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Agência Nacional de Transportes Aquaviários visita os portos de Paranaguá e Antonina

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A Portos do Paraná recebeu a visita de uma comitiva da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) nesta terça-feira (07). Os diretores Alber Furtado de Vasconcelos Neto e Caio César Farias Leôncio, e o chefe da unidade regional de Curitiba, Thiago Fernando Bonetti, conheceram a dinâmica dos portos paranaenses, que recentemente bateram oito meses seguidos com recordes de movimentação.

“A comitiva conheceu o Canal de Antonina e o Porto de Paranaguá, percorrendo toda área portuária terrestre e marítima da região. O grupo entendeu um pouco dos nossos processos e nesse dia produtivo apresentamos todos os nossos grandes projetos, as nossas grandes iniciativas, que a Portos do Paraná vem tocando desde janeiro de 2019”, destacou o diretor-presidente, Luiz Fernando Garcia.

Atualmente, a Portos do Paraná é tricampeã na categoria Conformidade Regulatória no Prêmio ANTAQ, tema que avalia o cuidado com o cumprimento de normas e o monitoramento de riscos.

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“A satisfação é muito grande de estar aqui visitando um porto que é referência em gestão, inclusive a própria ANTAQ reconhece a gestão da Portos do Paraná com mais de 10 arrendamentos em andamento. Nós estamos com muita expectativa em relação a três grandes áreas que vão ser licitadas em breve, fora essa obra inacreditável que é o Moegão (tocada com recursos do Governo do Estado)”, enfatizou Alber Furtado.

A obra do Moegão é considerada a maior intervenção portuária em desenvolvimento no Brasil. Orçada em R$ 592 milhões, a nova moega ferroviária vai centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá. 

A Portos do Paraná foi a primeira autoridade portuária brasileira com delegação de competências para realizar estudos e leiloar as áreas disponíveis, e agora se prepara para oferecer ao mercado mais três áreas para armazenagem de granéis sólidos vegetais. Ao todo, os PARs 14, 15 e 25 estão atrelados ao novo píer e devem aumentar ainda mais a capacidade de movimentação e armazenagem no Porto de Paranaguá.

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Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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