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Governador libera R$ 16,5 milhões para pavimentação e conclusão de ginásio em Irati

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior liberou nesta segunda-feira (18) R$ 16,5 milhões para Irati, no Centro-Sul do Estado. Com os valores, repassados pela Secretaria de Estado das Cidades (Secid), o município vai retomar a construção do Ginásio de Esportes José Richa, que está paralisado desde 2013, além de recapear ruas dos bairros Rio Bonito e São Francisco e adquirir veículos para renovar o parque de máquinas da prefeitura.

Ratinho Junior ressaltou a parceria do Governo do Estado com os municípios e afirmou que os recursos resolvem problemas históricos da cidade. “É o caso do ginásio de esportes, que está paralisado há mais de uma década, além das ruas que precisam ser recapeadas e a modernização do parque de máquinas”, disse. “Nossa estratégia é investir em cidades polo, como Irati, porque concentram serviços que são usados também pela população dos municípios do entorno. E elas também influenciam e ajudam as cidades menores a se desenvolverem”.

O prefeito de Irati, Jorge Derbli, destacou que, com o apoio do Governo do Estado, o município está entregando obras que ficaram paradas por anos. “Com esses R$ 16,5 milhões, com certeza Irati terá um avanço muito grande no desenvolvimento e qualidade de vida das pessoas”, afirmou. “As obras de recape vão atender bairros com uma densidade alta de população e onde o asfalto está bem deteriorado, porque foi feito há muito tempo”. 

“Com esses recursos, estamos resolvendo problemas antigos do município. O ginásio de esportes agora será finalizado para ser entregue à comunidade”, ressaltou o secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel. “Além de soluções para a infraestrutura urbana, com o recape de diversas ruas e atualização do parque de máquinas do município. Valorizo muito as equipes da Secid, da Fomento Paraná e da prefeitura que trabalharam em conjunto para liberar esses valores”.

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OBRAS – A maior parte dos investimentos (R$ 9,9 milhões) é para o recape asfáltico de quase 20 vias do Rio Bonito e São Francisco, em uma área que soma 59,3 mil metros quadrados. Os recursos são do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), uma parceria entre a Secid, o Paranacidade e a Fomento Paraná. Além do recape das vias em concreto betuminoso, as obras também incluem serviços preliminares, demolição de calçada e retirada da grama, terraplenagem, construção de meio-fio com sarjeta, serviços de urbanização, sinalização de trânsito e drenagem.

As obras acontecem em trechos das ruas Abdala Jabra Pedro, Senhorinha Lopes, José Thomaz, Irmã Helena Olek, Frei Irineu de Pádua, Santos Baggio, Desembargador Joaquim Ferreira Guimarães, João Wasilewski, Abilio Carvalho Bastos, Vitório Wojik, José Chamy, Virgínio Trevisan, Francisco Caggiano, Expedicionário Miguel Langer, Ubirajara de Campos, Domingos da Luz, Caetano Zarpellon, Paulo Xisto e na Avenida Teixeira Soares.

Outros R$ 3,5 milhões, também do SFM, é para a aquisição de novos equipamentos para o parque de máquinas do município. São caminhões, britador e outros maquinários que serão usados em obras da prefeitura nas áreas urbanas e rurais. 

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O Governo do Estado repassou, também via SFM, R$ 3 milhões para a conclusão do Ginásio José Richa, que foi paralisado quando estava com pouco mais da metade da obra concluída. Segundo o prefeito, a construção foi judicializada e o município chegou a fazer uma nova licitação, mas por causa da pandemia ela não foi para frente.

Localizado na Avenida Perimetral João Stoklos, o espaço terá 4,5 mil metros quadrados de área construída e capacidade para um público de 3 mil pessoas. O modelo arquitetônico do projeto original será mantido, mas a cobertura será removida, em função da deterioração causada pelo tempo, e substituída por uma estrutura mais leve. O custo da nova licitação está previsto em R$ 9,5 milhões, sendo que a maior parte vai ficar por conta do município.

O ginásio vai contar com quadra poliesportiva, arquibancadas, palcos interno e externo, camarins masculino e feminino, coxias, lavanderia, depósitos, vestiários masculinos e femininos, sala de lutas, de yoga, de ginástica, de diretoria, de professores, de reuniões, sanitários masculinos, femininos e para pessoas com deficiência, galeria de troféus, salas multifuncionais, sala de primeiros socorros, sala de árbitros, biblioteca com internet, área administrativa, pátio coberto com 234,5 metros quadrados e calçadas externas.

PRESENÇAS Acompanharam o evento o vice-governador Darci Piana; a secretaria estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; o deputado estadual Artagão Junior; e a vice-prefeita de Irati, Ieda Regina Waydzik.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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