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Biblioteca Pública comemora 167 anos com novas temporadas do Ler Junto e Oficina de Poesia

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A Biblioteca Pública do Paraná completa na próxima quinta-feira (7) 167 anos e, em comemoração, estreia a nova temporada do projeto Ler Junto, com o professor de Literatura Guilherme Shibata, e da Oficina Permanente de Poesia, coordenada pela escritora Lilia Souza, da Academia Paranaense da Poesia.

Os encontros com Shibata são marcados pela leitura guiada e discussão com o público de contos e acontecem todas as segundas-feiras no Auditório, agora com novo horário: às 18h30. Nesta segunda-feira (4) será lido o conto “Feliz Aniversário”, de Clarice Lispector. 

A Oficina Permanente de Poesia, coordenada pela escritora Lilia Souza, é realizada todas as quintas-feiras, das 18h às 19h45. O primeiro encontro de 2024 será dia 7 (quinta-feira). Além dos estudos sobre grandes autores, modalidades poéticas e sessões de declamação – com a condução de membros da Academia Paranaense da Poesia e convidados da cena literária estadual – há aulas práticas para produção de poemas e reuniões sobre trovas. Os encontros são abertos para todas as idades, sem necessidade de inscrição, no espaço Coworking da Biblioteca. 

Além da programação literária, a BPP abre espaço para uma oficina de acessibilidade no sistema Android e IOS para pessoas com deficiência visual, também no dia 7, das 13h às 17h. A atividade é uma iniciativa da Secretaria estadual do Desenvolvimento Social e Família, por meio do Conselho Estadual do Direito da Pessoa com Deficiência. Todas as atividades oferecidas pela Biblioteca Pública são abertas ao público e com entrada gratuita. 

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O diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Luiz Felipe Leprevost, destaca o trabalho desenvolvido pela instituição. “São 167 anos de portas abertas, contribuindo de forma democrática com a formação de leitores e leitoras, com a construção da cultura do Estado e do País”, disse.

“Sendo uma das principais bibliotecas do Brasil, os nossos projetos só fazem confirmar a excelência dos seus serviços e a vocação que a instituição tem como local de encontro comunitário, com acessibilidade, diversidade e diálogo intercultural. Parabéns a todos os colaboradores e colaboradoras da BPP e, em especial, ao público que nos prestigia”, afirmou Leprevost.

HISTÓRIA – A Biblioteca foi fundada em 7 de março de 1857. Carrega o histórico de ter funcionado em 11 sedes antes de se estabelecer na Rua Cândido Lopes, em 19 de dezembro de 1954, prédio tombado pelo Patrimônio Cultural em 2003. Como centro cultural, recebe mais de 2 mil pessoas por dia em suas instalações. Entre os espaços oferecidos, estão a Gibiteca, salas para coworking, de exposições, eventos sobre literatura e cultura em geral e, principalmente, para leitura de livros, jornais, revistas e outros periódicos.

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Serviço:

LER JUNTO

Com Guilherme Shibata

Data: todas as segundas-feiras, a partir de 4 de março

Horário: 18h30 às 20h

Local: Auditório

Capacidade: 132 pessoas

Emissão de certificado para os participantes

OFICINA PERMANENTE DE POESIA

Com Lilia Souza

Data: todas as quintas-feiras, a partir de 7 de março

Horário: 18h às 19h45

Local: Coworking 

OFICINA DE ACESSIBILIDADE NO SISTEMA ANDROID E IOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Data: 7 de março (quinta-feira)

Horário: 13h às 17h

Local: Auditório

Capacidade: 132 pessoas

Emissão de certificado para os participantes

Biblioteca Pública do Paraná – Rua Cândido Lopes, 133 – Centro – Curitiba

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com 65 empresas, Paraná tem 2º maior número de empregados na indústria de chocolates

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Com a chegada do feriado de Páscoa, o consumo de chocolates cresce significativamente em todo o País, o que motiva a ampliação da produção das indústrias desse setor muito antes. Mesmo o Paraná não tendo produção comercial de cacau, 65 empresas dedicadas à fabricação de chocolates e outros derivados atuam em solo paranaense, responsáveis por 4.181 empregos formais no Estado em 2024.

O número corresponde a 16% do total de ocupações geradas pelo segmento em âmbito nacional, garantindo ao Paraná a 2ª colocação entre os 26 estados e o Distrito Federal. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relatório anual obrigatório solicitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento.

O secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia, destaca que os números demonstram a diversificação da produção industrial paranaense. “Nossas indústrias não estão restritas ao primeiro processamento de matérias-primas, uma vez que somos destaque também na produção de alimentos mais elaborados, como os chocolates”, afirma.

Em média, a remuneração recebida pelos trabalhadores paranaenses do setor de chocolates e derivados do cacau atinge R$ 4.671,68 por mês, o maior valor do País, acima, por exemplo, do salário médio registrado em São Paulo, com R$ 4.554,92, e Bahia, com R$ 4.018,92, que ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente.

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A remuneração média dos paranaenses no setor aumenta conforme a escolaridade e a faixa etária. No primeiro caso, o salário pago para aqueles que possuem ensino fundamental completo é de R$ 3.110,78, enquanto que para aqueles com ensino superior completo é de R$ 12.648,85. O maior contingente de trabalhadores no ramo de chocolates (1.306) possui ensino médio completo e recebem, em média, R$ 4.384,79.

Em relação à faixa etária, a maior remuneração média está na faixa de 50 a 59 anos, com R$ 7.273,02, seguida de pessoas entre 40 a 49 anos, com R$ 6.585,34; e 60 anos ou mais, com R$ 6.241,03. Os mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, são os que recebem as menores remunerações, com média de R$ 2.625,85.

Em relação ao sexo, a divisão é muito próxima, com leve vantagem para o masculino, representando 50,11% dos 4.181 empregados no setor (2.095), enquanto que pessoas do sexo feminino é de 49,89%, ou 2.086 trabalhadoras.

EXPORTAÇÃO – Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tabulados pelo Ipardes mostram que, em 2024, o chocolate paranaense teve como destino 60 países, com uma exportação total de US$ 13,8 milhões. O destaque fica para os vizinhos argentinos, que compraram praticamente metade desse valor, com US$ 6,1 milhões.

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Os oito maiores compradores internacionais ficam no continente americano, sendo que seis estão na América do Sul, um na América Central e um na América do Norte. Além da Argentina, Uruguai (US$ 2,8 milhões), Paraguai (US$ 1,7 milhão), Chile (US$ 1,1 milhão), Bolívia (US$ 668 mil) e Colômbia (US$ 440 mil) foram os maiores mercados na porção Sul do continente. Na área Central, a Costa Rica comprou US$ 473 mil, enquanto que os Estados Unidos aparece em 8º lugar, importando US$ 277 mil do chocolate paranaense.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os fabricantes paranaenses de chocolates e outros derivados do cacau atuam em um mercado com muito potencial. “São produtos que geram receitas de cerca de R$ 26 bilhões por ano no País, segundo o IBGE. Temos grandes indústrias produzindo no Estado com qualidade e exportando para diversos países pelo mundo”, ressaltou.

Fonte: Governo PR

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