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Colheita da soja 2023/24 atinge 15,7%

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A colheita da safra de soja 2023/24 no Brasil mostra um progresso significativo, atingindo 15,7% da área total projetada, conforme informações da consultoria Safras & Mercado até a última sexta-feira (02.02).

Este avanço representa um aumento em relação à semana anterior, que registrou um índice de 9%. Quando comparados com o mesmo período do ano passado, onde a colheita estava em 7,8%, e a média dos últimos cinco anos, de 10,4%, os números atuais indicam um desenvolvimento mais rápido nas atividades de colheita.

Dentre os estados, Mato Grosso lidera com a maior porcentagem de área colhida, alcançando 39%, um valor substancialmente acima da média histórica de 28% para o período.

No Paraná, a colheita avançou para 22%, mais que dobrando a média de 9,8% habitualmente esperada. Em Goiás, o progresso também é notável, com 12% da área colhida, o que representa mais do que o dobro da média de 5,8%.

Mato Grosso do Sul e São Paulo também reportam avanços significativos, com a colheita em 8% e 10%, respectivamente, ambos acima de suas médias históricas. Minas Gerais segue um ritmo mais moderado, com 3% da colheita concluída, o que está alinhado com a média para o estado.

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Este cenário reflete uma temporada de colheita mais eficiente em comparação com anos anteriores, destacando uma tendência positiva para a produção de soja no Brasil.

Os dados atuais sugerem um potencial aumento na disponibilidade do produto, o que pode ter implicações no mercado interno e externo, dada a importância da soja brasileira no comércio global de commodities agrícolas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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