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Banco da Mulher Paranaense alcança R$ 195 milhões em crédito para 17 mil empresárias

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O Banco da Mulher Paranaense, linha de crédito da Fomento Paraná, chega ao Dia Internacional da Mulher com um registro de mais de R$ 195 milhões em crédito liberado com condições especiais para mulheres empreendedoras em todo o Estado.

O programa foi lançado em setembro de 2019 pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, como compromisso do Plano de Governo. Deste então foram atendidos quase 17.500 empreendimentos, que contam com mulheres como proprietárias ou sócias.

De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, a maior parte das operações do Banco da Mulher Paranaense é de microcrédito – contratos de até R$ 10 mil para informais e até R$ 20 mil para MEIs e microempresas. É um segmento que atende justamente um público que tem mais dificuldade de acesso a crédito no sistema financeiro para estruturar um negócio.

“São recursos que circulam na economia e geram efeito renda e efeitos importantes no mercado de trabalho. As pesquisas mostram que o volume de mulheres que consegue obter crédito para iniciar ou ampliar um negócio é muito pequeno, independentemente de sua capacidade de gerenciar um empreendimento”, explica Neves.

“A mulher também enfrenta outras situações, como a perda do emprego em tempos de crise, ou a necessidade de cuidar dos filhos em casa. Então o Banco da Mulher Paranaense atua nesta lacuna, como uma política pública para possibilitar novas oportunidades de renda e melhoria da qualidade de vida das mulheres”, afirma.

Ele disse que em breve a Fomento terá mais uma novidade para mulheres. “Conforme orientação do governador, colocaremos também dentro do Banco da Mulher uma versão para as empreendedoras rurais, principalmente para as mulheres da agricultura familiar, com a possibilidade também de uma política de juro zero”, complementa.

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PARCERIA – O atendimento às mulheres empreendedoras é feito por meio de agentes de crédito nos municípios que compõem a Rede de Parceiros da Fomento Paraná. Os agentes de crédito atuam nas salas do empreendedor, Agências do Trabalhador e outras estruturas municipais e estão presentes em 330 cidades.

A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa e a Fomento Paraná anunciaram no mês passado uma parceria para fortalecer o Banco da Mulher Paranaense nos municípios, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito e impulsionar o empreendedorismo feminino.

“A parceria visa auxiliar as mulheres desde a compreensão das ofertas de crédito até a preparação da documentação necessária para sua contratação”, afirma a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

Para a primeira-dama Luciana Massa, que é também uma das madrinhas do Bando da Mulher Paranaense, o programa representa uma grande oportunidade de crescimento para as mulheres. “Acredito firmemente que a mulher é protagonista de sua vida e de suas ações. A independência financeira é fundamental para que ela assuma o controle de sua própria história. Juntas, vamos fortalecer essa iniciativa e empoderar ainda mais as mulheres para que alcancem seus objetivos e realizem seus sonhos”, afirma.

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INDEPENDÊNCIA E BELEZA – A esteticista Marcia Bernini atuou por mais de dez anos em redes de salões de beleza. Durante a pandemia de Covid-19 as clientes queriam continuar sendo atendidas e Marcia, com todos os cuidados, passou a atender em casa, na Vila Guaíra, em Curitiba. Ela gostou da ideia e decidiu montar um espaço próprio, usando uma experiência anterior. Mas faltava o dinheiro para construir o espaço.

Assistindo a um programa de TV, a esteticista conheceu histórias de pessoas que empreenderam com apoio da Fomento Paraná e resolveu pesquisar. Com ajuda de uma neta, Marcia fez todo o processo online no site da empresa na internet, no site da instituição financeira (www.fomento.pr.gov.br).

“A liberação do crédito foi muito rápida. O agente foi muito atencioso e prestativo. Esclareceu todas as minhas dúvidas”, recorda Bernini, que reforça a importância do prazo de carência. “Tive tempo para concentrar os recursos na obra, possibilitando avançar a construção de forma mais rápida”.

Com o crédito, Marcia comprou todo o material de construção necessário para erguer seu espaço e depois passou a trabalhar na divulgação da empresa nas redes sociais e em sinalizar melhor a localização do estúdio. “Ter a Macbela Beleza e Estética significa liberdade profissional. Eu consigo fazer o meu horário, atender bem minha clientela sem pressão externa interferindo no meu trabalho”, destaca a empreendedora.

Banco da Mulher Paranaense alcança R$ 195 milhões em crédito para 17,5 mil empreendedoras

A esteticista Marcia Bernini é uma das beneficiadas do programa. Foto: Fomento Paraná

AULAS DE DANÇA – A paixão de Leticia Pedrozo pela dança começou na escola, aos 11 anos. Depois do Ensino Médio, cursou Educação Física e passou a dar aulas na Happy Dança e Arte, que pertencia à professora Márcia Macedo, com quem ela aprendeu os primeiros passos na dança.

Márcia percebeu dificuldades para administrar o empreendimento sozinha e passou a procurar uma sócia. Leticia, aluna de longa data, aceitou a parceria.

Era preciso melhorar o suporte aos professores e o espaço onde aconteciam as aulas. As sócias encontraram um novo espaço para alugar, mas faltavam recursos para o projeto. A mãe de Leticia viu uma propaganda da Fomento Paraná e comentou com a filha.

“A Fomento Paraná foi responsável pelo nosso primeiro investimento na escola”, lembra Letícia. “Pesquisando melhor, optamos pela Fomento pelas condições de juros, que foram mais baixos pelo Banco da Mulher Paranaense, e por eu ter um certificado de capacitação Master of Business Innovation (MBI)”.

Com o crédito, o ambiente foi reformado, com uma nova fachada, para deixar a entrada da escola Happy Dança e Arte, também em Curitiba, mais atrativa.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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