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Em Londrina, 121 municípios participam de reunião do Conselho dos Direitos da Mulher

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O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM) promoveu nesta terça e quarta-feira (9 e 10) dois encontros em Londrina, no Norte do Estado, cidade escolhida para sediar as reuniões ampliadas e descentralizadas. Esta é a terceira vez desde a criação do Conselho, há 10 anos, que o encontro ocorre fora da Capital.

A primeira reunião ampliada, na terça, a reuniu representantes de 121 municípios da Macrorregião de Londrina. O objetivo foi apresentar aos novos conselhos municipais as atribuições, estrutura, procedimentos e outras ações pertinentes ao colegiado.

Um dos destaque foi que, em 2023, houve alta de 114% no número de Conselhos Municipais após a primeira temporada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, com 10 encontros regionais. “Uma agenda como essa é extremamente importante porque estamos construindo uma nova história para as mulheres paranaenses”, afirmou a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte. “A participação popular, da sociedade, o controle social, é fundamental para que tudo aquilo que está sendo feito hoje não seja apenas uma política de governo, mas de Estado”, acrescentou.

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Os representantes municipais participaram ativamente da reunião do Conselho para entender a dinâmica e ritos. Também foi realizada a capacitação das novas conselheiras municipais que assumiram recentemente os mandatos.

A presidente municipal do Conselho da Mulher em Londrina, Sueli Galhardi, afirmou que a descentralização é necessária para o fortalecimento das políticas públicas. “É fundamental o trabalho que vem sendo feito juntamente com o Conselho Estadual e a Semipi porque permite a troca de experiências. Precisamos fazer outros momentos como este para avançar nas políticas no Estado”, disse.

Já a reunião ordinária descentralizada do colegiado, nesta quarta-feira (10), permitiu que as conselheiras municipais pudessem acompanhar como funciona o órgão estadual, tirar dúvidas e fazer sugestões, mas sem poder de voto.

O encontro fora da Capital era uma solicitação antiga que passou por aprovação de todos os membros. “Trabalhamos o projeto de formação de conselho para que as representantes municipais conheçam como funciona a discussão da política para a mulher no Estado”, explica Rosalina Batista, conselheira que atua na mobilização e uma das pioneiras na luta dos direitos das mulheres.

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CONSELHO – A nova gestão do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM/PR) é composta por 13 conselheiras governamentais titulares e 13 conselheiras titulares representantes da sociedade civil.

A eleição das novas representantes aconteceu no dia 11 de outubro, de forma digital. A diplomação pública foi em 30 de outubro com cerimônia em Curitiba.

A nova composição possui marcos históricos no Paraná. A conselheira Ivanete Paulino Xavier, da Rede Mulheres Negras, foi eleita como a primeira presidente negra. Bruna Ravena Braga dos Santos também é a primeira conselheira transexual, da Associação de Travestis e Transexuais, e a venezuelana Rockmillys Basante Palomo, da Ação Social Irmandade sem Fronteiras, é a primeira conselheira imigrante.

Fonte: Governo PR

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Sanepar e Assembleia Legislativa entregam doações do programa Tampinha Paraná

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) entregou nesta semana 230 kg de tampinhas plásticas ao Asilo São Vicente de Paulo, no bairro Juvevê, em Curitiba. A doação faz parte das atividades conjuntas entre a Sanepar e a Assembleia Legislativa do Paraná, por meio de um termo de cooperação firmado no ano passado para o Programa Tampinha Paraná.

Criado pela lei estadual 21.697/2023, o programa tem como objetivo arrecadar tampinhas plásticas para instituições que atendem pessoas idosas em situação de vulnerabilidade. Desde o início da parceria, a Sanepar já repassou cerca de 700 kg de tampinhas plásticas para o asilo.

O material vem sendo arrecadado junto aos seus empregados, com incentivo do Programa de Voluntariado Corporativo da Sanepar, e também nas ações realizadas no Litoral durante o último Verão Maior.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, destaca que o Programa Tampinha Paraná tem duas vertentes muito importantes. “A primeira delas é a ação ambiental. Com a coleta deste material, que tem valor econômico, estamos dando a destinação correta e evitando o descarte irregular dessas tampinhas plásticas. E, ainda, há o componente mais importante, que é a transformação dessas tampinhas em produtos de higiene para instituições assistenciais. É uma ação socioambiental que beneficia as pessoas, o meio ambiente e, neste caso, o Asilo São Vicente de Paulo, que atua com tanta maestria no atendimento dos idosos”, disse.

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O superintendente do Asilo São Vicente de Paulo, padre José Aparecido Pinto, vê no programa um importante parceiro para a aquisição de fraldas geriátricas. Ele destaca que, entre tantas campanhas, a Tampinha Paraná tem contribuído significativamente para a instituição, que utiliza 20 mil fraldas geriátricas mensalmente.

“O impacto pra nós é muito grande. Hoje já compramos mais de 10 mil fraldas através dessa campanha das tampas de garrafa pet, com apoio da Sanepar, e também de condomínios, escolas, igrejas, e todos os espaços e famílias que vão guardando as tampas e mostrando às crianças o significado disso. Estamos falando de educação, de consciência, de compreensão. A importância é incrível”, afirmou.

O Programa recebe diversos tipos de materiais plásticos, que precisam estar higienizados antes da doação. Entre eles, tampinhas de garrafa pet, margarina, manteiga, requeijão, achocolatado, maionese, ketchup, temperos, leite, leite em pó, amaciante, sabão ou sabonete líquido, água sanitária, álcool, desinfetante, limpa odores em geral, lustra móveis, detergente, shampoo, condicionador, cremes de tratamento, hidratante, creme dental, acetona, sabonete líquido, de lenço umedecido, talco, pomadas, remédios, caneta e canetinhas. 

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A coordenadora do Comitê de Voluntariado Corporativo da Sanepar, Lucilene Costa, ressalta que as arrecadações têm sido organizadas com dedicação pelos comitês internos de voluntariado, que estão sempre atentos ao que pode ser reutilizado ou transformado em benefício de quem mais precisa. “Queremos arrecadar muito mais porque sabemos da importância social e ambiental desse trabalho”, disse. “Essa campanha vai muito além da reciclagem, ela representa cuidado, responsabilidade e amor ao próximo”.

Fonte: Governo PR

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