22 de Abril de 2025
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    Ampliação e modernização: Copel investe R$ 442 milhões no Centro-Sul do Estado em 2024

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    A Copel iniciou a execução de um amplo pacote de investimentos na região Centro-Sul do Paraná. Até o final do ano, a companhia vai destinar R$ 442 milhões à ampliação e modernização de subestações, linhas e redes e no desenvolvimento dos seus principais programas de melhorias. O montante integra os mais de R$ 2 bilhões que serão aplicados em obras de distribuição de energia em todo o Paraná ao longo de 2024 e vão reforçar a infraestrutura elétrica, além de contribuir para aumentar a qualidade do fornecimento de energia à população.

    Uma parcela de R$ 117,9 milhões será direcionada a obras de alta tensão, que englobam a ampliação e modernização de subestações e linhas de distribuição. Um dos destaques é a fase final das obras para adicionar ao sistema a subestação Léa Martins, recém-construída em Ponta Grossa (Campos Gerais).

    A companhia está instalando uma nova linha que vai conectar a unidade à subestação Sabará. São R$ 11 milhões destinados à nova linha e R$ 50 milhões ao empreendimento como um todo, o que inclui a própria subestação e outros trechos de linhas já concluídos.

    Em Piraí do Sul (Campos Gerais) seguem as obras de construção da subestação homônima, que também vai operar em 138 mil volts. Com previsão para ser energizada no início de 2025, ela vai somar R$ 44,6 milhões em investimentos.

    As melhorias na alta tensão, que ajudam a atender as demandas crescentes da região, também vão beneficiar a população de outros municípios. Em Prudentópolis, a Copel vai destinar R$ 15,8 milhões à ampliação da subestação que opera em 138 mil volts e leva o mesmo nome do município.

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    Em Imbituva, a unidade (138 mil volts), também homônima, ganhará R$ 23 milhões em obras de modernização. Ainda em 2024, a Copel vai aplicar R$ 1,5 milhão em melhoria na subestação de Cruz Machado (34,5 mil volts). Além desses empreendimentos, serão destinados mais R$ 36,4 milhões a obras menores em diversas subestações.

    “Novas subestações e linhas contribuem para aumentar a capacidade de distribuição de energia aos centros de consumo. Elas são especialmente importantes em grandes centros urbanos, onde há uma demanda maior”, diz Edison Ribeiro da Silva, superintendente de Engenharia de Expansão da Copel.

    Ele explica que, com novas unidades, é possível formar um anel elétrico, um conjunto de subestações ligadas em rede que funcionam como reforço umas das outras. “Isso significa que, se uma unidade apresenta um problema, uma das outras poderá atuar para que a energia seja distribuída por outras fontes, mantendo o fornecimento de energia à população”, completa.

    PARANÁ TRIFÁSICO – Outros R$ 268,8 milhões serão direcionados para obras de média e baixa tensão, englobando a instalação de novas redes, modernização de equipamentos, substituição de transformadores e o atendimento às solicitações específicas dos clientes. Deste valor, R$ 141,3 milhões serão empregados em obras do Paraná Trifásico na região.

    Com o programa, a Copel está ampliando e modernizando a infraestrutura elétrica no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos.

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    Pela iniciativa, a companhia já construiu 3,6 mil quilômetros de redes trifaseadas no Centro-Sul. Em todo o Paraná, 15,3 mil quilômetros já foram entregues. Entre os municípios beneficiados na região, destacam-se Prudentópolis, com 213 quilômetros concluídos; Ponta Grossa (Campos Gerais), com 204 km; Reserva (201 km); Palmeira (193 km) e Ortigueira (187 km), ambas nos Campos Gerais.

    REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – Outros R$ 55,3 milhões serão investidos no Rede Elétrica Inteligente, maior programa de smart grids do Brasil. A iniciativa, que já instalou 660 mil medidores inteligentes em todo o Paraná, começou a ser implementada em municípios do Sudoeste do Estado, seguiu para a Região Metropolitana de Curitiba e, no final de 2023, chegou à Região Centro-Sul. Atualmente, a companhia está instalando os novos medidores em Ponta Grossa, Irati, Prudentópolis, São Mateus do Sul e Rio Azul.

    A modernização dos medidores é acompanhada por investimentos em automação na rede da distribuidora, formando um conjunto que permite ao cliente acompanhar o consumo em tempo real, além de agilizar o atendimento – tanto para pedidos rotineiros, como a ligação e religação de energia, quanto nos casos de desligamentos ocorridos após um temporal, por exemplo.

    Os novos dispositivos tornam automática a leitura do consumo, informam diretamente o centro de controle da Copel sobre falhas de energia e permitem comandos remotos para restabelecer o fornecimento de energia em caso de desligamentos, otimizando a administração dos serviços de eletricidade.

    Fonte: Governo PR

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    Pistas de concreto: a escolha ambientalmente correta das rodovias do Paraná

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    Maior durabilidade e segurança, menos emissão de CO2 com redução na média das temperaturas urbanas, alto potencial de reciclagem e garantia do bem-estar animal. Esses são alguns dos benefícios ambientais do programa de pavimentação de rodovias em concreto em execução pelo Governo do Paraná. Ao todo, são 13 diferentes trechos que somam cerca de 340 quilômetros entre projetos concluídos, em execução ou planejados, com investimento superior a R$ 1 bilhão.

    Entre as estradas que foram pavimentadas por meio da concretagem, destaque para a PRC-280, que liga o Oeste e o Sudoeste do Estado, e a fase inicial da Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, ambas já concluídas. Outros exemplos em andamento são o Corredor Metropolitano de Curitiba e as ligações entre Guarapuava e Turvo e entre Matinhos e Pontal do Paraná.

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    Coordenadora do setor de Licenciamento e Empreendimentos Viários do Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Zilda Romanovski explica que a substituição da manta asfáltica por concreto otimiza a relação entre o meio ambiente e a urbanização. Cita, como exemplo, o impacto direto no clima. Segundo ela, a temperatura média de construções em asfalto gira em torno de 46ºC, reduzindo cerca de 10ºC nas intervenções em concreto.

    “A claridade do concreto reflete mais luz solar, ao contrário do asfalto, que a retém. Isso faz com que a temperatura de uma pista em concreto, por exemplo, fique na casa dos 36ºC, ou seja, consideravelmente mais baixa do que os pisos em asfalto”, afirma a coordenadora. “Vale lembrar que a redução das temperaturas médias é um dos grandes objetivos do Paraná em tempos de mudanças climáticas. Por isso a utilização do concreto nas rodovias nos coloca vários passos à frente nessa caminhada pelo bem-estar ambiental”, complementa Zilda.

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    Essa diminuição é essencial para combater o fenômeno chamado “ilhas de calor”, concentrado em centros urbanos. “Com o resfriamento das vias o consumo de energia diminui, os riscos de incêndios florestais caem e a qualidade de vida da população melhora. Além disso, os animais silvestres que caminham pelas rodovias têm mais segurança e menos riscos de sofrer queimaduras”, diz a técnica.

    Chefe do escritório regional do IAT em Toledo, Volnei Bisognin ressalta que o projeto está em sintonia direta com as diretrizes ambientais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). “O Brasil tem metas ousadas para a redução do CO₂, estabelecidas nos acordos da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) de 2024. E, mais uma vez, o Paraná sai na frente ao priorizar o concreto em ligações rodoviárias importantes do Estado”, destaca ele.

    “Ao contrário da massa asfáltica, o concreto não leva petróleo, que é um dos responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa, na sua composição. Assim, ecologicamente e economicamente, o concreto tem muito mais vantagens”, acrescenta Bisognin.

    O diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Fernando Furiatti, afirma que a vantagem ambiental do piso de concreto é confirmado por um estudo elaborado pela autarquia. “Realizamos um estudo em parceria com a Votorantim, utilizando a PRC-280 entre Palmas e o Trevo Horizonta, em General Carneiro, com análise dos dados pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV, levando em consideração desde a extração da matéria-prima até a manutenção da pista, anos após sua conclusão, que comprovou a vantagem do pavimento rígido quanto às emissões de CO₂”, aponta. “A obra de restauração em concreto da PRC-280 utilizando a técnica whitetopping é pioneira no Paraná, combinando inovação e sustentabilidade. Além do conforto e segurança proporcionado pelo pavimento rígido de concreto, ao longo de sua vida útil ele resulta em uma emissão menor de gás carbônico em relação ao pavimento asfáltico”, conclui.

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    MAIS BENEFÍCIOS – Os benefícios, porém, vão além. A instalação otimizada e a produção do concreto consomem menos recursos não-renováveis que o asfalto. Além disso, ao não levar petróleo na combinação, reduz significativamente a emissão de gás carbônico, impactando na melhoria da qualidade de vida da população.

    Já na parte da instalação, o concreto também requer uma escavação mínima, diminuindo os custos de movimentação do solo e a produção de resíduos. Além disso, uma grande vantagem desse tipo de pavimento é que é possível reciclar o concreto.

    Um dos métodos da instalação é o chamado whitetopping, que consiste na aplicação de uma grossa camada de concreto por cima de uma manta asfáltica já existente. Essa técnica barateia a obra, além de torná-la ainda mais rápida e prática. O trecho entre General Carneiro e Palmas foi o primeiro do Paraná a ser revitalizado por meio da tecnologia, em março de 2023.

    Lista de obras em concreto:

    – Três lotes da revitalização da PRC-280 (General Carneiro a Pato Branco)

    – Revitalização da ligação entre Goioerê e Quarto Centenário

    – Duplicação do Contorno Oeste de Cascavel

    – Duplicação da ligação entre Guarapuava e Turvo (três lotes)

    – Duplicação da ligação entre Matinhos e Pontal do Paraná

    – Pavimentação da ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais

    – Revitalização da PR-151, entre Ponta Grossa e Palmeira

    – Corredor Metropolitano da Capital – Novo Contorno Sul de Curitiba.

    Fonte: Governo PR

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