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Governo divulga pesquisa que aponta otimismo das gestões municipais com turismo

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A Secretaria de Estado do Turismo (Setu) divulgou nesta sexta-feira (8) os resultados de uma pesquisa que busca identificar desafios dos municípios, práticas e oportunidades de melhoria da gestão no setor, a fim de fortalecer o turismo regional. Denominado Pesquisa de Gestão Pública Municipal no Paraná, o trabalho foi apresentado durante a Expoturismo Paraná 2024. A feira acontece em Curitiba.

Além de identificar os desafios, a pesquisa também mostra a expectativa dos gestores locais para 2024, a percepção do impacto da atividade turística no desenvolvimento e a importância do turismo para o atingir de metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O levantamento foi feito entre os dias 20 de outubro e 30 de novembro de 2023 e abrangeu 125 municípios, pertencentes às 18 Regiões Turísticas. As que tiveram maior número de participantes foram Vales do Iguaçu (com 23 municípios envolvidos na pesquisa), seguido de Encanto dos Ipês (12 municípios) e Vale do Ivaí (10 municípios). O levantamento usou a metodologia survey online, abordagem com formulários digitais. 

O trabalho mostra que 29,9% dos municípios possuem um turismólogo na equipe de gestão, 67,2% têm o turismo contemplado no Plano Diretor, 54,4% contam com Lei Municipal de Turismo e 53% possuem plano de ações para o setor. A pesquisa também revela que 41,6% das cidades têm um inventário turístico e 14,4% um plano de marketing.  

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Outro destaque é que 82,4% dos municípios estão incluídos no Mapa do Turismo Brasileiro, do Ministério do Turismo.

“Os resultados apontaram que a maioria dos municípios está se articulando com relação aos instrumentos de gestão. A maioria tem Conselhos Municipais e órgãos oficiais de turismo ativos, bem como planos de ação elaborados”, explicou o coordenador de Inteligência e Estratégia da Secretaria do Turismo, Yure Lobo. “Outro destaque é a interação dos municípios com as Instâncias Regionais de Turismo”.

O município de Mallet, no Centro-Sul do Estado, foi um dos participantes da pesquisa. De acordo com a secretária da Cultura e Turismo da cidade, Maria Margarete Szinvelski, o trabalho ajuda os municípios a conhecerem a realidade uns dos outros, o que facilita perceber em que pontos estão errando ou acertando. “É uma forma de enxergar como está o Estado como um todo e isso é importante para analisarmos os sinais que muitas vezes não enxergamos”, disse.

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PESQUISA – A Pesquisa de Gestão Pública Municipal no Paraná também teve como conclusão que a maioria dos municípios (56,8% – 71 dos 125 participantes) está com boas expectativas para o ano de 2024 com relação às atividades do turismo nas suas cidades. Outros 20% demonstraram uma perspectiva excelente para este ano. Para 65,6% deles, o turismo está desempenhando um papel significativo no atingimento do ODS 3 (Saúde e Bem-Estar). Outros 52,8% reconhecem a contribuição do setor para implementar o ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico).

A respeito dos benefícios do turismo para suas cidades, 82,4% dizem que a atividade é benéfica para a economia local. Para 64,8% deles, o setor é bom para o desenvolvimento do município e da região. Outros 50,4% dos participantes acreditam que o turismo cria empregos para os municípios. Dos respondentes, 52% têm uma compreensão parcial da importância do setor na economia local e outros 39,2% compreendem essa relevância.

A pesquisa completa está no site da Secretaria do Turismo e também no SiTU (Sistema de Inteligência Turística do Paraná), plataforma interativa criada pela secretaria, onde é possível captar os dados de forma individualizada.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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