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Helicóptero que vai ajudar vítimas das chuvas decola para o Rio Grande do Sul

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O Governo do Paraná mandou nesta quinta-feira (2) o helicóptero Falcão 08 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e uma equipe de quatro policiais militares especializados em resgate aéreo para reforçar o apoio ao Rio Grande do Sul, atingido por fortes chuvas nos últimos dias. A aeronave deve chegar à capital gaúcha, Porto Alegre, no começo da tarde. 

A aeronave da PM paranaense é equipada com maca de montanha e mantas térmicas para atendimento a possíveis vítimas com hipotermia em decorrência das inundações, além de outros acessórios para salvamento.

O grupo se soma a uma equipe de 32 bombeiros militares, nove viaturas e quatro embarcações que foi enviada nesta quarta-feira (1). Inicialmente, a força-tarefa está mobilizada para até 10 dias de ação no território vizinho, dependendo da demanda nos próximos dias. 

Após a chegada a Porto Alegre, os paranaenses vão auxiliar no atendimento, sob coordenação das forças de segurança e salvamento do Rio Grande do Sul.

“Por ordem do governador Ratinho Junior, a Secretaria de Segurança Pública está à disposição do Rio Grande do Sul nesse momento para ajudar no que for necessário. Além dessa equipe, outras estão prontas para desempenhar os trabalhos necessários, que incluem buscas de desaparecidos, resgate de ilhados, levar mantimentos nos locais de difícil acesso, entre outros componentes”, disse o tenente-coronel Juliano Zanuncini, comandante do BPMOA.

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O governo do Rio Grande do Sul já decretou “estado de calamidade pública pelos eventos climáticos de chuvas intensas” ocorridos a partir de 24 de abril. As chuvas já causaram 13 mortes e deixaram 21 pessoas desaparecidas. Cerca de 130 municípios foram afetados. São 8,3 mil moradores deslocados de suas casas.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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