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Brasil deve ter produção recorde de etanol de milho em 2024

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A produção de etanol de milho no Brasil projeta um crescimento histórico para o ano de 2024, conforme discutido durante a primeira Conferência Internacional sobre o tema, sediada em Cuiabá na última semana.

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) estima que o país alcance a marca de aproximadamente 6,3 bilhões de litros desse biocombustível no próximo ano, sinalizando um avanço significativo em relação aos números iniciais das usinas de etanol de milho em 2015, quando a produção mal ultrapassava os 140 mil metros cúbicos.

De acordo com projeções da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a produção de etanol de milho no Brasil deverá ter uma alta de 36% em relação ao ano passado e de 800% nos últimos cinco anos. O crescimento é resultado do aumento da capacidade produtiva principalmente por conta da ampliação do complexo industrial brasileiro, da adoção de tecnologias que aumentaram o rendimento industrial e de uma maior demanda internacional por biocombustíveis.

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O presidente executivo da Unem, Gabriel Nolasco, destacou a magnitude desse crescimento e sua relevância para a economia nacional, ressaltando o potencial do setor como um importante motor de desenvolvimento econômico.

Durante o evento, também foi evidenciada a posição de destaque de Mato Grosso na produção de etanol de milho. A Aprosoja-MT, Associação de Produtores de Soja e Milho do estado, enfatizou que Mato Grosso possui cerca de 7 milhões de hectares dedicados ao cultivo de milho, o que representa 10% de sua área total, mantendo ainda 65% de seu território preservado.

Jorge Diego Giacomelli, 2º diretor administrativo da Aprosoja-MT, ressaltou o potencial sustentável da produção agrícola do estado, destacando-o como um local ideal para investimentos na indústria de etanol de milho. Ele enfatizou o compromisso de Mato Grosso em garantir uma oferta estável de matéria-prima e expressou disponibilidade para futuras colaborações visando fortalecer ainda mais o setor de biocombustíveis.

“A indústria de etanol de milho pode investir em Mato Grosso com confiança, pois a matéria-prima não será um empecilho. Estamos prontos para sermos os principais parceiros nessa jornada rumo a um futuro brilhante”, afirmou Giacomelli.

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Com informações do Portal do Agronegócio 

Fonte: Pensar Agro

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Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

Fonte: Pensar Agro

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