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Unidades de Conservação do Litoral estarão abertas durante o Carnaval

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Desbravar o patrimônio natural do Estado é uma boa opção de lazer e contato com a natureza durante o feriado prolongado. São 25 Unidades de Conservação (UCs) abertas à visitação que funcionarão integralmente, durante todas as datas da folga prolongada, incluindo a terça-feira (13), dia em que normalmente os parques fecham para reorganização. Para quem estará no Litoral, o Instituto Água e Terra (IAT) preparou algumas dicas:

ANTONINA – O Parque Estadual Pico Paraná é um complexo ambiental que abriga o maior pico da região Sul do País, o Pico Paraná (1.877,39 m), e faz a fama de aventureiros e montanhistas.

Porém, por causa das chuvas intensas do final de janeiro, a orientação é que os visitantes façam as trilhas do Pico Itapiroca (5,5 km) e Caratuva (5 km), e evitem subir nos picos mais extensos. Para quem pretende subir no alto do Paraná, será necessário assinar um termo de conhecimento de risco antes de ir para a trilha de acesso.

Para chegar, basta acessar a BR-116 e, passando pelo Posto do Tio Doca, entrar à direita na Ponte do Rio Tucum, seguindo por 6 km, passando pela Fazenda Pico Paraná e Fazenda Rio das Pedras, até a base do IAT no final da estrada. O parque funciona todos os dias, com portaria 24 horas.

PARANAGUÁ – Visitar o Aquário de Paranaguá é uma boa oportunidade de apresentar a fauna marítima para a criançada. Os visitantes podem conhecer melhor sobre a vida de peixes, tartarugas e raias, entre outras espécies.

Paralelamente, está à disposição a exposição “Mergulhando no Clima do Litoral”, organizada pelo IAT, sobre a beleza e a importância da biodiversidade marítima e os esforços para sua proteção. Ou seja, uma aula de educação ambiental. A mostra vai até 16 de fevereiro de 2024.

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O aquário funciona das 9h às 18h, todos os dias da semana. Fica na Rua João Régis, no Centro Histórico de Paranaguá. Os ingressos custam R$ 28. Crianças de 5 a 12 anos, estudantes, pessoas com mais dede 60 anos e moradores de Paranaguá (é necessário apresentar o comprovante) pagam R$ 14.

Também em Paranaguá, outra opção é o Parque Estadual do Palmito. A Unidade de Conservação de Proteção Integral foi criada em 1998 com o objetivo de garantir a conservação de uma parcela da floresta de Mata Atlântica por meio da inserção da silvicultura do palmito-juçara (Euterpe edulis) e do palmito-pupunha (Bactris gasipaes). A medida busca diminuir a exploração ilegal e predatória do palmito nativo, garantindo a sustentabilidade da espécie.

São três trilhas que compõem o parque: Trilha do Jacu, com aproximadamente 6,5 km; a Trilha Neuton, com 13 km, e a Trilha interpretativa, de 1,6 km. No passeio pode-se observar várias espécies de árvores de grande porte, além do palmito, como o jerivá (Syagrus romanzoffiana), guanandi (Calophillum brasiliense), cupiúva (Tapirira guianensis) e figueira (Ficus sp), entre outros.

Para chegar até o complexo, os visitantes devem seguir no GPS a seguinte coordenada: 25°35’35.6″S 48°33’34.7″W. Pela BR-277, é indicado acessar a PR-407 (estrada das praias) e seguir em direção ao balneário Praia de Leste. Para quem está em Matinhos e Pontal do Paraná, via PR-412, é preciso acessar a PR-407 e seguir em direção à Paranaguá.

O horário de funcionamento é das 8h às 17h. Para a agendamento prévio, é só entrar em contato pelo número (41) 3424-5016.

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MORRETES – O Parque Estadual Pico do Marumbi está localizado em Morretes e em dezembro de 2023 retornou com as atividades de camping. Possui 8,7 mil hectares de história e conservação ambiental.

As reservas para acampar na Unidade de Conservação devem ser feitas com, pelo menos, sete dias de antecedência por meio do telefone (41) 9-9554-3988 (WhatsApp). O valor é de R$ 20 por dia e por campista. O pagamento só é feito após a confirmação da abertura da vaga pelo IAT, via aplicativo de mensagens. Idosos têm direito à meia-entrada. Crianças até 12 anos acompanhadas dos pais estão isentas.

Como atrações, o Pico do Marumbi possui a antiga Ferrovia Paranaguá-Curitiba, com as estações do Marumbi e Engenheiro Lange; a cachoeira Salto dos Macacos; o Caminho do Itupava; e o Conjunto do Marumbi, formado por diversos picos que superam mil metros de altitude e dão nome ao parque. Há também a cachoeira Salto dos Macacos.

Para chegar, basta seguir pela BR-116 e entrar na Estrada da Graciosa, seguindo até o vilarejo de Porto de Cima. Os oito quilômetros restantes, até a Estação do Marumbi, devem ser percorridos a pé, de bicicleta ou de carro com tração 4×4. Contato: (41) 3432-0019.

Para entrar no Parque Estadual Pico do Marumbi é obrigatória a assinatura do termo de conhecimento de risco  que deve ser entregue na portaria do complexo ao chegar no local. Horário de funcionamento: das 8h às 17h.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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