PARANÁ
Tecnologia verde: Piana conhece máquina de compostagem acelerada em Tijucas do Sul
Publicado em
13 de abril de 2024por
Itajuba TadeuO governador em exercício Darci Piana participou nesta sexta-feira (12) da apresentação da máquina de compostagem acelerada da empresa Fratelli Soluções Ambientais, em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A tecnologia 100% nacional é disponibilizada pela empresa, sediada no Paraná. Ela permite a transformação de qualquer resíduo orgânico em adubo.
Podem ser usados na produção de fertilizantes desde descartes animais gerados em frigoríficos – como ossos e carcaças –, até sobras de alimentos consumidos nas residências – como cascas de vegetais e de ovos, restos lácteos e cítricos, além de folhas e galhos de podas de árvores, lodo de estação de tratamento de esgoto, entre outros resíduos orgânicos.
“Essa é uma solução que pode reduzir sensivelmente o volume de resíduos encaminhados para os aterros sanitários que estão saturados, gerando problemas não só ambientais, mas também para a saúde pública”, comentou o governador em exercício.
“Nós, como Estado mais sustentável do Brasil e um dos territórios mais sustentáveis do mundo, junto com uma província do Japão, temos que nos preocupar com meio ambiente e sustentabilidade. Porque é isso que nos garante vender alimentos para outros países. Por isso essa é uma solução interessante para o lixo orgânico”, completou Piana.
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O aparelho faz todo o processo de compostagem em ciclos de 45 minutos. Nesses ciclos, são agregados minerais aos resíduos orgânicos. Ao final do processo, que dura menos de uma hora, é gerado fertilizante orgânico classe A, de alto teor nutricional e livre de contaminantes para o bom desenvolvimento da planta.
O adubo gerado da compostagem pode ser amplamente utilizado, desde a agricultura familiar até no agronegócio. A produção é feita sem gerar odor e chorume.
Além do governador em exercício, o maquinário também foi apresentado a representantes das prefeituras da Região Metropolitana de Curitiba. A proposta é de que o equipamento possa ser usado na reciclagem do lixo orgânico produzido pela população. Uma solução sustentável para reduzir os volumes de resíduos encaminhados para aterros sanitários.
“O objetivo desse equipamento é que todos os restos animais e vegetais tenham a destinação correta, deixando assim de serem enviados aos aterros sanitários. É uma solução ambiental para todo o ecossistema. Principalmente para os aterros sanitários, que são o grande desafio para os municípios hoje”, afirmou o sócio-proprietário da Fratelli, Luiz Sergio Wozniaki.
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Pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios têm até o fim de 2024 para encerrar os descartes em lixões. O plano também prevê que no prazo de 20 anos metade de todo o lixo produzido no País deva ser recuperado não só por meio da compostagem, mas também por reciclagem, biodigestão e recuperação energética.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), do Ministério do Meio Ambiente, o índice de recuperação dos resíduos sólidos urbanos no Brasil atualmente é de apenas 2,2%.
O equipamento produzido pela Fratelli pode processar material orgânico com capacidade de 40 quilos até 10 toneladas por hora, dependendo do tamanho da máquina. Para um município de grande porte, como Curitiba, a empresa calcula que seriam necessárias 15 máquinas de 10 toneladas para fazer a compostagem de todo material orgânico produzido pela população.
OUTROS ESTADOS E PAÍSES – Tecnologia nacional, o sistema de compostagem acelerado já é utilizado em outros estados e até fora do Brasil. No estado de São Paulo, 48 máquinas já estão em funcionamento e mais 132 deverão entrar em operação em breve. Fora do País, o equipamento já está em países da Europa, Ásia e África.
“A vantagem do nosso sistema é a velocidade. Enquanto na compostagem comum o sistema leva de 60 a 90 dias, pelo nosso equipamento conseguimos fazer em menos de uma hora e sem gerar chorume nem cheiro”, arrematou o engenheiro Washington Onofre Souza, criador da tecnologia e sócio da Fratelli Soluções ambientais.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024
Published
23 minutos agoon
7 de abril de 2025By

O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.
Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões).
O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões).
Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.
O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).
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PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.
O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite.
Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.
Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.
O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.
Fonte: Governo PR

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