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Um ano após a criação, Fundo Estadual dos Direitos da Mulher expande investimentos

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O Fundo Estadual dos Direitos das Mulheres completou um ano neste mês de março. A iniciativa pioneira distribuiu em doze meses R$ 6 milhões para 75 municípios aprimorarem espaços e políticas voltadas para as mulheres. Para este ano estão previstos investimentos de R$ 20 milhões.

Os recursos são provenientes de diversas fontes, do próprio Tesouro do Estado, do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), das outorgas da Lottopar, dentre outros. A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa é responsável pelas destinações. O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM/PR), que tem representatividade da sociedade civil, avalia o desempenho dos programas.

Desde a criação, o Estado se tornou referência nacional na modalidade de transferência fundo a fundo. O modelo consolida de maneira mais célere os investimentos em políticas públicas em defesa dos direitos femininos.  

“Prioridades devem ter espaço nos orçamentos públicos. Com o Fundo Estadual, incentivamos a criação dos fundos municipais dos direitos das mulheres. Essa ação tem inspirado outros estados a seguirem o exemplo do Paraná e é transformadora na vida das mulheres porque combate as desigualdades e pode mudar muitas histórias de vida”, afirma a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

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Desde a sua criação, houve aumento no número de fundos municipais, de 64 para 116, uma evolução de 81%. Já os conselhos municipais ativos subiram de 89 para 191, um aumento de 114%. Eles são reflexo da Caravana Paraná Unido pelas Mulheres e dos encontros realizados em todas as regiões do Estado em 2023, visando justamente a consolidação dessa metodologia.

A primeira chamada de transferência de recursos via Fundo Estadual da Mulher recebeu a solicitação de 153 municípios, sendo que 83 cumpriram o prazo de adesão e 75 foram contemplados após análise documental. Os valores variaram de R$ 45 mil a R$ 210 mil, por município, de acordo com o porte e estruturas já existentes. 

Em Cianorte, por exemplo, os R$ 105 mil estão sendo destinados a ações para estruturar o sistema de governança e fortalecer o Conselho Municipal. Eles também serão aplicados para aprimorar o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM) e em iniciativas do protagonismo feminino. 

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“Com esse investimento, vamos proporcionar assistência técnica e capacitação aos profissionais, bem como dar publicidade à rede de proteção existente”, afirma a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Crianças e Adolescentes, Stephanie Mariane Freitas Piveta Azevedo.

Outra cidade que registrou avanços nas ações para mulheres foi Campo Largo. O município da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) vai destinar R$ 100 mil para ações de enfrentamento à violência contra a mulher; empreendedorismo e protagonismo feminino, proporcionando geração de renda e profissionalização para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

“As políticas públicas para mulheres não se consolidam apenas com vontade de fazer, é necessário investimento. Cuidar das nossas mulheres, protegê-las, motivá-las a estarem em cargos de liderança, além de gerar a sua própria renda, são alguns dos nossos objetivos”, explica a diretora de apoio à mulher da cidade,  Ana Caluciuc.

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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