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Empresas unem produtos para combater a broca gigante na região Mesba

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Na região MESBA, composta por partes de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, a Broca Gigante (Telchin licus) tem representado uma grande ameaça à indústria sucroalcooleira brasileira, com prejuízos anuais superiores a R$ 5 bilhões.

De acordo com estudos da Embrapa, a Broca Gigante pode reduzir a produção de cana em até 50%, afetando não apenas a quantidade, mas também a qualidade da matéria-prima. Os danos incluem diminuição na concentração de açúcar extraível, pureza do caldo e volume de álcool produzido.

Para enfrentar esse problema, duas empresas, a Green Planet e a SD Orgânico, líderes do setor agrícola, uniram forças no desenvolvimento de soluções inovadoras. Da parceria entre as empresas resultou nos produtos “UP Controle” e o “SDFender” que juntos apresentaram resultados promissores, indicando um potencial significativo no controle da Broca Gigante.

Apesar de ser cedo para avaliar totalmente a eficácia, o SDFender se destaca como uma alternativa sustentável, segundo os pesquisadores. A continuidade dos testes visa coletar mais dados e avaliar a estratégia a longo prazo. Esta iniciativa destaca a importância da colaboração para impulsionar a inovação e encontrar soluções eficazes para os desafios da agricultura moderna.

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Fonte: Pensar Agro

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Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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