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Caravana Paraná Unido pelas Mulheres e Mulher Segura unem forças em Paranavaí

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Dando continuidade às ações da Caravana Paraná Unido pelas Mulheres, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), realizou nesta sexta-feira (10), em Paranavaí, na região Noroeste, mais um encontro com foco nas mulheres do Paraná. O programa Mulher Segura, da Secretaria da Segurança Pública, também fez parte do evento.

A primeira iniciativa é uma força-tarefa com as demais secretarias que integram o Comitê Interinstitucional de Enfrentamento às Violências contra as Mulheres: Segurança Pública; Saúde; Desenvolvimento Social e Família; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; e Justiça e Cidadania. Além disso, tem a parceria da Associação dos Municípios do Paraná (AMP).

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, reforçou que a atuação conjunta entre as instituições pode gerar políticas mais assertivas para as mulheres. “Não seria possível fazermos essa mobilização, essa articulação de políticas públicas, se não estivéssemos todos juntos pela causa. Essa força-tarefa vem para transformar a história de vida de muitas mulheres. É do orçamento público, que nós mantemos, que tem que sair os recursos para combater crimes, para que a gente possa dar proteção para as mulheres”, destacou.

Leandre lembra que a missão da Semipi é a de apoiar os municípios, capacitar os seus técnicos e cofinanciar suas ações. “Ao longo de 2023 a Caravana andou pela Paraná fazendo isso. Muitos municípios criaram os seus conselhos, seus fundos e organismos de políticas para as mulheres. Estamos construindo uma política pública permanente, duradoura. O legado que temos deixado é de uma mudança significativa na vida das mulheres e da sociedade”, concluiu.

Na cidade, o evento contou, ainda, com o apoio da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) e da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar).

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MULHER SEGURA – O programa Mulher Segura atua em conjunto com o Comitê Interinstitucional de Enfrentamento às Violências contra as Mulheres do Paraná e tem como objetivo, além de combater a violência, qualificar o atendimento a mulheres em situação de violência, prevenir e oferecer suporte às vítimas.

A ação conta com quatro frentes principais: palestras, reforço do cumprimento de mandados judiciais em aberto contra os agressores, visitas às vítimas e aos agressores para acompanhamento das ocorrências, além de monitoramento de quem já é acusado ou condenado por violência contra a mulher. Com este foco, desde o início da operação (08/04) foram 605 prisões de homens por violência contra a mulher, mais de 4.500 pessoas impactadas por palestras sobre o tema e 4.282 visitas de suporte às vítimas que fizeram denúncias.

“Desde o início da operação já promovemos diversas palestras, milhares de visitas e prendemos homens por violência contra a mulher. Mas, muito mais importante que a prisão, é evitar a ocorrência desses crimes e, para isso, é necessária a conscientização e prevenção, por meio de programas como a Caravana Paraná Unido pelas Mulheres, por exemplo. São palestras que trazem esclarecimento sobre o assunto, que incentivam o diálogo e reúnem diversas instituições em prol de uma só causa”, ressaltou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

FUNDO ESTADUAL DA MULHER – Criado em 2023, o Fundo Estadual dos Direitos da Mulher se tornou referência para outros estados brasileiros. No ano passado, o repasse fundo a fundo foi de R$ 6 milhões aos 75 municípios que preencheram os requisitos foi utilizado em ações e políticas para as mulheres. Os valores variaram de R$ 45 mil a R$ 210 mil, por município, de acordo com o porte e estruturas existentes. Neste ano, o Estado autorizou o repasse de R$ 20 milhões para os municípios aplicarem no fortalecimento da rede de proteção e no enfrentamento das violências.

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A Semipi já habilitou 154 municípios para receber recursos para programas e ações voltadas às mulheres, na modalidade de transferência feita diretamente do Fedim-PR para fundos municipais. O número de municípios elegíveis cresceu 105% em relação aos 75 municípios beneficiados no último ano.

Os 154 municípios receberão valores que variam de R$ 70 mil a R$ 130 mil, conforme a porcentagem que a população feminina municipal representa na população feminina do Paraná. Os recursos devem ser investidos, obrigatoriamente, para a implementação, aprimoramento, organização e apoio de políticas públicas, planos, serviços, programas, projetos e ações referentes ao fortalecimento da rede de prevenção e enfrentamento das violências contra a mulher.

UNIVERSIDADES – O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, também participou do evento e destacou programas desenvolvidos pelas universidades estaduais em diferentes regiões, que contribuem para as políticas públicas voltadas para as mulheres.

“Os programas Núcleo Maria da Penha e Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude estão presentes em todas as universidades estaduais, atuando na proteção dos direitos da mulher e enfrentamento da violência contra a mulher, assim como na proteção dos direitos da infância e da juventude”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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