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Tecpar avalia qualidade dos produtos de saneamento básico para empresas do setor

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Empresas fabricantes de itens utilizados na infraestrutura de saneamento básico de todo o País contam com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para verificação do atendimento de quesitos técnicos sobre a qualidade dos produtos.

Há quase cinquenta anos o Tecpar contribui para a modernização dos sistemas de saneamento, oferecendo soluções tecnológicas para atender fabricantes de materiais para obras em redes de água e esgoto de todo o País, com inspeção técnica em produtos como tubulações em PVC, fibra de vidro e ferro fundido, por exemplo. A importância desse trabalho foi reforçada diante do Marco Legal do Saneamento Básico (14.026/20).

O gerente do Centro de Tecnologia de Materiais do instituto, Wellington Vechiatto, explica que devido à questão logística e de contrato com as empresas de saneamento, a inspeção é feita diretamente nas instalações do fabricante, onde os inspetores do Tecpar acompanham os ensaios feitos nos produtos.

“O serviço prestado busca garantir que os materiais empregados sejam rigorosamente inspecionados e aprovados conforme as especificações das normas técnicas vigentes. Esta avaliação é uma das determinações previstas no Marco Legal do Saneamento Básico, que prevê a universalização do fornecimento de água e coleta de esgoto no Brasil até 2033”, ressalta.

A Sanepar, por exemplo, exige de todo fornecedor de material uma certificação que atesta a qualidade e o atendimento às exigências especificadas no edital de licitação, conforme as normas técnicas do setor. Como empresa credenciada para esse serviço, o Tecpar garante que o fabricante forneça um material com a qualidade e a durabilidade necessárias para as obras, manutenções e ampliações de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

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O Tecpar emite, então, um relatório de inspeção e sela o material a fim de assegurar que o que foi inspecionado é o mesmo que será entregue à companhia. “O Tecpar presta um serviço de qualidade e excelência na inspeção dos nossos materiais”, afirma o gerente de Suprimentos e Logística da Sanepar, Marcio Luís de Souza.

Uma das empresas atendidas pelo Tecpar e que fornecem materiais para a Sanepar é a Multilit, localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que atua na fabricação, há 30 anos, de produtos à base de PVC, como tubos, forros e conexões, por exemplo. Há 12 anos a empresa fornece produtos para a Sanepar, contratando o Tecpar há 10 anos para fazer os ensaios necessários para atendimento das normativas.

“O Tecpar realiza ensaios de desempenho e físico-químico em seus laboratórios, além de inspeções técnicas em nossos produtos. As inspeções asseguram a nossos clientes que os produtos que estão recebendo atendem todas as normas que os regem, bem como possibilita uma maior visibilidade de nossa qualidade”, observa José Rafael Novack, coordenador da Qualidade da Multilit, empresa que neste ano conquistou a certificação ISO 9001 também pelo Tecpar.

Cliente do Tecpar há cinco anos, a Metalúrgica Voigt, instalada na Cidade Industrial de Curitiba, também fornece seus produtos à Companhia de Saneamento do Paraná, como tampas de ferro fundido. A empresa busca o instituto para inspeções que a apoiem na garantia da qualidade de seus produtos.

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“Essa atividade desempenha um papel fundamental e assegura que os produtos atendam aos padrões e requisitos estabelecidos. A inspeção realizada pelo Tecpar proporciona benefícios significativos para a empresa e seus clientes, contribuindo para a conformidade, controle de qualidade e aumento da competitividade no mercado”, ressalta Antonio Tenreiro Neto, gerente industrial da Metalúrgica Voigt.

ANÁLISES – Os materiais analisados são expostos para serem avaliados em simulações de situações diversas, como calor, pressão e resistência ao impacto. O objetivo é identificar se em determinadas condições as tubulações podem ser danificadas ou até rompidas.

O ensaio de estabilidade dimensional, por exemplo, analisa se após exposto a determinada temperatura por um período específico o produto apresenta algum defeito. Já o ensaio de resistência à pressão hidrostática simula uma pressão bem superior àquela que vem da rede de abastecimento de água, como forma de avaliar a durabilidade dos produtos por um longo período. As inspeções verificam, ainda, se os materiais estão com as dimensões corretas e analisam a matéria-prima empregada na produção.

Outro ensaio importante é o de efeito sobre a água, realizado em tubos e conexões de PVC e CPVC. Esta análise identifica a quantidade de metais que podem migrar para a água e para a rede de abastecimento, causando danos à saúde da população.

Com a conclusão dos ensaios, os materiais aprovados retornam para seus estoques e aqueles que não atendem aos requisitos precisam ser reprocessados.

Fonte: Governo PR

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Seagri participa de encontro de meliponicultura e apicultura na ExpoLondrina

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) participou do 2ª Encontro Regional de Meliponicultura e Apicultura nesta terça-feira (8). O evento faz parte da programação da Smart Farm Via Rural, espaço da Seagri na ExpoLondrina. O encontro visa apresentar as boas práticas de produção e pós-produção do mel e derivados, com foco na qualidade e segurança dos produtos.

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná) esclareceram diversas questões relacionadas ao tema, possíveis dúvidas dos produtores.

O diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Renato Blood, destacou a importância da comunicação entre apicultores. “A apicultura, atividade vital para a polinização e produção de mel, enfrenta desafios cada vez maiores, especialmente devido aos impactos dos defensivos agrícolas nas colônias de abelhas. A comunicação entre os apicultores surge como um ponto crucial para garantir a proteção das abelhas e minimizar os danos causados por essas substâncias químicas” disse.

Em uma das palestras, a técnica da Adapar Késia do Santos Benedito levou informações sobre o cadastro de meliponários e apiários na Adapar. Ela explicou como fazer o cadastro na área rural e urbana, quais produtores devem fazê-lo e quais documentos devem ser apresentados.

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Além disso, Késia destacou a importância e benefícios de emitir a Guia de Transporte Animal (GTA) para rastreabilidade, segurança e garantia de sanidade dos animais transportados.

Renan Barzan, gerente regional do IDR-Paraná de Londrina falou da importância e o objetivo do evento. “Nosso objetivo é trazer conhecimento, trazer novas tecnologias, um olhar sobre a produção sustentável. Esse é o espaço para essa troca de experiências para que a gente possa ter um melhor desenvolvimento dessas atividades no Paraná” afirmou.

O tema “Boas práticas de colheita, armazenamento e comércio dos meles e derivados da abelhas nativas” foi apresentado pelo técnico do IDR-Paraná Marlon Thiago Hadzluck. O foco foi o manejo da apicultura – ele explicou a diferença entre cada uma das abelhas sem ferrão e quais culturas elas mais beneficiam com a polinização. Abordou, ainda, as novas normas para criação de abelhas e a importância delas para a agropecuária de todo o mundo.

Marlon explicou também quais são as formas e cuidados para extração e armazenamento de mel e como isso pode interferir no produto final; como as diferentes formas de envasar e apresentar o produto influenciam na credibilidade do cliente; deu dicas para fazer boas vendas e mostrou as diferentes opções de produtos derivados do mel.

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O evento também contou a palestra da médica veterinária Priscila Lima Magarotto de Paula, representando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Londrina, que apresentou o tema “Regularização das agroindústrias de mel: papel do serviço de inspeção municipal no comércio local”.

A programação contou ainda com a palestra do engenheiro agrônomo do Senar-PR Cléber Henrique de Oliveira com o tema “Diversificação de renda na apicultura”.

Fonte: Governo PR

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