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Políticas para migrantes, refugiados e apátridas são tema de Conferência Estadual

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania, promove nesta quarta e quinta-feira (24 e 25), em Curitiba, a 2ª Conferência Estadual de Migrações, Refúgio e Apatridia (Comigrar-PR), com o objetivo de debater políticas públicas para a área. Ao todo, foram inscritos 500 participantes entre pré-delegados, observadores e convidados.

O encontro vai reunir migrantes e refugiados, representantes governamentais, o Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas (Cerma-PR), órgãos do Sistema de Justiça, universidades e organizações da sociedade civil (OSCs).

O debate será realizado a partir de seis eixos: Igualdade de Tratamento e Acesso a Serviços Públicos; Inserção Socioeconômica e Promoção do Trabalho Decente; Interculturalidade e Diversidades; Governança e Participação Social; Regularização Migratória e Documental; e Enfrentamento a Violações de Direitos.

Ao final do evento serão eleitos 30 delegados para a etapa nacional, que está prevista para a primeira quinzena de novembro, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, sendo titulares os oito primeiros mais votados e os demais, suplentes.

“O Paraná é formado historicamente pelos migrantes, vindos da Europa, da África e da Ásia, e hoje se destaca como Estado acolhedor, onde migrantes venezuelanos, haitianos, sírios, ucranianos, entre outros, podem recomeçar suas vidas e reescreverem suas histórias”, destacou o secretário da Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

“Segundo dados da Polícia Federal, o Paraná recepcionou cerca de 110 mil migrantes nos últimos 10 anos, de 2014 a 2023, um destaque no cenário brasileiro”, complementou o secretário. 

ETAPAS MUNICIPAIS – De maneira preparatória para a conferência estadual, 11 municípios que concentram boa parte da população migrante no Paraná promoveram conferências municipais entre janeiro e março de 2024: Apucarana, Araucária, Cascavel, Curitiba, Dois Vizinhos, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama.

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Nesses encontros, foram debatidas propostas e pré-delegados foram indicados para a Conferência Estadual. Em todas as etapas, as conferências contaram com a participação mínima de um terço exclusivo para a população migrante para ser validada.

O diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Seju, Rodolfo Moser, disse que desde o final do ano passado o Estado se reuniu com os municípios, de maneira virtual e presencialmente, articulando tanto as secretarias municipais quanto entidades da sociedade civil que atuam na região. “Isso para dar todo o suporte para a realização das conferências municipais, esclarecendo dúvidas referentes à eleição dos pré-delegados, sobre o calendário conferencial e a documentação necessária para validação desta etapa”, destacou.

O transporte e a hospedagem dos pré-delegados indicados pelas conferências locais será custeado integralmente pela Secretaria da Justiça e Cidadania, e a alimentação será gratuita para todos os participantes.

ENTIDADES APOIADORAS  A Conferência é uma realização da Seju e conta com a participação e apoio da Organização Internacional para as Migrações – OIM (Agência da ONU para Migrações); Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR (Agência da ONU para Refugiados); Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP); Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR); Prefeitura de Curitiba; Prefeitura de Ponta Grossa; Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas (Cerma-PR); Ministério Público do Paraná (MP-PR); Defensoria Pública do Estado (DPE-PR); Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paranaense (OAB-PR); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); Conselho Regional de Psicologia (CRP-PR); além das seguintes organizações da sociedade civil (OSCs): Ação Social Irmandade Sem Fronteiras; Associação dos Africanos em Curitiba (Bomoko); Associação dos Migrantes, Indígenas e Refugiados de Foz do Iguaçu (Amirf); Cáritas Brasileira – Regional Paraná; Instituto de Políticas Públicas Migratórias (IPPMig); Mulheres Emigrantes Unidas (MEU); Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM); e União da Comunidade – Estudantes e Profissionais Haitianos (UCEPH).

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POLÍTICAS PÚBLICAS – No Paraná, na área de atendimento à população migrante, a Secretaria da Justiça e Cidadania possui uma divisão específica dentro da Diretoria de Cidadania e Direitos Humanos. Além disso, o Estado foi o primeiro a criar um conselho específico para a política migratória, o Cerma-PR, que em 2022 aprovou o 2º Plano Estadual para a Promoção e Defesa dos Direitos dos Migrantes, Refugiados e Apátridas.

A Seju conta também com o Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim). Neste espaço, localizado no Centro de Curitiba, os migrantes têm acesso a serviços como regularização documental, confecção de currículos e intermediação de mão de obra, encaminhamento para cursos de português e profissionalizantes, apoio na revalidação de diplomas e acesso a serviços de saúde, educação e assistência social.

O atendimento do Ceim é prestado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Rua Desembargador Westphalen, 15. Também é possível entrar em contato com o Centro por meio do telefone (41) 3224-1979 ou pelo e-mail ceim@seju.pr.gov.br.

Fonte: Governo PR

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Nova edição do jornal Cândido celebra a Série Vaga-Lume, lançada em 1973

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Neste mês chega a edição nº 160 do Jornal Cândido, com a Série Vaga-Lume, coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973, como tema da reportagem principal de Flavio Jacobsen. A matéria conta curiosidades sobre como a série surgiu e ainda discute o impacto na formação de jovens leitores, tendo marcado diferentes gerações.

Como uma extensão do assunto, na retranca entra uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.

Uma novidade é a série especial Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas feitas pelo Cândido, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”, realizado durante o mês de março na Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta primeira edição, as artistas visuais Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, convidadas do debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos”, expõem seus pontos de vista sobre a cena artística.

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Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao Ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e ainda o conto “Deus Corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos.

O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero” é de Letícia Negrello e retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.

Acesse a edição completa em bpp.pr.gov.br/Candido

Serviço:

Jornal Cândido nº 160

Abril de 2025

Publicação de literatura editada desde 2011

Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br

@candidobpp

Fonte: Governo PR

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