11 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

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    Unioeste apresenta projeto de estudo de trator elétrico no Show Rural

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    A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) apresenta projetos de suas cinco unidades no Show Rural 2024. Dentre eles se destaca o projeto de transformação de um transportador agrícola, tipo “trator”, originalmente construído com motor a combustão, em um equipamento com motorização elétrica, em parceria com a empresa Moldemaq, de Jaraguá do Sul. O trabalho fez parte do projeto de pós-doutorado do acadêmico Felix Augusto Pazuch, aluno do programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia na Agricultura.

    A equipe de pesquisadores (professores e alunos) tem desenvolvido esse projeto dentro do Laboratório de Máquinas Agrícolas, Tratores e Motores e do Laboratório de Tecnologias Sustentáveis.

    O transportador utilizado foi o TM 2200R, com tração nas quatro rodas, sistema de direção por chassi articulado, originalmente equipado com motor diesel, de quatro cilindros, com aspiração natural e potência nominal de 22,2 cv.

    “Esse transportador que está sendo desenvolvido terá uma autonomia de 100 km e toda a parte de propulsão é elétrica, sem combustão, ele não será hibrido, mas sim 100% elétrico. Uma curiosidade desse modelo é que a Moldemac decidiu manter câmbio de marchas, então é um veículo elétrico que vai ter a possibilidade de trocar as marchas. Essa opção da empresa permite uma maior opção de torque durante as operações”, afirma o pós-graduando.

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    O projeto conta com o apoio da Moldemaq, que já desenvolve toda a parte estrutural e em parceria com a Unioeste agora desenvolve a parte elétrica e eletrônica do projeto. 

    Segundo um dos pesquisadores do projeto, o professor Flávio Gurgaz, a transformação do trator ajuda a nova geração acadêmica a entender o comportamento de uma máquina agrícola com a nova tecnologia. “Queríamos estudar o comportamento do sistema elétrico, das baterias, dos controladores de carga da bateria e do próprio motor elétrico e como esses dispositivos se comportariam em uma máquina que tem alta demanda de força e uma baixa velocidade de deslocamento”, explica.

    “Essa é a grande diferença quando se trata de operações agrícolas, diferente de veículos em estradas com velocidade maior e torque menor, diferente do trator que precisa de um torque elevado”, complementa

    “Estudamos o comportamento desse transportador elétrico na motorização original do combustível fóssil para entender toda a característica de força, potência e desempenho desse motor e dessa motorização que vai nele originalmente e buscamos entender quais são as semelhanças e diferenças da direção a combustão e a direção elétrica”, explica o também professor Reginaldo Ferreira Santos.

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    “Saímos da idade da pedra e hoje estamos na idade da inteligência artificial. A energia é um dos elementos principais para o bem-estar da humanidade, entretanto, ainda é proveniente de combustível fóssil, que em sua queima gera gases do efeito estufa e como consequência desastres ambientais. Uma das alternativas para o planeta está no uso de energia renováveis”, complementa.

    Segundo eles, nessa pesquisa tanto professores como acadêmicos e profissionais vão se capacitar ainda mais para trabalhar nesse mercado, tanto em veículos urbanos, máquinas agrícolas e ainda outros projetos que incluam a mobilidade elétrica, desde o projeto, execução, conversão de motores e manutenção.

    Fonte: Governo PR

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    Humai-UEPG realiza cirurgia neurológica inédita em bebê de apenas sete meses

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    O Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, no final de março, um procedimento cirúrgico neurológico inédito na história do hospital em um bebê de sete meses. Ele foi feito pelos médicos Fábio Viegas, chefe da neurocirurgia no Humai, e Guilherme Machado, neurocirurgião responsável pelo procedimento. Segundo eles, o procedimento realizado foi uma terceiroventriculostomia ou endoscopia cerebral. É um tratamento para uma hidrocefalia (aumento de água na região da cabeça).

    “Desde o nascimento, o paciente sofria com algumas válvulas que não funcionavam adequadamente. Isso porque havia várias septações (obstruções) entre os ventrículos, onde fica o líquido do cérebro, o que impedia a comunicação entre eles. Em teoria, seria necessário um cateter para cada obstrução, o que tornaria o procedimento inviável, devido às várias perfurações e aumento na chance de infecção. Com a endoscopia, foi possível realizar a liberação de várias cavidades e a drenagem do líquido em excesso”, disse Viegas.

    Esse procedimento de alta complexidade foi possível graças à parceria com uma empresa de materiais médicos e o Centro Cirúrgico do HU, que cedeu uma torre de vídeo, que também nunca tinha sido utilizada no Humai. Essa união de esforços começou quando o neurocirurgião Guilherme Machado comunicou a necessidade da cirurgia e também os instrumentos que precisariam ser utilizados. 

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    “O trabalho de toda a equipe de neurocirurgia e do centro cirúrgico do Humai devem ser exaltados, já que providenciaram tudo para que isso fosse possível em Ponta Grossa sem a necessidade de transferir o paciente para um centro de referência em Curitiba”, disse Machado. Foram duas horas de cirurgia e tudo correu dentro do esperado, com recuperação e pós-operatório imediato na UTI.

    Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Humai, Danielle Ritter Kwiatkoski, essa cirurgia reforça o potencial da unidade médica. “Os profissionais de saúde convivem diariamente com uma linha tênue entre salvar vidas e perder vidas. Mas quando o resultado é positivo, a sensação de dever cumprido é emocionante”, afirma. “Ao término da cirurgia, quando ele extubou e o ouvimos acordar chorando, foi uma grande sensação de dever cumprido e um misto de alegria e emoção tomou conta de toda equipe”.

    Além dos médicos Fábio Viegas, Guilherme Machado e Marcio Hyeda; dos enfermeiros Edson Carneiro e Danielle Ritter Kwiatkoski; participaram da cirurgia as instrumentadoras Vanessa e Marize; as circulantes Edina Lemes e Verônica Rodrigues; e a residente em Neonatologia Amanda França.

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    Fonte: Governo PR

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