14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Ciclo de violência psicológica contra a mulher tem três fases, alerta Polícia Civil

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    O ciclo da violência psicológica contra a mulher é formado por três fases. A primeira é o ato de tensão, momento em que o agressor a insulta, ameaça e xinga, e que a vítima se sente acuada, reprimida e se isola. Na sequência, ocorre uma escalada das violências e a mulher entende que está sendo vítima de um crime. A terceira consiste no arrependimento e tratamento carinhoso por parte do agressor.

    Esse é o caminho tradicional identificado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), que reforça a orienta para as próprias mulheres e para a população auxiliar a identificar os sinais, que devem levar a uma busca por ajuda. Este tipo de violência consiste em causar dano emocional à vítima. Dentre as diversas formas de violência previstas na Lei Maria da Penha, a psicológica é a mais difícil de identificar. Muitas vítimas não percebem que estão sofrendo danos emocionais, que podem desencadear doenças de saúde mental, como depressão ou transtornos psicológicos.  

    De acordo com a delegada Giovanna Antonucci, as vítimas de abuso psicológico normalmente se afastam dos familiares e amigos por exigência do agressor, possuem baixa autoestima ou deixam de praticar atividades que gostam para agradar o companheiro, ações que impactam negativamente na vida das mulheres. 

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    “O comportamento controlador e abusivo limita os direitos e a liberdade da vítima. A mulher não pode sair porque o agressor não deixa, não pode se maquiar, se vestir da forma como quer porque o indivíduo não gosta da forma como ela se veste. Além dos xingamentos, insultos e ameaças que podem evoluir para outros tipos de violência”, ressalta.  

    “E geralmente culmina com o agressor falando que não vai acontecer novamente e que vai mudar, resultando no perdão da vítima. Pode ser que o indivíduo mude suas atitudes, mas o normal é que seja um ciclo e a violência volte a acontecer, por isso é importante se atentar aos sinais abusivos e controladores e procurar ajuda”, conclui Giovanna.  

    DENÚNCIAS – A PCPR ressalta a importância de a vítima denunciar ao identificar qualquer sinal de violência, a fim de garantir a própria segurança e terminar o ciclo de agressões. O registro também pode partir de um parente ou amigo da mulher que esteja ciente do fato. 

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    O Boletim de Ocorrência pode ser registrado na delegacia mais próxima ou via internet, no portal da instituição (www.policiacivil.pr.gov.br/BO). No registro presencial, a equipe irá colher todas as informações do crime e, dependendo do caso, poderá ser solicitada uma medida protetiva, que irá determinar o afastamento do agressor do convívio da mulher.  

    Já o registro online pode ser feito em casos de lesão corporal (violência doméstica), ameaça, injúria, calúnia, difamação e contravenção de vias de fato cometidos contra a mulher, nos termos da Lei Maria da Penha.  

    Caso o crime esteja acontecendo no momento ou em intervalo recente, a orientação é que a vítima acione imediatamente a Polícia Militar ou a Guarda Municipal. 

    Fonte: Governo PR

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    Pesquisa socioeconômica do Ipardes chega a 62 municípios nesta semana; veja a lista

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    Pesquisadores contratados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) chegam a 62 municípios nesta semana para dar continuidade à coleta de dados de uma amostragem inédita, que pretende traçar o perfil socioeconômico da população paranaense. A fase de campo da Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR) entra na sua terceira semana e já concluiu a amostragem em três cidades: Salto do Lontra, Leópolis e Uraí.

    Até a última quinta-feira (10), foram respondidos aproximadamente 8.800 questionários, o que equivale a 14,6% dos que serão aplicados até junho. A pesquisa amostral tem caráter regional e deve abranger 361 cidades de todas as regiões, o que equivale a 90% dos municípios do Estado. 

    Além das cidades onde já foram iniciadas as amostragens, os pesquisadores também iniciam nesta semana entrevistas domiciliares com moradores das áreas urbanas e rurais de mais 20 municípios: Califórnia, Arapongas, Boa Esperança do Iguaçu, Cambé, Capanema, Carambeí, Castro, Cruzeiro do Iguaçu, Florestópolis, Itambaracá, Ivaiporã, Jandaia do Sul, Matinhos, Mauá da Serra, Nova Prata do Iguaçu, Paraíso do Norte, Santa Isabel do Ivaí, São João do Caiuá, São Jorge do Oeste e Sarandi. 

    INÉDITA NO BRASIL – A PAD-PR é o maior levantamento já conduzido por um governo estadual sobre o perfil socioeconômico da população. No Paraná, a abrangência é três vezes maior do que a da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o levantamento nacional abrange cerca de 20 mil paranaenses, a PAD-PR entrevistará moradores de 60 mil domicílios em todas as regiões do Paraná até o fim de junho.

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    As informações coletadas servirão de base para as políticas públicas do Governo do Estado, mas também para empresas que pretendem se instalar ou expandir as suas atividades no Paraná, dentro da política estadual de atração de investimentos.

    A pesquisa é financiada com recursos do Fundo Paraná, gerido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e que conta com 2% da receita tributária anual do Governo do Estado.

    O plano é que as informações sobre o perfil dos paranaenses sejam compiladas até o final de 2025. Na sequência, os dados poderão ser consultados em um painel interativo, com relatórios, tabelas e gráficos estatísticos no site do Ipardes.

    SEGURANÇA E SIGILO – As entrevistas duram de 10 a 15 minutos, em média, e os profissionais são identificados com coletes do Ipardes, crachá com foto e informativos sobre a pesquisa. Durante as abordagens, são coletadas informações como condições de moradia, trabalho, renda, nível de escolaridade, hábitos e condições alimentares.

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    As informações fornecidas são protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com uso exclusivo para fins estatísticos. De acordo com o Ipardes, a participação da população é fundamental para que a pesquisa seja bem-sucedida, contemplando todas as particularidades das diferentes regiões do Estado.

    Confira a lista de municípios onde os pesquisadores contratados pelo Ipardes farão entrevistas domiciliares nesta semana:

    Apucarana

    Arapongas

    Araruna

    Bandeirantes

    Boa Esperança do Iguaçu

    Califórnia

    Cambé

    Campo Largo

    Campo Magro

    Campo Mourão

    Capanema

    Carambeí

    Carlópolis

    Cascavel

    Castro

    Cianorte

    Colombo

    Cornélio Procópio

    Cruzeiro do Iguaçu

    Curitiba

    Dois Vizinhos

    Fazenda Rio Grande

    Florestópolis

    Foz do Iguaçu

    Francisco Beltrão

    Guarapuava

    Ibaiti

    Irati

    Itambaracá

    Ivaiporã

    Jaguapitã

    Jandaia do Sul

    Loanda

    Londrina

    Maringá

    Matinhos

    Mauá da Serra

    Nova Prata do Iguaçu

    Paraíso do Norte

    Paranaguá

    Paranavaí

    Pato Branco

    Peabiru

    Pinhais

    Piraquara

    Pitanga

    Ponta Grossa

    Pontal do Paraná

    Porto Vitória

    Salto do Lontra

    Santa Cecília do Pavão

    Santa Isabel do Ivaí

    Santa Mariana

    São João do Caiuá

    São Jorge do Oeste

    São José dos Pinhais

    São Mateus do Sul

    Sarandi

    Sertaneja

    Telêmaco Borba

    Toledo

    Umuarama

    União da Vitória

    Fonte: Governo PR

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