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Dia Mundial da Obesidade chama atenção para importância das realidades sociais

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No Dia Mundial da Obesidade, que acontece neste dia 4 de março, a Federação Mundial da Obesidade lança a campanha “Vamos falar sobre obesidade e…”, que tem apoio da Secretaria de Estado da Saúde. O intuito da escolha do tema é focar na realidade social das famílias. Nos anos anteriores, a campanha incentivou as pessoas a reconhecer as causas da obesidade, aumentar o conhecimento sobre a doença e combater o estigma do peso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica obesidade como o excesso de gordura corporal que pode causar prejuízos à saúde e levar a outras doenças. Segundo o órgão, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm obesidade, sendo que 340 milhões são adolescentes. No Brasil, o Ministério da Saúde projeta que 21 milhões de pessoas terão a doença até 2030.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), mostram que no Paraná, das 1.618.413 pessoas adultas que tiveram peso e altura avaliados nas unidades da Atenção Primária à Saúde em 2023, 582.891 estavam com obesidade, o que representa 36,01%.

“A obesidade é multifatorial e influenciada pelo ambiente em que a pessoa vive. Nesse contexto há muita informação equivocada de fácil acesso, por isso é fundamental falar sobre o assunto e buscar informações confiáveis”, ressalta a nutricionista da Divisão de Promoção da Alimentação Saudável e Atividade Física da Sesa, Cristina Klobukoski.

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A OMS considera uma pessoa com obesidade quando o índice de massa corporal (IMC) é maior ou igual a 30kg/m2. Já as pessoas que possuem IMC entre 25 e 29,9kg/m2 são consideradas com sobrepeso, fator que já contribui para o surgimento de questões prejudiciais à saúde, como excesso de gordura na região abdominal.

Ainda de acordo com a nutricionista da Sesa, existem vários fatores que contribuem para o excesso de peso. “A organização do dia a dia e mudanças na rotina alimentar podem apoiar na prevenção e no tratamento da pessoa com obesidade”, diz. Ela ainda faz um alerta sobre a necessidade e importância da adoção de bons hábitos e comportamentos para a promoção da saúde. Isso inclui manter uma alimentação adequada e ser fisicamente ativo, que são pilares essenciais para alcançar qualidade de vida.

Segundo a Secretaria da Saúde, o tratamento bem-sucedido da obesidade corresponde a uma perda ponderal igual ou superior a 10% do peso inicial após um ano. Reduções de 5% a 10% já acarretam em melhorias significativas nos parâmetros cardiovasculares e metabólicos.

Confira algumas dicas sobre controle de peso:

– Preste atenção plena no momento da sua alimentação, coma devagar, mastigue bem os alimentos, evite distrações, aprecie sua refeição com calma e atenção e respeite os sinais de saciedade do seu corpo.

– Evite fazer dietas “milagrosas”. Dietas restritivas não funcionam a longo prazo e podem trazer prejuízos à sua saúde.

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– Priorize a qualidade do que você come. Consuma uma alimentação variada, colorida, equilibrada e baseada em alimentos de verdade, in natura e minimamente processados, preferencialmente da época.

– Modere o consumo de alimentos processados e evite os ultraprocessados, bem como alimentos ricos em açúcares e gorduras.

– Seja ativo: no seu deslocamento, no ambiente de trabalho ou estudo, durante o seu lazer e nas tarefas domésticas. Teste várias atividades até encontrar uma prazerosa pra você.

– Verifique o seu peso com frequência: o aumento do peso pode ocorrer sem você perceber, pesar-se com frequência te ajudará a monitorar melhor e evitar o ganho excessivo.

– Faça um diário alimentar: anotar o que você come pode te ajudar a identificar o que está interferindo no seu processo de emagrecimento ou mesmo apoiar o profissional de saúde a te auxiliar da melhor forma.

– Aprenda habilidades culinárias: torne o processo do preparo de refeições mais prazeroso e ágil, busque receitas e dicas, cozinhe sempre que possível e congele alimentos, deixe as saladas já higienizadas.

– Mantenha uma alimentação saudável também fora de casa: observe primeiro todas as opções disponíveis antes de se servir para só depois escolher os alimentos e quantidades, de forma a evitar os excessos. Mantenha sua rotina alimentar.

Fonte: Governo PR

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Com usina fotovoltaica, hospital de Ponta Grossa reduz consumo de energia com apoio da Copel

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O Hospital do Coração Bom Jesus, de Ponta Grossa, foi um dos contemplados pelo edital exclusivo para hospitais do Programa de Eficiência Energética da Copel. A instituição teve 192 pontos de iluminação substituídos e recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica com 302 placas solares, contribuindo para a redução do consumo de eletricidade e otimização dos recursos destinados à saúde.

O Hospital Bom Jesus protagoniza o segundo vídeo de uma série que a Copel divulga ao longo desta semana, contando sobre os resultados da chamada pública. O primeiro mostrou o Hospital São Lucas, de Pato Branco.

De acordo com o gerente de Gestão da Inovação e da Eficiência Energética da Copel, Marcio Biehl Hamerschmidt, os resultados do programa vão além da modernização dos equipamentos e geram impacto positivo na sociedade. “Esse programa é gratificante para a Copel porque representa a redução do consumo dessas instalações, deixando o recurso disponível para a aplicação na atividade-fim, que é atender a população”, afirma.

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Além das melhorias estruturais, a iniciativa também busca estimular o uso consciente da energia elétrica. “Nós também implementamos palestras e cursos que promovem a conscientização dos profissionais que atuam nos hospitais. Isso provoca uma sensibilização que vai além das próprias instituições”, destaca Hamerschmidt.

O Hospital do Coração Bom Jesus tem uma história de mais de um século, iniciada com o atendimento a feridos da comunidade ucraniana em Prudentópolis. Ao longo dos anos, a instituição passou por modernizações e tornou-se referência em Cardiologia e Ortopedia, além de oferecer atendimento em diversas especialidades médicas.

A unidade hospitalar também mantém o Ambulatório Social, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de cardiologia, cirurgia vascular e neurologia, com uma média de 530 atendimentos mensais.

ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE – A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O edital exclusivo para hospitais destinou R$ 35,2 milhões para a modernização de equipamentos e implantação de sistemas de geração própria de energia em 41 hospitais de 33 municípios paranaenses.

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Até o momento, 80% das obras foram concluídas, com uma economia estimada de 11 mil megawatts-hora por ano, o equivalente ao consumo de cerca de 5 mil residências. Com a redução dos custos de energia, os hospitais podem direcionar mais recursos para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde.

A ação está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como desafios a serem atingidos até o ano de 2030.

Fonte: Governo PR

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