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Estado divulga cartilha sobre prevenção e tratamento da Doença de Chagas

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Este domingo, dia 14 de abril, é marcado como o Dia Mundial da Doença de Chagas. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca a data desde que foi incluída no calendário mundial em 2019 para alertar sobre a importância da conscientização sobre esta doença, prevenção e tratamento precoce. Em alusão à data, a Sesa disponibiliza um  material informativo e lúdico com detalhes sobre a Doença de Chagas (DC).

Ela está no grupo das chamadas doenças negligenciadas. Conforme publicação da Fiocruz, são moléstias infecciosas, muitas delas parasitárias, que afetam principalmente as populações mais pobres, que vivem em áreas rurais remotas e em favelas, e aquelas com acesso limitado aos serviços de saúde. 

A DC apresenta duas fases distintas: aguda e crônica. Na fase aguda, embora a maioria dos casos (70%) seja assintomática, a pessoa infectada pode apresentar febre prolongada (mais de sete dias), dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas. Já em fases mais avançadas, pode comprometer o coração, esôfago ou intestino.

Para a chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa, Emanuelle Gemin Pouzatto, a conscientização é essencial para melhorar as taxas de diagnóstico precoce e tratamento. “Dada a circulação contínua do vetor e a natureza silenciosa da doença, é crucial apostar nas medidas de notificação e investigação para ampliar a vigilância clínica e epidemiológica”, afirma.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Chagas atinge pelo menos 1 milhão de pessoas no Brasil e resulta em mais de 4 mil mortes a cada ano. Estima-se que cerca de 70 milhões de pessoas vivem em áreas de exposição e correm o risco de contrair a doença.

TRANSMISSÃO – A transmissão pode ocorrer a partir do contato das fezes do inseto “barbeiro”, também conhecido como “chupão ou chupança”, com a pele ferida ou com a mucosa do olho. Pode ocorrer, também, pela ingestão de alimentos contaminados e por meio da transfusão de sangue ou transplante de pessoas com a doença. Recém-nascidos de mulheres portadoras também estão suscetíveis.

TRATAMENTO E PREVENÇÃO  O tratamento da Doença de Chagas deve ser indicado e acompanhado por um médico, após a confirmação do diagnóstico. Os medicamentos são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Já a prevenção está intimamente relacionada ao modo de transmissão. Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da aplicação de inseticidas residuais, feita por equipe técnica habilitada. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas.

Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas) durante a realização de atividades noturnas em áreas de mata.

Para prevenir a transmissão oral, devem ser intensificadas as ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação.

Quem encontrar um barbeiro, não deve matar o inseto. A captura permite que se possa verificar se ele está infectado. É importante proteger as mãos com um plástico para não entrar em contato direto com o inseto. O passo seguinte é colocá-lo em um pote de plástico ou vidro e levá-lo para vigilância sanitária mais próxima de casa. Também pode ser entregue a um agente de saúde.

Mais informações estão AQUI.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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