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Governo lança campanha nacional de conscientização sobre a gripe aviária

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A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), anunciou o lançamento de uma campanha publicitária em rede nacional, com o objetivo de esclarecer e conscientizar a sociedade sobre o combate à gripe aviária.

No total, há 151 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 147 em aves silvestres e quatro em leões-marinhos) e três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, somando 154 ao todo.

A campanha do governo terá uma duração prevista de dois meses e conta com o apoio de diversos órgãos, como o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Ministério do Turismo (MTur), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

As peças publicitárias produzidas informam a população sobre o monitoramento realizado pelo Governo Federal e fazem um alerta especial aos habitantes de regiões litorâneas, recomendando evitar o contato direto com aves silvestres e mamíferos marinhos doentes ou mortos.

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A campanha, intitulada “Cuidar é da nossa natureza”, destaca o trabalho conjunto das entidades envolvidas na proteção do país contra a gripe aviária. São enfatizados os papéis desempenhados pelo Serviço Veterinário Oficial, pelo Ibama e pelo ICMBio, na promoção da saúde animal e na proteção da biodiversidade brasileira.

A ação publicitária inclui dois comerciais, um de 30 segundos com a mensagem geral sobre os cuidados profiláticos e outro direcionado aos turistas que passam o verão no litoral. Além disso, nas redes sociais, será lançado um filme voltado para veterinários e autoridades sanitárias, juntamente com outros conteúdos informativos para a população em geral.

O plano de mídia da campanha abrange diversos canais, como DOOH, OOH, mídia digital, spots de rádio, anúncios em revistas e jornais, visando alcançar de forma abrangente a população brasileira e reforçar a importância das medidas preventivas na identificação precoce de focos e na prevenção da circulação do vírus entre diferentes espécies de aves.

Fonte: Pensar Agro

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Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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