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Soja fecha fevereiro ainda em baixa e sem tendência de se recuperar

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A soja fechou fevereiro ainda em baixa, apesar do mercado ter oscilando bastante, principalmente nos últimos dias. Os preços em Chicago chegaram a ser positivos, mas fecharam em baixa. por conta disso, os preços no Brasil ficaram mistos, variando pouco. Houve algumas ofertas acima dos preços de mercado por necessidade de soja disponível por parte das tradings.

Veja os preços no Brasil  no último dia de fevereiro:

Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 114

Região das Missões: se manteve em R$ 113,50

Porto de Rio Grande: subiu de R$ 116 para R$ 117

Cascavel (PR): permaneceu em R$ 108

Porto de Paranaguá (PR): estabilizou em R$ 116

Rondonópolis (MT): seguiu em R$ 105

Dourados (MS): passou de R$ 102 para R$ 100

Rio Verde (GO): se manteve em R$ 100

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos, acentuando as perdas acumuladas no mês de fevereiro.

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A posição maio acumulou queda de 11,46%. O cenário fundamental predominou aos ajustes técnicos e pressionou as cotações.

Durante todo o mês a expectativa de uma ampla oferta mundial entrando no mercado, com grandes safras no Brasil e na Argentina e a fraca demanda pela soja americana determinaram a tendência negativa.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar, ou 0,39%, a US$ 11,40 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,51 1/4 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,38%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,60% a US$ 329,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 45,21 centavos de dólar, com alta de 0,02 centavo ou 0,04%.
Câmbio

O Rabobank Brasil divulgou o Brazilian G&O Monthly Update. Entre os destaques, o estudo mostra que os preços da soja brasileira caíram 7,9% em fevereiro em comparação com janeiro. O banco lembra que apesar de uma safra local menor, a maior produção global e a falta de demanda pesaram sobre os preços locais.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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