalizadas, adequadas ao paladar e rotina de seus clientes, que apontam o que querem no sistema virtual. A proposta é auxiliar não só na economia de tempo, já que o consumidor não precisa preparar as refeições, mas também promover uma alimentação mais equilibrada e saudável.

A empresa foi uma das 68 selecionadas no primeiro edital do programa Paraná Anjo Inovador, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), para incentivar projetos inovadores.

Christiane Patruni, CEO e co-fundadora da Partuu, teve a ideia para a startup quando percebeu que os únicos momentos que tinha para cozinhar para sua família eram no final da noite ou de madrugada, depois de um dia inteiro trabalhando. Quando não tinha tempo para cozinhar, acabava tendo que recorrer a fast foods. 

A sociedade da startup é composta também pelo marido de Christiane, José Augusto Patruni, que atua na área jurídica, comercial e de logística da empresa, e o filho, Leonardo Patruni, que atua na parte financeira e operacional.

A plataforma funciona com um serviço personalizado. Ao se cadastrar, o cliente é levado para um chat no qual informa suas necessidades, preferências alimentares, orçamento e se prefere receber as marmitas congeladas ou resfriadas. Com base nessas informações, a equipe da startup elabora um cardápio com apoio de um nutricionista. O cardápio é encaminhado para ser preparado pelos cozinheiros parceiros da plataforma. Por fim, a Partuu agenda a entrega das refeições no dia e horário escolhidos pelo cliente.

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O sistema de cozinheiros parceiros é mais um diferencial da Partuu. Segundo Christiane, os profissionais cadastrados na plataforma são escolhidos por meio de um processo para garantir a qualidade dos produtos oferecidos. “Eles precisam ter CNPJ e formação ou experiência mínima comprovada. Também devem saber as técnicas de manipulação de alimentos, passar por uma fase de degustação e de vistoria do local de preparação das comidas, além de uma série de outros requisitos”, explica.

“Depois de uma análise de mercado, percebemos a falta de tempo das pessoas em cuidarem da alimentação. Com a plataforma, o cliente demora menos de 5 minutos para fazer o seu cadastro. Desta forma, economiza tempo e mantém uma alimentação balanceada com seus pratos preferidos. Além disso, os cozinheiros parceiros produzem as refeições com alimentos naturais e saudáveis”, explica Christiane.

Entre os exemplos de cardápios montados pela Partuu estão refeições com frango grelhado com molho, strogonoff de carne, lombo suíno, peixe assado, além de arroz com linhaça, feijão, nhoque à bolonhesa e diversas preparações de legumes. O valor médio varia entre R$ 20 a R$ 35 por refeição.

A startup atua em duas frentes: a primeira é ajudar indivíduos a terem uma rotina mais tranquila, sem abrir mão da qualidade de vida. Já a segunda, é permitir que cozinheiros locais e fornecedores de alimentos sejam impactados por meio da geração de renda extra. Em dois anos de atuação, a empresa já vendeu mais de 10 mil refeições e conta com 350 clientes cadastrados, além de ter gerado mais de R$ 200 mil em renda extra para os cozinheiros parceiros.

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EXPANSÃO – Atualmente a Partuu está em fase de expansão. Com o aporte financeiro proveniente do Paraná Anjo Inovador, a startup, que até então vinha atuando com o projeto-piloto, lançará o aplicativo da plataforma, que contará com uma melhor usabilidade para o consumidor final, além de aumentar o portfólio de cozinheiros parceiros. 

“Tudo o que construímos até o momento foi com investimento próprio e reinvestindo toda a receita da empresa para o crescimento dela mesma. Então, o incentivo do Anjo Inovador tem sido fundamental para conseguirmos dar os próximos passos da Partuu e crescer cada vez mais”, afirma a CEO.

ANJO INOVADOR – O Governo do Estado já lançou um novo edital de chamamento público para destinar até R$ 20 milhões para até 80 startups paranaenses. Criado em 2023, o Paraná Anjo Inovador é o maior projeto do Brasil de incentivo financeiro destinado às startups. No primeiro edital, o programa desenvolvido pela SEI destinou R$ 17 milhões em subsídio exclusivo para as empresas paranaenses enquadradas por lei como startups.

Somando os dois editais, o Governo do Estado irá investir quase R$ 40 milhões por meio do programa, visando o avanço da modernização do Paraná e o desenvolvimento de soluções de interesse público alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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